O ESPORTE DE ROMA ESTÁ DE VOLTA - MMA/UFC

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Em seu blog, o jornalista Milton Neves escreveu, referindo-se ao grande evento de MMA, o UFC Rio, realizado no último fim de semana, no Rio de Janeiro: “Os gladiadores de Roma voltaram? Naquela época escravos como Spartacus lutavam na marra e morriam como bois nas touradas espanholas. E as multidões antigamente também não adoravam ver
leão comendo Cristão? Hoje multidões no ginásio e milhões pela TV entram em êxtase aplaudindo o mais violento NãO esporte já inventado pelo homem. Rugby, futebol americano e hóquei no gelo parecem curling ou dança de quadrilha perto desse terrível MMA. E quem o defende diz que é ‘uma variação do boxe’! Ora, o boxe é a nobre arte com regras ‘milenares’ com o árbitro protegendo o nocauteado com sua contagem até 10. No NãO esporte MMA a selvageria só para quando um arranca pedaço do outro”.
  • Ciro
é claro que os praticantes e apreciadores do MMA - Mixed Martial Arts (artes marciais mistas) -, inclusive evangélicos, ficaram enfurecidos com a opinião do polêmico Milton Neves a respeito do UFC (Ultimate Fighting Championship). Já os que não gostam desse esporte (esporte?) aplaudiram o aludido cronista esportivo. Quem está com a razão? Deve o cristão apreciar ou praticar esportes violentos? O MMA é mesmo violento só porque há derramamento de sangue? A Bíblia diz alguma coisa sobre o assunto?

Os esportes existem desde os primórdios. E a Bíblia Sagrada, de modo geral, não apresenta nenhuma censura à sua prática. Nas relações de pecados do Novo Testamento nada há contra a esportividade. Pelo contrário, o apóstolo Paulo toma o atletismo como exemplo, ao falar do nosso trabalho para o Senhor: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis” (1 Co 9.24). Se o esporte, em si, fosse pecaminoso, Paulo jamais o tomaria como analogia de nossa carreira.

Pode o Cristão praticar qualquer tipo de esporte? A despeito de a nossa prioridade ser a santificação do “homem interior” (2 Co 4.16), formado por espírito e alma (1 Ts 5.23), devemos valorizar o corpo e cuidar dele: “o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa” (1 Tm 4.8). Segue-se que a prática do esporte, de modo geral, não é pecaminosa, ainda que secundária, em relação à piedade (ou “exercício espiritual”).

Entretanto, embora o Cristianismo não seja legalista, não podemos ignorar passagens como 1 Coríntios 6.12 e 1 Tessalonicenses 5.22, as quais nos ensinam que mesmo as coisas lícitas e não-pecaminosas podem ser inconvenientes para o Cristão, como uma modalidade de esporte que priorize a violência, por exemplo.

Alguém poderá argumentar: “Que bobagem! O MMA é um esporte como qualquer outro. Envolve treinamento, preparo físico, respeito ao adversário, etc.” Ora, a violência das lutas deve ser ignorada? Os defensores do MMA afirmam que os atletas estão preparados para sofrer os golpes. Além disso, dizem que existe fair play (jogo limpo) entre eles. Prova disso que os lutadores se abraçam depois de cada combate.
Bem, as imagens, às vezes, falam melhor que milhares de palavras. Vi, no YouTube, vários vídeos das lutas do UFC Rio antes de escrever este artigo. Observei que todos os lutadores que venceram por nocaute socaram seus oponentes sem nenhuma piedade, mesmo depois de eles estarem caídos e grogues. Veja o caso do lutador brasileiro Shogun, que desferiu várias “marretadas” contra a cabeça do adversário.

Que esporte é esse? Será que uma pessoa caída, sem poder de reação, que sequer consegue se defender, precisa ser socada na cabeça com tanta força? A impressão que tive, ao ver o vídeo abaixo (principalmente a parte final, em câmera lenta), foi a de que o lutador bateria no seu oponente sem parar até a morte, caso não houvesse interrupção do combate. Note que o árbitro demorou a intervir, permitindo que o lutador derrotado levasse pelos menos umas quatro pancadas desnecessárias, visto que já estava completamente grogue e sem reação.

Em seu blog, o jornalista Milton Neves escreveu, referindo-se ao grande evento de MMA, o UFC Rio, realizado no último fim de semana, no Rio de Janeiro: “Os gladiadores de Roma voltaram? Naquela época escravos como Spartacus lutavam na marra e morriam como bois nas touradas espanholas. E as multidões antigamente também não adoravam ver leão comendo cristão? Hoje multidões no ginásio e milhões pela TV entram em êxtase aplaudindo o mais violento NãO esporte já inventado pelo homem. Rugby, futebol americano e hóquei no gelo parecem curling ou dança de quadrilha perto desse terrível MMA. E quem o defende diz que é ‘uma variação do boxe’! Ora, o boxe é a nobre arte com regras ‘milenares’ com o árbitro protegendo o nocauteado com sua contagem até 10. No NãO esporte MMA a selvageria só para quando um arranca pedaço do outro”.

é claro que os praticantes e apreciadores do MMA - Mixed Martial Arts (artes marciais mistas) -, inclusive evangélicos, ficaram enfurecidos com a opinião do polêmico Milton Neves a respeito do UFC (Ultimate Fighting Championship). Já os que não gostam desse esporte (esporte?) aplaudiram o aludido cronista esportivo. Quem está com a razão? Deve o cristão apreciar ou praticar esportes violentos? O MMA é mesmo violento só porque há derramamento de sangue? A Bíblia diz alguma coisa sobre o assunto?

Os esportes existem desde os primórdios. E a Bíblia Sagrada, de modo geral, não apresenta nenhuma censura à sua prática. Nas relações de pecados do Novo Testamento nada há contra a esportividade. Pelo contrário, o apóstolo Paulo toma o atletismo como exemplo, ao falar do nosso trabalho para o Senhor: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis” (1 Co 9.24). Se o esporte, em si, fosse pecaminoso, Paulo jamais o tomaria como analogia de nossa carreira.

Pode o cristão praticar qualquer tipo de esporte? A despeito de a nossa prioridade ser a santificação do “homem interior” (2 Co 4.16), formado por espírito e alma (1 Ts 5.23), devemos valorizar o corpo e cuidar dele: “o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa” (1 Tm 4.8). Segue-se que a prática do esporte, de modo geral, não é pecaminosa, ainda que secundária, em relação à piedade (ou “exercício espiritual”).

Entretanto, embora o cristianismo não seja legalista, não podemos ignorar passagens como 1 Coríntios 6.12 e 1 Tessalonicenses 5.22, as quais nos ensinam que mesmo as coisas lícitas e não-pecaminosas podem ser inconvenientes para o cristão, como uma modalidade de esporte que priorize a violência, por exemplo.

Alguém poderá argumentar: “Que bobagem! O MMA é um esporte como qualquer outro. Envolve treinamento, preparo físico, respeito ao adversário, etc.” Ora, a violência das lutas deve ser ignorada? Os defensores do MMA afirmam que os atletas estão preparados para sofrer os golpes. Além disso, dizem que existe fair play (jogo limpo) entre eles. Prova disso que os lutadores se abraçam depois de cada combate.

Bem, as imagens, às vezes, falam melhor que milhares de palavras. Vi, no YouTube, vários vídeos das lutas do UFC Rio antes de escrever este artigo. Observei que todos os lutadores que venceram por nocaute socaram seus oponentes sem nenhuma piedade, mesmo depois de eles estarem caídos e grogues. Veja o caso do lutador brasileiro Shogun, que desferiu várias “marretadas” contra a cabeça do adversário.

Que esporte é esse? Será que uma pessoa caída, sem poder de reação, que sequer consegue se defender, precisa ser socada na cabeça com tanta força? A impressão que tive, ao ver o vídeo abaixo (principalmente a parte final, em câmera lenta), foi a de que o lutador bateria no seu oponente sem parar até a morte, caso não houvesse interrupção do combate. Note que o árbitro demorou a intervir, permitindo que o lutador derrotado levasse pelos menos umas quatro pancadas desnecessárias, visto que já estava completamente grogue e sem reação.

Vai um exemplo do belo esporte:

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