A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados avalia a legalidade do Projeto de Lei Nº 72.323 jocosamente apelidado pelos deputados de “Lei do ‘Passe’ Livre” que dispõe sobre a obrigatoriedade das escolas ensinarem sobre as religiões de matrizes afro-brasileiras.
A Federação Umbandista Brasileira questiona o fato do Ensino Religioso nas escolas do Brasil ser exclusivamente dominado pelo cristianismo católico ou luterano.
O deputado federal e babalorixá Gilsinho Untado questiona o fato de até o Halloween ser celebrado nas escolas e nunca reservarem uma aula sequer para celebrar a entidade de um caboclo da umbanda. Para Gilsinho “todo mundo já fez uma simpatia pra trazer de volta um amor, ou conseguir um emprego. No Brasil todo mundo é meio macumbeiro”.
A Mãe de Santo Edileuza Cigana em entrevista se emociona ao dizer que “o dia que os pais de alunos conhecerem a alegria que é ver um filho incorporando uma entidade, eles vão compreender a beleza dos rituais afro-brasileiros”.
A Liga das Senhoras Evangélicas do Amapá apresentou a primeira representação contra o projeto de lei acusando o deputado Gilsinho Untado de ser um propagador da mensagem de Lúcifer. Segundo Édina Maria dos Santos, presidente da Liga, “a macumba é coisa do inimigo. Levar isso pras escolas é dar diploma pro capeta”.
O projeto recebeu parecer favorável em primeira instância, e os umbandistas agora torcem para que todos seus ‘trabalhos’ não tenham sido em vão.
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