SOCIEDADES SECRETAS - A MAÇONARIA - PARTE 2

O cristão e a Maçonaria
>> Por Joel Evangelista Bueno, colaborador do website Eucreio.com.

Pode um discípulo de Jesus Cristo ser maçom?
Ao aceitar Jesus Cristo como Salvador e Senhor, único e suficiente, em atendimento ao convite de Deus, passamos a fazer parte da geração eleita, da nação santa e do povo adquirido.
Viver em obediência à Palavra e em santidade de vida anunciando as virtudes daquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz é a postura de quem está em Cristo (Mateus 11. 28 – 30; João 3. 16 - 21. 1 Pedro 2.9). Somente quem está na luz (e Deus é luz) pode conduzir pessoas das trevas para a luz. (1 João 1. 5 – 10). 

Os ímpios não receberam de Deus essa habilitação. (Salmos 50. 16 – 23). O discípulo de Jesus Cristo é uma pessoa comprometida com seu Mestre e sua vida está necessariamente sintonizada com os planos de Deus e em submissão aos seus propósitos. (Mateus 6. 24; 10. 24 – 25). Deus não impõe o seu plano de salvação a ninguém. (Mateus 16. 24 – 27; João 5. 24). O livre-arbítrio concedido por ocasião da criação da humanidade é irrevogável. (Gênesis 4. 7). O homem é um ser livre para organizar-se e crer naquilo e naquele que desejar. 

Pode até criar uma instituição que o aniquile como ser humano ou lhe permita ganhar o mundo todo e perder a sua alma. (Mateus 4. 8 – 10; Mateus 16. 26 – 27; Lucas 12. 19 – 21). O que não se admite é que uma pessoa se declare servo de Jesus Cristo e ao mesmo tempo abandone ou menospreze os princípios estabelecidos por Deus, que a valoriza sobremaneira, e se encaminhe ingênua ou conscientemente para uma instituição humana cujos princípios e origem são antagônicos à Palavra de Deus da qual fazem uso indevido, circunstancial, conveniente e insultuoso.

A maçonaria
Essa instituição humana, maçonaria, em sua liturgia dogmática e fantasiosa para não dizer folclórica busca suprir a sua falta de criatividade espiritual tentando imitar procedimentos e deturpando intenções claramente definidas por Deus o Pai, Filho e Espírito Santo. Ela representa o Enoque de Caim, voltado para os interesses desta terra, com uma visão incerta do futuro em contraposição ao Enoque da descendência de Sete, voltado para tudo o que diz respeito à Deus e à vida eterna. (Gênesis 4.17; 5.6–24). Esses dois homens representam dois paradigmas. 

O Enoque de Caim – uma vida sem Deus; o Enoque de Sete – uma vida com Deus. De forma antecipada a Escritura nos revelou o que aconteceu com o Enoque de Sete que representa os filhos de Deus. O Enoque de Caim se autocondena no que é e faz. A Palavra de Deus tem ensinamento para tudo o que diz respeito à vida terrena e eterna. Seu suprimento é incontestável. Somente em Deus temos o suficiente. (2 Pedro 1.3–4). Desprezar ou ignorar a Palavra não nos isenta das conseqüências da desobediência. A Palavra de Deus é o árbitro, a mediadora entre Deus e os homens. 

Deus se relaciona conosco pela Sua Palavra. Não podemos nos relacionar com Ele sem ela. (Romanos 10.17; Deuteronômio 30.9–10, 14). A voluntariedade determinada na prática do pecado, após o conhecimento da verdade, é sinônimo de decadência; é a tentativa de negar como eficaz o que Deus reservou para nós através de Jesus Cristo; é a rejeição consciente e deliberada da ação do Espírito Santo em nossa vida; é pecado sem perdão. Esse quadro evidencia que a luz da Palavra não penetrou no coração. Pelos frutos se conhece a árvore. O "princípio da árvore" é determinante na revelação de quem é de Deus e de quem não é. 

(Hebreus 10.26–31; Mateus 7.17–23). Se o leitor estiver interessado em conhecer o emaranhado corpo de doutrinas maçônicas comprovará a realidade dos fatos. Uma consulta ao Dicionário de Maçonaria de Joaquim Gervásio de Fiqueiredo, Editora do Pensamento, 4a. edição e à Pequena História da Maçonaria de C.W.Leadbeater, da mesma editora, revelam um pouco desse "poço sem fundo" que é a história, prática e a realidade da maçonaria.


Discípulo de Cristo
Centramos o nosso comentário sobre a conveniência ou não da participação do discípulo de Jesus em organizações que não contribuem para o seu crescimento espiritual e nem o torna melhor cidadão. O que o Evangelho não puder fazer na vida de uma pessoa, nenhuma organização fará, por mais ortodoxa ou liberal que seja. 

O Evangelho é o Poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1.16). Nada melhor para definir a Maçonaria que a citação feita no Dicionário de Maçonaria, p. 231: "É um sistema sacramental que, como todo sacramento, tem um aspecto externo visível, consistente em seu cerimonial, doutrinas e símbolos e outro interno, mental e espiritual, oculto sob as cerimônias, doutrinas e símbolos e acessível só ao maçom que haja aprendido a usar sua imaginação espiritual e seja capaz de apreciar a realidade velada pelo símbolo externo". Wilmshurst, The Meaning of Masonry, p. 21. 

A definição acima revela que a maçonaria adota princípios filosóficos ocultistas e religiosos. Utiliza-se de símbolos e rituais que conferem graças aos participantes. Não é, pois, apenas uma sociedade filantrópica como advogam aqueles que desejam ocultar a verdade. Para os seus adeptos ela é universal e não se limita a qualquer tipo de fronteiras, sejam elas raciais, culturais, filosóficas ou religiosas. É "ecumênica". Coloca-se como a mais alta expressão humana em busca do auto-aperfeiçoamento do homem que depois de manter uma vida digna será conduzido ao Oriente Eterno, lugar, segundo eles, onde Deus os espera na loja celestial. É preciso muita imaginação espiritual e ingenuidade para crer nessa doutrina humana! Deus nos dá o direito até de sermos tolos!
Há muito engano nesses ideais maçônicos. 

A Bíblia é clara ao afirmar que sem Jesus Cristo o homem jamais chegará à presença de Deus (João 14. 6). A salvação pelas obras que eles pregam, contraria o plano divino estabelecido para o homem (Efésios 2.8–9; João 3.36; Apocalipse 22.14–17). O grande arquiteto do universo (da maçonaria) – Gadu - é visto como ser supremo e base de todas as religiões. Seu nome varia de acordo com a crença dos povos. A maçonaria dá-lhe um título pomposo e genérico. O criador do universo, o Senhor Deus, Pai de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, dispensa qualquer título que o homem possa lhe dar porque se basta a si mesmo naquilo que Ele é (João 14.8–11). 

Deus tem personalidade própria! Tem identidade! (Êxodo 3.13–15; Isaías 42.8; 43.13). Mais uma impropriedade: Jesus Cristo é colocado, nos escritos maçônicos, ao lado de outros líderes religiosos que apareceram no mundo. Tentam nivelar o Filho Unigênito de Deus com homens pecadores que através dos seus ensinos tentaram menosprezar e alterar o plano salvífico de Deus para o mundo (João 1.1–4, 14; 1 João 1.1–3). Já sabemos que uma das táticas de Satanás é desprestigiar a pessoa, a obra e os objetivos da vinda de Jesus Cristo. Esquecem-se os maçons que aqueles lideres religiosos foram sepultados e corromperam-se, a exemplo de suas doutrinas. 

Suas mensagens não provocaram mudanças espirituais no homem em relação ao restabelecimento da comunhão com Deus, quebrada pelo pecado. Jesus Cristo, sim, venceu a morte e está vivo, assentado à direita do Pai (Atos 7.56; Mateus 26.64; Lucas 20.42). Sua ressurreição foi comprovada com muitas e infalíveis provas e por isso é o Nosso Salvador e Senhor (Hebreus 7.25).

Ao negarem dar a honra devida ao Filho Unigênito de Deus, rejeitam-no. Além disso colocam o Espírito Santo no obscurantismo, tentando desqualificá-lo em sua missão ao considerá-lo apenas uma crença dos cristãos. O fato de não aceitarem a verdade exposta na Palavra de Deus não significa que ficarão impunes no Dia do Juízo por mais bons, educados e benemerentes que sejam. A luminosidade que esperam alcançar do outro lado da vida nada mais é que a produzida pelas chamas do lago de fogo (Apocalipse 20. 11–15; 21.8; 22.11–21). O falso evangelho embutido em sua religiosidade está disfarçado em suas crenças e filosofia (Gálatas 1.8). 

Anunciam um plano de salvação espiritual onde o pecado não é considerado em seus ensinos. Admiti-lo seria aceitar a missão redentora de Jesus Cristo (1 João 1.7–10). A sinuosidade da doutrina maçônica a torna tão escorregadia e débil que não consegue se sustentar diante da verdade inerente à Palavra de Deus. A fim de preencher as necessidades espirituais de seus adeptos, realizam cerimônias pomposas e rígidas buscando neutralizar a ação do Evangelho de Cristo em suas vidas. Tentam substituir o relevante pelo irrelevante. 

Enfeitam a mentira para que ela se pareça com a verdade e nessa embalagem colocam-na à disposição dos seus seguidores que a degustam em silêncio e sem reflexão (Romanos 1.18–32). A vida de alguém que se diz cristão e que está em aliança com a maçonaria não é um exemplo a ser seguido. Nessa ânsia de auto-aperfeiçoamento deixam-se escravizar por um corpo de doutrinas que não resolve o problema de natureza espiritual. Essa situação se agrava porque crêem na imortalidade da alma.

Sobre a Vida Eterna
Só Jesus Cristo nos dá vida eterna (João 3. 16–18). A simplicidade do Evangelho de Cristo é um convite para que todo homem o aceite integralmente. Não basta admitir a existência de Deus. É preciso obedecê-lo. Até o diabo a admite porque ele é um ser inteligente. Negar isso seria assumir comportamento irracional diante de uma realidade que não é desconhecida por ele. 

Em tempo: No Dicionário da Maçonaria lemos: "Satanás é apenas uma grotesca personificação das tendências, forças ou polaridades opostas da natureza macro e microcósmicas, existentes desde o início do Universo e todavia necessárias ao seu desenvolvimento e aperfeiçoamento". P. 459. Essa definição agrada sobremaneira ao ser definido. Nem sempre a crença em Deus é o pressuposto para que o homem ou qualquer espírito se desenvolva mental e moralmente. 

O diabo crê em Deus e isso não o torna melhor do que é. Muitos homens dizem que crêem em Deus e negam-No com as obras. A participação na maçonaria daquele que se considera discípulo de Jesus Cristo inibe o seu ímpeto evangelístico e enfraquece as marcas do caráter de Deus em sua vida. Quem está preso ao comportamento ecumênico emudece ou tenta realizar o duvidoso e impossível discurso da negociação da luz com as trevas (Apocalipse 3.15–16). Permanece na penumbra, o que caracteriza rebeldia contra Deus. Em momento algum o Senhor Jesus foi reticente.

Um discípulo fragilizado abre espaço para que o inimigo de Deus aja na sua vida pessoal, na família e onde coloca suas mãos. Troca sua paz e a harmonia no lar pela efêmera honra e favores humanos que recebe daqueles a quem considera irmãos. Desconsidera aqueles a quem já estava ligado por laços emocionais e espirituais, não deixando de ferir a consciência dos seus queridos quando os constrange a participar direta ou indiretamente daquilo que não desejam. Desta maneira fere o livre arbítrio dos seus familiares em desrespeito à ordenação divina da responsabilidade pessoal e do intransferível direito de escolha – base de toda liberdade individual. Gera-se uma crise na família para atender a desejos egoístas. 

A mulher e os filhos que estão em aliança com Jesus Cristo e vivem essa situação entendem perfeitamente o alcance dessa nódoa no relacionamento familiar. É impossível que alguém mantenha forte o seu vínculo na família de Deus quando faz aliança com aqueles que não pertencem a essa mesma família (Romanos 6.16; 1 Coríntios 7. 23). Fidelidade exige exclusividade, prioridade, respeito. Não há comunhão entre luz e trevas. (2 Coríntios 6. 14–18; Amós 3.3). Os princípios da Palavra de Deus estão em vigor.

Doutrinas
A maçonaria coloca como direitos fundamentais do homem: a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Nisso não são originais. A Palavra de Deus vai além disso quando trata não somente da temporalidade do homem mas também de sua eternidade. Logo, a visão maçônica é reduzida e porque é doutrina de homens carrega em si as limitações e falhas humanas. Ao elaborar uma legislação de natureza espiritual buscando a abrangência, se vale de forma deturpada de modelos bíblicos, a exemplo de Satanás cuja metodologia é imitar para enganar (Mateus 4.6). 

Pela análise de suas práticas em relação a si mesmos e àqueles que não são maçons, verifica-se que seus ideais, palavras e ações não se correspondem. A liberdade é vigiada. A igualdade inexiste no relacionamento com os profanos (não maçons) e entre os "irmãos" da maçonaria em suas castas estratificadas. Há seleção, para não dizer exclusão. O posicionamento da loja evidencia essa desigualdade no relacionamento com os "internos" e "externos". Uma das condições para o ingresso do candidato é ter saúde e não possuir defeito físico. Este comportamento seletista explica a desigualdade existente que não combina com a sua tríade de princípios.

A fraternidade é restrita. A igualdade não é para todos. A liberdade além de reduzida é aprisionadora. Quando estrategicamente ela se amplia, confunde-se com o paternalismo que não valoriza mas oprime. Busca o domínio via caridade a qual dá ampla publicidade. Acrescente-se que a soberba e o orgulho são alimentados pelas doutrinas, cargos e roupas cerimoniais presentes na hierarquia.

Outro exemplo da falta de coerência nesses ideais é visualizado na situação de penúria e humilhação em que é colocado o iniciante diante dos seus superiores e semelhantes: pés descalços, olhos vendados e a declaração de que ali está em busca de luz e conhecimento espiritual. Segundo eles as partes do corpo expostas recebem as influencias benéficas de correntes magnéticas e espirituais que percorrem e circundam o templo. O que dizer de um líder evangélico ou membro de igreja que se deixa levar por esse ritual? 

Que autoridade espiritual ele pode ter ao assumir o púlpito ou a liderança em sua igreja para falar da Palavra de Deus da qual ele é um exemplo de desobediência? Como pode ele anunciar uma nova vida em Jesus quando a desprezou ao optar por uma convivência pacífica com o pecado e todo tipo de Satanismo presente nos símbolos maçônicos? A insinceridade é fatal para sua vida cristã, para a igreja que o tem como membro e para sua nova agremiação. "Disse Jesus: Eu sou a Luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida". " Vós sois a luz do mundo". João 8.12; Mateus 5. 14; Mateus 7. 21 – 23; Salmos 101. 7; Tiago 1.22; Mateus 7. 24 – 27. Felizmente o Espírito Santo, em seu ministério trabalha com esses desertores e apóstatas e impede que tenham paz até que se arrependam (João 16. 8 – 11; Isaías 57. 20–21). 

Enquanto isso não ocorre precisam ter pelo menos a dignidade de se afastarem dos seus cargos e funções a fim de que não vivam em dubiedade e se tornem protagonistas de escândalos (Mateus 15.7–9, 12). Argumentos humanos não conseguem driblar os princípios da Palavra de Deus (1 Samuel 2. 29 – 30; 15. 23). "Mas agora diz o Senhor...aos que me honram, honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados". 1 Samuel 2. 30b. As conseqüências de uma postura pessoal errada em oposição à Palavra de Deus atrai a disciplina do Senhor.

Em momento algum Jesus tratou as pessoas mais humildes que o cercaram, de forma humilhante. Nunca lhes concedeu menos honra daquilo que deveriam receber. Antes valorizou-as e tratou-as com dignidade. Ele sempre teve autoridade mas nunca foi prepotente. A coerência de Jesus no que pensava, falava e fazia o tornou singular, único, admirável, excelente! Daí a razão para ser seguido com fidelidade. Jesus é Melhor. A autoridade de quem é de Deus procede de sua coerência. No desejo de manter os seus adeptos sob controle mútuo, a maçonaria adota sinais, palavras, gestos que identifiquem os seguidores. 

Tais práticas os coloca numa situação servil. Enquanto a naturalidade desaparece, o sentimento de soberba e vaidade pessoal passam a dominar. Orgulham-se em fazer parte de um grupo seleto de iluminados que se iluminam a si mesmos. Provérbios 6. 12 – 15. Esse quadro os coloca em suspeição e a ambigüidade os agrada porque massageia sua imagem pessoal. Esse comportamento contraditório opõe-se aos ensinos de Jesus. Mateus 5. 43 – 47. O sincretismo religioso é uma das notas marcantes na maçonaria. A analogia que fazem das religiões pagãs e de mistério com o Cristianismo é uma afronta à inteligência humana. Utilizam-na para justificar práticas antibíblicas. Sua criatividade religiosa constrói os mais absurdos argumentos. 

Mateus 4. 6. No seu desejo de abrangência e com o objetivo de congregar em si todos os credos, desde que estejam no comando, falam até de uma Maçonaria Evangélica cuja finalidade seria divulgar o evangelho cristão por meio da simbologia maçônica ou as verdades maçônicas revestidas das alegorias evangélicas. Através desse tentáculo maçônico percebe-se até que ponto menosprezam a missão da igreja estabelecida por Jesus Cristo, querendo tomar para si esse espaço que não lhe pertence e não pertencerá.

Polvo
A figura do polvo define bem a ação maçônica em áreas estratégicas e vitais da sociedade com o objetivo de ter para si o controle daquilo que considera relevante para os seus objetivos. O caráter diluidor é sentido nessas ações para que só ela, a maçonaria, permaneça como eleita, a única representante do bem estar social e a mais capacitada depositária das verdades que julga eternas. As outras organizações seriam apêndices que ela não dispensa, mas não valoriza. 

Esse tipo de infiltração no meio evangélico é feito com discrição, paciência e persuasão, sinalizando vantagens pessoais e materiais. A confrontação com a verdade os irrita e revela sua sutil violência feita subjetiva e ou objetivamente. A respeito disso o Senhor Jesus nos alerta: "Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma. Temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo". Mateus 10.28. O discípulo de Jesus Cristo nada tem a aprender com a maçonaria. Salmos 50. 16 – 23. Ninguém resiste à autoridade da Palavra de Deus porque ela traz em si a soberania, a onipotência, a onisciência e a onipresença do seu autor.

Conclusão
Diante do que foi colocado, pergunta-se:
1. A Palavra de Deus considera lícita a participação do discípulo de Jesus Cristo nessa sociedade secreta?

2. Que vantagens espirituais o crente desfruta na maçonaria?

3. Será que a igreja de Jesus Cristo tem-se mostrado tão ineficiente na prática das boas obras que seus membros precisam de uma outra organização para expressar o que o Senhor nos ensinou? A igreja é o que seus membros são, mas precisa ser o que Jesus Cristo é.

4. Sente-se Deus feliz quando um membro do corpo de Cristo passa a filiar-se a esse corpo fechado, elitista e cheio de mistérios? A história bíblica revela claramente quais foram os frutos que o povo de Israel colheu quando se associou com as nações pagãs: Egito, Babilônia e Assíria, berço da maçonaria. Leia Isaías e Jeremias.

5. Como pode um discípulo de Jesus Cristo chamar de irmão a um maçom cujas práticas religiosas e vida são antagônicas àquelas que ele aprendeu na Palavra de Deus? Se são irmãos qual o pai que os une? Se pertencem à mesma família que vínculos atestam a sua identidade? Se são irmãos, como o discípulo de Jesus Cristo entende ser a filiação divina? João 1.12 – 13.

6. Considerando que Cristo nos libertou e nos conduz dentro de sua Misericórdia e Justiça, como posso servir homens e instituições que me impõem condições e hábitos que não posso contestar? Sendo o discípulo justo aos olhos de Deus, em Jesus Cristo, como pode submeter sua vontade a ímpios, comprometendo sua eternidade? Se a aliança com ímpios é mais importante que a aliança com Deus segue-se que Jesus Cristo e sua obra por nós foram irrelevantes e o que a Palavra afirma não é digno de confiança. Salmos 1; João 8. 31 – 36. As palavras de Cristo são ouvidas pelos seus discípulos. João 10. 26 – 33. "Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens". 1 Coríntios 7. 23.

7. Se o discípulo de Cristo está interessado em ter vantagens pessoais, profissionais e materiais ao se tornar um maçom, o que ele pretende afinal com o Evangelho? Se é infiel para com Jesus Cristo, quem garantirá que será fiel na sua agremiação humana? Se esta aceita infiéis que fazem com ela uma aliança mentirosa então fica bem claro o seu vínculo com o mundo das trevas. Mateus 7. 16 – 23; Isaías 28. 15 – 18. .

8. O oriente eterno dos maçons não é o mesmo lugar que Deus preparou para os que aceitam e seguem a Jesus Cristo. João 14. 1 – 2, 6.

9. Se a maçonaria não é religião, como dizem alguns, como explicar o seu posicionamento em relação aos temas de natureza religiosa os quais defende e se considera mediadora?

10. Se o discípulo de Cristo se sente bem na loja maçônica, então a igreja de Jesus Cristo não é o seu lugar e sua denominação como seguidor de Jesus o descredencia para segui-lo.

A participação de líderes evangélicos na maçonaria não a recomenda para os demais membros do corpo de Cristo – a igreja. Deus nos fez seres responsáveis e por essa razão nos chama à conta, individualmente. Não podemos atribuir aos outros a responsabilidade de nossa desobediência.

A igreja de Jesus Cristo tem origem, propósitos e destino biblicamente definidos pelo próprio Deus. Não precisa ser melhorada pelos padrões humanos e nem de aliados em sua missão, reservada unicamente para os fiéis discípulos de Jesus Cristo. 1 Pedro 2. 9 – 10; João 15. 1 – 6.

O retorno às Escrituras Sagradas, à Palavra de Deus é vital para que o discípulo de Jesus Cristo não perca sua identidade. Mateus 12. 36 – 37; 14. 12; 1 Pedro 4. 2 – 5.
"Entre a palavra do homem e a Palavra de Deus, fico com a Palavra de Deus: eterna, imutável, provada, pura, fiel e verdadeira".

Comentários

  1. Boa noite! estou klicando em alguns links e está aparecendo uma menssagem que o internet explorer modificou a página para impedir escript entre páginas.

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