Os
cientistas têm sido acusados de brincar de Deus ao fazerem clones de ovelhas
e de negar a Deus quando insistem em que a evolução seja ensinada
nas escolas. Um estudo indica, entretanto, que muitos cientistas acreditam em
Deus conforme o conceito mais comum e usual.
Repetindo
com exatidão uma famosa pesquisa realizada em 1916, Edward Larson, da
Universidade da Geórgia, constatou que a profundidade da fé religiosa
entre os cientistas não diminuiu apesar dos avanços científicos
e tecnológicos deste século.
Tanto
em 1916 como agora, em torno de 40% dos biólogos, físicos e matemáticos
que participaram da pesquisa disseram que acreditavam em um Deus que, segundo
a estrita definição do questionário, se comunica com a
humanidade e a quem se pode orar "na expectativa de receber uma resposta".
Cerca
de 15% em ambas as pesquisas alegaram ser agnósticos ou de não
ter "uma convicção definida" sobre a questão.
Em
torno de 42% em 1916 e aproximadamente 45% agora disseram que não criam
em um Deus como o especificado no questionário, apesar de que não
se verificou se eles criam em alguma outra definição de divindade
ou ser superior.
Mais
revelador do que os próprios números, segundo disseram os especialistas,
é a sua estabilidade. O fato das convicções pessoais dos
cientistas terem permanecido inalteradas durante quase um século caracterizado
por mudanças sugere que a religiosidade ortodoxa não está
desaparecendo em maior grau entre os que são considerados a elite intelectual
e a população em geral.
Os resultados também indicam que,
enquanto a religião e a ciência são freqüentemente
apontadas como irreconciliavelmente antagônicas, cada uma disputando para
si o trono da verdade, muitos cientistas não vêem contradição
entre a busca para entender as leis da natureza e a fé em uma divindidade
superior. (The State, 4/4/97)
A Bíblia
deixa claro que qualquer um pode compreender que Deus fez os céus e a
terra. Romanos 1.19-20 afirma:
"porquanto o que de Deus se pode conhecer
é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos
invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua
própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio
do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens
são por isso indesculpáveis".
Do ponto de vista de Deus,
portanto, a criação é evidente para todas as pessoas, mas
cada uma tem que decidir em que crer: na verdade ou na mentira. Quando escolhemos
a verdade, cremos porque somos convencidos por ela: "Pela fé
entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o
visível veio a existir das cousas que não aparecem" (Hb 11.3).
(Arno Froese - http://www.chamada.com.br)
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