SATANISMO - HELENA BLAVATSKY - PARTE 4

Helena Blavatsky

Obsevação Importante: Vale lembrar que este texto não foi escrito sob a ótica cristã; portanto use-o com cautela.


Helena Patrovna Hahn Fadéef nasceu em de Ekaterinoslav, Rússia, em 1831 e faleceu em 1891. Era teósofa e escritora. Filha do coronel Pedro Hahn, da família nobre germânica Macklenburg e de Helena Fadéef Princesa Dolgorouki da nobreza imperial Russa.

Se mostrava uma mulher independente desde a sua infância. Onde também se destacava sua inteligência e sua extraordinária capacidade psíquica. Teve uma educação completa, era pianista, possuía habilidade lingüista e literária que era característica de sua família. Esteve na França e Inglaterra em 1845 e em 1848; aos 17 anos casou-se com o general Nicephore V. Blavatsky, 51 anos, governador de Etivã. 

Mas o casamento durou poucos meses, ela fugiu de casa. Pouco depois, com a ajuda de seu pai, viajou para Constantinopla, Ásia Menor, pelo tempo necessário para que a separação matrimonial se torna-se legal. No Egito, conheceu um mestre copta, que a iniciou nas ciências ocultas. Em Londres, em 1851, reunida com o seu pai, recebeu a missão de um mestre hindo, de fundar uma sociedade espiritualista de grande transcendência. A partir dai ela começou então seus anos de peregrinação e aventuras sempre contando com a ajuda de seu pai e herança de uma tia. Neste tempo ela aprendeu a controlar e desenvolver suas forças psíquicas através de inúmeras experiências extraordinárias.

Em 1851, fez sua primeira viagem de circunavegação; passou por Canadá, Estados Unidos (N. Orleans, Texas), México, Peru (Callao), Índia (Bombaim), Ceilão e Nepal. Tentou entrar no Tibete, mas sua tentativa foi frustrada. Conheceu também as colônias holandesas (Java, Bornéu) e Singapura. Em 1853, iniciou sua segunda volta ao mundo, que terminaria em 1858. Passou por Inglaterra (Londres), EUA (Chicago, São Francisco, onde permaneceu dois anos), Japão (Yokohama), Índia (Caucutá) e novamente tentou visitar o Tibete; depois Alemanha e França.

O período de 1858 até 1867 foi um dos mais obscuros de sua vida. Residiu com a família no Cáucaso e na Ucrânia. Em 1863 foi à Itália e provavelmente durante 1863 e 1864 viajou através da depressão caspiana do Ural e o Embal, região dos lagos Kirguises do Aral e o Turnir e Balkach. Finalmente conheceu o Tibete, onde permaneceu um certo tempo com mestres tibetanos que lhe deram sua iniciação. Depois foi para o Cairo, Palestina e Grécia, onde foi ferida ao lado de Garibald na batalha de Mentana, em 1867. Em seguida viajou para a Rússia (Odessa) e França (Paris), onde pela primeira vez tentou fundar uma sociedade ocultista, em 1872.

Do ano de 1872 a 1879, viajou para Nova York, onde conheceu o movimento espírita (Irmão Eddy) onde tentou explicar os fenômenos paranormais e seu ponto de vista ocultista.
Em 17 de novembro de 1875, depois de muitos fracassos e um grande período de preparação, fundou com o coronel Henry S. Olcott e outros amigos a Sociedade Teosófica (The Theosophical Society).

Do ano de 1879 ao ano de 1885, viajou à Índia com o coronel Olcott. Estabeleceu os primeiros fundamentos sólidos de seu trabalho em Bombaim e Adyar. Sofreu ataques da Society For Psychical Research de Londres, do casal Coulomb e das missões Anglicanas de Bombaim e Madras.

Apartir de 1887, passou a residir em Londres. Este período é o mais "brilhante" de sua vida. Helena recebeu ajuda a inspiração de seus mestres Koot Hoomi, que era seu principal mentor, e Morrya, ambos inspiradores da Sociedade Teosófica, e de Hilarion, para inspiração de seus textos narrativos. Seus mestres a chamavam de Upasika. Na Rússia era conhecida pelo seu pseudônimo literário, Radha Bai.

O senhor Cyril Scott a considerava uma reencarnação de Paracelso. Hoje ela é muito conhecida pelo nome Helena Petrovna Blavatsky.


Continua...

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