Como foi o XVIII Congresso de Batalha Espiritual


Por: Neuza Itioka em 10/08/2010

Alguns de nós pressentíamos que este congresso poderia ser um divisor de águas. Não poderia ser apenas mais um congresso para dar trabalho e cansar um povo que vem de várias partes do Brasil, com fome e sede de Deus. Ser um divisor de águas dependerá de como daremos continuidade ao que Deus começou a fazer e operar.

Na realidade, os últimos congressos foram muito abençoados e cumpriram o seu papel fundamental de animar, exortar, consolar e orientar. Deus falou por meio deles à nação brasileira.

Mas, esse congresso envolveria algo muito especial: teria que desafiar a igreja para um posicionamento quanto ao destino da nossa nação.

O povo teria que ser despertado e preparado para a guerra que está chegando. Enfrentaremos momentos difíceis como igreja. Por isso, esse congresso foi de confronto e convocação para uma ação conjunta da igreja que buscou em arrependimento a face do Senhor. A intercessão teria que subir para o trono de Deus, os altares ao Senhor em adoração teriam que ser estabelecidos.

Dr. Don Linch falou sobre a Paixão da igreja, da noiva que atrai glória de Deus. Chamou os varões a assumirem os ministérios proféticos de intercessão, desenvolvendo todas as expressões proféticas da adoração e da dança; exercer o seu sacerdócio real; a necessidade da igreja brasileira passar por uma restauração, renunciando a rejeição, a inferioridade e aceitando plenamente a sua missão não só dentro da nossa nação, mas também para o mundo.

Os preletores desafiaram a igreja a confrontar os principados que estão em derredor para tentar enganá-la; os sinais nos céus e na terra, sinais que antecedem a volta de Jesus; substituir a nossa mentalidade grega com a bíblica e entender melhor o que significa Israel, o relógio de Deus; como confrontar a cultura da morte no Brasil: aborto, perversão sexual, pedofilia, homossexualidade; o renovo no Espírito Santo na guerra - santidade e poder; confrontar a corrupção do sacerdócio e o desafio da igreja diante de uma nação a ponto de ser roubada; o arrebatamento da noiva que vive no sobrenatural.

Os atos proféticos, quebrando os quatro vasos de barro, representando: a cultura de morte; a ameaça da instalação do comunismo e marxismo na nação; a tentativa das feitiçarias africanas se reinstalarem; a invasão de Islamismo - nos deram a certeza que é isto mesmo que deveria ser realizado. Pois é isto que queremos ver acontecer, a quebra destas ações malignas.

Desde o primeiro dia, a nova sede da Bola de Neve Church (antiga casa de shows Olympia) esteve lotada. De dia, os cultos receberam cerca de 2000 pessoas e, à noite, havia em torno de 4000.

Sim, oramos e trabalhamos para atrair a glória de Deus. Os pastores da Bola de Neve, especialmente, aqueles encarregados da intercessão, haviam preparado o local, re-consagrando o salão ao Senhor, já que no passado havia corrompido milhares de jovens e os conduziu ao inferno.

Os intercessores do Bola oraram durante 30 dias, em jejum. Todos os dias havia um grupo intercedendo pelo congresso. A remissão do salão havia sido feita com muito arrependimento pelos pecados; quebra de maldição e limpeza em sua profundidade.

Eu senti dores de parto. Senti o peso e a luta que havia nos ares. As orações da madrugada foram atendidas por Deus. Sei que muitos intercederam e oraram, fielmente, para que a perfeita vontade de Deus se concretizasse. Para quem vem organizando desde 1992 esse tipo de congresso, esse tinha um peso maior.

Deus usou esses homens e mulheres para falar à nação. Teremos de entrar em uma temporada de arrependimento pelo país: Perdemos o Brasil ou vamos ganhá-lo para transformá-lo em um lugar onde a sua presença é sentida, verificada, confirmada em diversos níveis da sociedade e onde a glória de Deus possa ser abundantemente experimentada.

O arrependimento tem que começar pela liderança. Tem que começar por nós, por mim!

Eu creio no arrependimento por identificação. Nós podemos nos identificar com aqueles que estão sendo enganados e vendendo o país aos grupos marxistas.

Vamos nos arrepender por aqueles que se corromperam. Vamos pedir perdão pela venda dos votos das ovelhas. Multidões estão sendo enganadas para votar em uma determinada pessoa.

Como igreja, estamos divididos. O Espírito Santo não está sendo ouvido como deveria. Os interesses próprios, as vantagens pessoais e denominacionais estão determinando o comportamento do povo de Deus.

Não somos melhores do que ninguém. Somos atalaias e Deus nos deixou a incumbência de falar do iminente perigo. Vamos tocar a trombeta como forma de prevenção do pior.

Contudo, diante de tudo isso, ainda dizemos que o Senhor Reina na nossa terra.

"Dizei entre as nações: Reina o Senhor. Ele firmou o mundo para que não se abale e julga os povos com equidade. Alegrem-se os céus, e a terra exulte; ruja o mar e a sua plenitude. Folgue o campo e tudo o que nele há; regozijem-se todas as árvores do bosque, na presença do Senhor, porque vem, vem julgar a terra; Julgará o mundo com justiça e os povos, consoante a sua fidelidade" (Salmos 96:10-13).

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