A Festa de Purim


Purim (פּוּרִים, em hebraico Purim: plural de פּוּר pûrsorteio em hebraico,porque foi através de um sorteio que foi extipuldo o dia que Hamã ia exterminar os judeus, do acadiano pūru) é um feriado judaico que comemora a salvação dos judeus persas do plano de Hamã, para exterminá-los, no antigo Império Persa tal como está escrito no Livro de Ester, um dos livros da Bíblia. 

Os judeus estavam exilados na Babilônia desde a destruição do Templo de Salomão Reino de Judá. A Babilônia, por sua vez, foi conquistada pela Pérsia. A festa de Purim é caracterizada pela recitação pública do Livro de Ester por duas vezes, distribuição de comida e dinheiro aos pobres, presentes e consumo de vinho durante refeição de celebração (Ester 9:22); outros costumes incluem o uso de máscaras e fantasias e comemoração pública. 

Purim é celebrado anualmente no 14º dia do mês hebraico de Adar, o dia seguinte à vitória dos judeus sobre seus inimigos (13 de Adar). Em cidades que eram muradas no tempo de Josué, incluindo Shushan (Susã) e Jerusalém, Purim é celebrado no 15º dia do mês, conhecido como Purim Shushan. Assim como todas festas judaicas, Purim tem início ao pôr-do-sol da véspera no calendário secular.

O nome "Purim" vem da palavra hebraica "pur", que significa "sorteio". Este era o método usado por Haman, o primeiro-ministro do Rei Achashverosh da Pérsia, para escolher a data na qual ele pretendia massacrar os judeus do país.

A FESTA

  
Hamentaschen, também conhecido como Oznei Haman (orelhas de Hamã), doce típico de Purim.

 
Os eventos que levaram ao Purim foram registrados na Meguilat Ester (Livro de Ester), que se tornou um dos 24 livros do Tanach para ser canonizado pelos Sábios da Grande Assembléia. O Livro de Ester registra uma série de eventos aparentemente não relacionados que aconteceram em uma período de mais de nove anos durante o reinado do Rei Assuero. Esses eventos coincidentes, quando vistos juntos, devem ser vistos como evidência de intervenção divina, de acordo com interpretações por comentários Talmudicos e outros sobre a Meguilá.

O festival de Purim sempre foi muito estimado pelo judaísmo; alguns tem sustentado que quando todos os trabalhos proféticos e hagiográficos forem esquecidos, o Livro de Ester ainda será lembrado, e, portanto, o Jejum de Purim continuará a ser observado (Talmud de Jerusalém, Tratado Megilá 1/5a; Maimônides, Mishnê Torá, Megilá).

Assim como Chanucá, Purim tem mais um caráter nacional que religioso, e seu status como feriado tem um nível inferior àqueles comandados sagrados pela Torá. Assim, transações comerciais e mesmo trabalho manual são permitidos em Purim, apesar que em certos lugares restrições foram impostas sobre o trabalho (Shulchan Aruch, Orach Chaim, 696). Uma prece especial ("Al ha-Nissim"—"Pelos Milagres") é inserida na Amidá durante o serviço da noite, manhã e tarde, assim como é incluída no Birkat Hamazon ("Bênção após as Refeições").
As quatro principais mitzvot do dia são:
  1. Ouvir à leitura pública, geralmente na sinagoga, do Livro de Ester de noite e novamente na manhã seguinte (kriat meguilá)
  2. Mandar presentes de comida para amigos (mishloach manot)
  3. Dar caridade aos pobres (matanot le'evionim)
  4. Comer uma refeição festiva (seudá)
 FONTE: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Assista o filme online sobre Esther


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