SATANISMO UMA AMEAÇA CRESCENTE E MORTÍFERA


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SERÁ que fica desfalecendo de horror diante da idéia de adultos humanos perseguirem outros humanos, e então, como leões famintos, matarem sua presa, beberem seu sangue, comerem seu coração e outras partes do corpo — tudo em nome de uma religião? Causa-lhe calafrios só em pensar em mães e pais oferecendo seus próprios filhos para serem vítimas de abusos sexuais de outras pessoas, para por fim serem mortos num altar, perante todos os observadores, a título de gratificação religiosa?

Fica atônito só em imaginar homens tendo relações sexuais com cadáveres em necrotérios, a fim de agradar a uma criatura espiritual que julgam ser divina? Será que turva suas emoções ler a respeito de crianças pequenas matarem seus pais, e então mutilarem os corpos deles sem remorso ou contrição — tudo para deixar o Diabo feliz?

Balança a cabeça em total descrença de que haja pessoas capazes de escavar sepulturas, roubar cabeças e desmembrar juntas dos dedos, de modo que possam ser usadas em cerimônias religiosas? O que acha de uma religião que advoga que seus membros femininos de 13 a 25 anos sejam usados para fins reprodutivos, de modo que seus bebês possam ser oferecidos em sacrifícios onde há sangria? ‘Que será que os produtores de filmes inventarão em seguida?’, talvez se pergunte, ao ler isto. ‘Afinal de contas, é só ficção’, talvez diga. Ah, mas será que é mesmo?

Isso que o leitor ou leitora acaba de ler é real!

Não é fruto da imaginação de um escritor de roteiros cinematográficos. Os acontecimentos podem ter-se dado em sua própria cidade. Se ainda não ocorreram, existem crescentes temores de que venham a ocorrer.

A religião que abrange, como parte de suas cerimônias, o sacrifício tanto de animais como de humanos, o abuso sexual de menores, o estupro de virgens adolescentes, a promiscuidade sexual, e outras atividades similares, é chamada de satanismo, ou adoração do Diabo. Tão grotescas, tão fora do normal, são as práticas do satanismo que muitas autoridades governamentais e cidadãos comuns se recusam a crer que pessoas façam tais coisas como parte de sua adoração.

O culto do satanismo, que apenas alguns anos atrás tinha relativamente poucos seguidores, tornou-se uma ameaça crescente e mortífera. “O satanismo é o culto dos anos 80”, informou um policial de São Francisco, EUA. “O satanismo faz parte do crime organizado da Austrália”, disse um dos destacados criminologistas daquele país. “Calculo que tenha um núcleo militante de 20.000 seguidores por toda a Austrália, ativamente envolvidos na adoração de Satanás, em orgias sexuais, no sacrifício de animais, e, talvez, até de seres humanos. Creio que tal movimento também está por trás de uma lista de menores desaparecidos, e está metido a fundo em tóxicos e na profanação de cemitérios.”

Os grupos de culto satânico estão geralmente organizados em “círculos”, consistindo em 9 a 13 membros cada um talvez mais, dependendo das circunstâncias. As autoridades calculam que, nos Estados Unidos, existiam aproximadamente 10.000 “círculos” em 1946; 48.000 já em 1976; e 135.000 em 1985. Não se sabe quantos destes “círculos” são não-violentos e tentam distanciar-se daqueles que são violentos. Segundo o jornal National Catholic Reporter, de 7 de março de 1986, “existem 150 círculos ativos”, na cidade de El Paso, Texas, EUA, “com 2.000 satanistas de todas as idades”. E o Bulletin (Boletim) da Polícia Estadual de Pensilvânia relata: “O satanismo está aumentando nos Estados Unidos. Dificilmente se passa um dia sem que haja relatos de atos violentos cometidos por satanistas.”

Ademais, o satanismo se jacta de um rol de membros composto de pessoas de profissões respeitadas do mundo — médicos, advogados, comerciantes, policiais, freiras, padres,  pastores, donas-de-casa e militares. No entanto, com resultados dramáticos, novos membros têm sido recrutados de escolas secundárias e de campi universitários em todo o mundo. Por conseguinte, em muitos lugares, hoje em dia, grupos adolescentes constituem a maioria dos membros dos “círculos”.

O New Zealand Herald, de 26 de agosto de 1988, informou: “Adolescentes, de apenas 14 anos, estavam sendo engodados para o mundo do satanismo.” Disse uma autoridade canadense: “Os garotos que estão . . . metendo-se no satanismo são uma ameaça tão grande quanto os (satanistas) mais militantes.”

Informando sobre os muitos jovens que cumprem pena num centro de detenção canadense, um funcionário disse: “Estou surpreso de quantos desses garotos são satanistas. Eles fazem tatuagens de símbolos satânicos em seu corpo, dirigem rituais, e realmente crêem no diabo.” Uma detenta de 18 anos concordou que o satanismo é muito popular entre suas colegas. Um jovem canadense admitiu que ele pertencia a um culto satânico, de 400 membros, que operava em Alberta, no Canadá. “Os adoradores adolescentes do diabo não devem ser desprezados de forma leviana”, disse um criminologista canadense.

Os membros do culto assumem um firme compromisso vitalício para com o grupo, que inclui um estrito juramento de manter segredo. “Não se permite que os membros se dissociem do grupo, depois de ter estado expostos às várias atividades criminosas deles”, informa The National Sheriff. “Um membro que viole o código de manter segredo põe em risco a sua própria vida e a vida de sua família”, acrescentava a revista. “[Eles] são programados para não contar nada”, disse uma autoridade de Chicago. “Se contarem, são programados para matar-se.”

Os membros dos “círculos” também tentam permanecer anônimos e desconhecidos dos agentes da lei. “Eles acreditam”, disse uma fonte, “que seus perversos atos criminosos não serão recompensados por Satanás se forem identificados e processados criminalmente pelas autoridades”. Assim, muitas vezes é por mero acaso que se identifica um culto satânico como perpetrador de um crime. É somente nos anos recentes que algumas agências da lei chegaram a identificar sinais positivos, deixados no cenário de crimes fatais, que apontem o envolvimento do ocultismo — por exemplo, páginas de uma Bíblia viradas de cabeça para baixo, com cruzes traçadas no chão próximo, ou o número 666 escrito com o sangue da vítima.

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