CONHEÇA O MUNDO DESIGUAL QUE VOCÊ VIVE - PARTE 2

Violência urbana

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Caos da violência urbana grita por sua atenção!

A cada 12 minutos, uma pessoa é assassinada no Brasil. Por ano, são registrados 45 mil homicídios no País. No entanto, a probabilidade de um assassino ser condenado e cumprir pena até o fim no Brasil é de apenas 1%.

O Brasil é, segundo a ONU, o país onde mais se mata com armas de fogo. Todos os anos são mortos 40 mil brasileiros;1,9% do PIB brasileiro é consumido no tratamento de vítimas da violência;

O Brasil tem cerca de 3% da população mundial e registra 12% dos homicídios que acontecem no planeta. [Carlos Lopes, coordenador-residente da ONU no Brasil, dezembro de 2003]

No Brasil, nas duas última décadas, os homens morrem três vezes mais do que as mulheres da mesma faixa etária por causas relacionadas à violência e acidentes.

A cada minuto uma pessoa morre assassinada no mundo. Em 2000 foram assassinadas 520 mil pessoas;Nos EUA é 12 vezes mais provável que os jovens negros morram assassinados do que os brancos;Na Tanzânia 500 idosassão assassinadas a cada ano acusadas de ato de bruxaria;Para cada dólar que a ONU gasta em missões de paz, o mundo investe 2 mil dólares em guerras. Documento-base da Campanha da Fraternidade de 2005 
 

Tráfico desumano

Segundo a Organização Internacional de Imigração (OIM), 120 mil pessoas, a maioria mulheres e meninas, são vítimas todos os anos do tráfico de seres humanos em direção à Europa Ocidental, saindo principalmente dos Bálcãs e dos países da África.

Outras 10 mil, de países como a Romênia e a Ucrânia, trabalham na indústria do sexo na Bósnia. O tráfico de seres humanos é o terceiro maior comércio ilegal do mundo, ficando atrás apenas do comércio de armas e de drogas. Mais aqui 3 mil mulheres das antigas repúblicas soviéticas (Lituânia, Letônia e Estônia) são vendidas a cada ano para redes de prostituição européias;

Segundo a UNICEF, 1,2 milhão de crianças são vendidas por ano. 
 

Água, essencial à vida

Mais de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável no planeta, segundo dados da ONU. Outros 2.4 bilhões não têm saneamento básico. A combinação do dois índices é apontada com a causa de pelo menos 3 milhões de mortes todo ano. Um europeu consome em média entre 300 e 400 litros diariamente, um americano mais de 600 litros, enquanto um africano tem acesso a 20 ou 30 litros diários. [JB com ONU, 23/3/2005]

Um em cada seis habitantes da Terra não tem água potável para beber e dois em cada cinco não dispõem de acesso a saneamento básico. [2004]

42% das pessoas sem água segura vivem nos países da África Subsaariana. Na parte de saneamento, entre 1990 e 2002, a população com acesso a serviço básico de esgoto subiu de 49% para 58%, progresso considerado pequeno pelos especialistas. Na velocidade atual, isso deixaria 2,4 bilhões de pessoas sem saneamento em 2015. [2004]

Anualmente morrem 1,8 milhão de pessoas de diarréias e gastrenterite por consumo de água não potável. Deles, 90 por cento são menores de cinco anos dos países em desenvolvimento. [OMS]

Mais de 80 países, representando 40% da população mundial, sofrem com falta d‘água potável.

Mais de 2,2 milhões de pessoas morrem anualmente devido ao consumo de água contaminada e à falta de saneamento.

Aproximadamente 40% da população mundial vive em áreas sem saneamento adequado. A porcentagem corresponde a 2,6 bilhões de pessoas. Um bilhão não possui água segura para beber.

Na América Latina, cerca de 80 milhões de pessoas não têm acesso a água potável e pelo menos 120 milhões permanecem sem serviços de saneamento básico.

As crianças são as mais atingidas por esses problemas. "A crescente disparidade entre os que possuem e os que não possuem, em termos de acesso a serviços básicos, está matando quatro mil crianças por dia. Temos de agir agora, ou o número de mortes crescerá", declarou a diretora executiva do Unicef, Carol Bellamy, em 2004.

Doenças relacionadas à ausência de água potável matam uma criança a cada oito segundos no mundo.

Até 2050, quando 9,3 bilhões de pessoas devem habitar a Terra, entre 2 bilhões e 7 bilhões de pessoas não terão acesso à água de qualidade.

Continua...

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