Você é a favor ou contra a distribuição de camisinhas a alunos nas escolas? Evangélicos prometem protesto
Contrários
à distribuição de camisinhas nas escolas, evangélicos cobram sanção do
projeto de lei que proíbe a instalação de máquinas de preservativos nas
unidades de ensino em Campo Grande e prometem encaminhar manifesto ao
prefeito Nelsinho Trad (PMDB) caso haja veto à matéria.
De acordo com o pastor Ronaldo Leite Batista, presidente da Aliança
Evangélica de Mato Grosso do Sul — que reúne em torno de 40 denominações
religiosas de cerca de 150 igrejas no Estado —, o entendimento é que,
ao invés de ajudar, a medida só vai estimular o sexo e a promiscuidade
entre os adolescentes. “Se ele (o prefeito) sancionar o projeto, terá os
aplausos da Aliança Evangélica. Mas se vetar, vamos nos manifestar
contra”, destacou.
O prefeito Nelsinho Trad aguarda até o início da próxima semana
resultado de pesquisa realizada entre a população campo-grandense para
definir se sanciona ou veta a lei.
Antes mesmo dessa decisão, o projeto aprovado pelos vereadores da Capital sul-mato-grossense já recebeu críticas do Ministério da Saúde, que considera a matéria inconstitucional e prejudicial para o acesso à saúde do cidadão, além de afetar os trabalhos de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e Aids.
Em meio à polêmica, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) reiterou ontem
que é favorável à distribuição dos preservativos para alunos com mais de
15 anos, sinalizando que deve vetar parcialmente o projeto. “É um
programa que vem realmente atender à questão da gravidez indesejada e
das doenças sexualmente transmissíveis, que é o que a gente quer
prevenir”, destacou, após participar de evento público no Bairro
Itanhangá.
Para o dirigente da Aliança Evangélica de MS, que também é pastor da
Primeira Igreja Batista, não cabe às escolas desempenhar uma tarefa que é
de responsabilidade dos serviços de saúde. “Os professores terão que
ensinar o aluno a usar camisinha? Esse não é o papel deles. Nas escolas,
tem que se dar educação. Trabalhar com a saúde, com a prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis, por exemplo, é com a Secretaria de
Saúde”, avalia.
Outra situação, aponta, é o acúmulo de funções que a medida traria às
escolas públicas, já sobrecarregadas. “Será que haverá condições de
mandar funcionários para todas as escolas, para acompanhar o projeto?
Nós entendemos que, tendo uma máquina dentro da escola, você vai estar
estimulando o adolescente a fazer sexo”, comentou.
Deixe seu comentário!
Fonte: Correio do Estado
Comentários
Postar um comentário
Comente, Questione, Critique, Aconselhe, Tire Dúvidas.
Mas difamações, ataques pessoais, trollagens, xingamentos, atitudes de intolerância, assim como comentários à serviço de militâncias políticas e religiosas não serão aceitos!
Fica reservado ao Blog Filhos de YHWH ou não, de comentários anônimos.