Sentimos que estamos entrando num período de guerra sem
precedentes, na Igreja. Este tempo exige muito mais dela Igreja e dos
discípulos de Jesus para se manter fiel a Deus e cumprir o seu
propósito.
Há muito tempo, as trevas e os seus
governadores já declaram guerra contra a Igreja de Cristo. E, esta
guerra contra o povo de Deus, não é apenas de ataque dos espíritos de
terceira categoria, mas, agora são os governadores deste mundo tenebroso
(Kosmocratoras) que tentam confundir a igreja e fazer com que ela seja
desacreditada, por que o fim da história humana se aproxima rapidamente.
A
guerra desta época é uma guerra realizada, na sua sutileza. É uma
guerra que engana até os mais fiéis seguidores e apaixonados por Cristo:
por que temos sido confundidos, com o número de pessoas que nos
procuram, com o aparente sucesso e prosperidade, com a vaidade da vida
de busca de poder e do materialismo no meio dos líderes. Aliás, muitos
de nós, estamos construindo um império na terra.
Por
que Deus tem nos dito que está cansado de ver os púlpitos contaminados.
Ele abomina o festival das vaidades, do orgulho, da competição, da
exibição dos talentos que exaltam os que ocupam as suas tribunas e
pretendem conduzir o povo a Ele.
Por isto,
antes de qualquer coisa, temos de nos arrepender diante de Deus. Temos
de começar examinar a nós mesmos, com que motivação estamos atuando?
Trabalhamos para de fato, agradar a Ele? Ou queremos nos realizar
através das nossas capacidades, dons e talentos e do próprio ministério?
Depois de uma profunda análise do que está
em nós, e de um quebrantamento, e na experiência da humildade, pedindo a
nossa purificação, podermos entrar na guerra, assumindo a posição de
autoridade que o Senhor nos deu e guerrear como um
intercessor-adorador.
Se usarmos a figura de
uma ave, a águia, poderíamos dizer voaríamos para o alto, levando numa
asa a adoração e noutra a intercessão. Com estas duas asas subiremos nas
alturas, como povo de Deus e entraremos na presença de Deus para
reivindicar a uma visitação sobrenatural de Deus, que poderá provocar a
transformação da nossa nação.
Este guerreiro
intercessor adorador, além de ter uma vida de santidade total e
obediência, comprometida com o Senhor, tem de estar disposto a morrer,
não ter a sua vida como preciosa.
Temos sido
desafiados a levar sério o foco da nossa vida: o conhecer a Cristo,
conhecê-Lo na sua profundidade, e ser cativado por Ele, pois Ele é a
única razão da nossa vida aqui e na eternidade.
A
nossa vida terá que ser moldada por esta obsessão, conhecer a Ele e se
identificar com Ele de tal forma a se tornar semelhante a Ele. A
adoração vinte quatro horas, proposta por "I HOPE" de Dwayne Roberts, é
realizada por adoração através de grupos de adoradores, intercessores. A
batalha é realizada através da adoração e intercessão, refletindo o que
está no coração de Deus.
Apóstolo Paulo tinha um desejo que o apaixonava: conhecer a Cristo. Ele diz em Filipenses 3:10. "Quero
conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus
sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma,
alcançar a ressurreição dentre os mortos."
O
desejo de apóstolo Paulo de conhecer o Salvador havia se tornado uma
paixão e obsessão!! Era uma santa obsessão! Nada mais lhe interessava,
ele queria usufruir da comunhão íntima com o seu amado Salvador e queria
conhecer o poder da sua ressurreição.
O
apóstolo experimentou que este poder manifesto na pessoa de Jesus,
transformou-o de um louco perseguidor temido por toda comunidade do
Caminho, agora num perseguido, apaixonado pela causa que ele tanto
combateu.
Ele tomou conhecimento de que havia um
poder nos céus e na terra, o poder da ressurreição que fez dele um
espancador de Cristo, transformar-se num zeloso obcecado edificador e
santificador da noiva de Cristo. (2Co 2:1-2)
Esta
paixão e a obsessão por Jesus têm de nortear, a nossa vida de guerra,
intercessor adorador. A vida de adorador guerreiro deve ter um foco:
levantar um altar de excelência ao Senhor. Não a excelência do ponto de
vista humana na questão da habilidade musical, harmonia, afinação das
vozes.
Temos de oferecer a nossa vida de dia a
dia, como uma oferta de sacrifício, como uma adoração a Ele: em todas
as situações, no quarto secreto de intercessão e adoração, como no
trabalho, andando, cantando, guiando um carro, cozinhando, escrevendo,
como uma expressão da oferta a Deus Todo Poderoso, uma oferta aceitável
ao Senhor.
Um dos governadores deste mundo
tenebroso (Kosmocratoras) que pretende dominar e controlar a nossa
nação, só poderá ser combatido e derrotado, quando a Igreja levantar
altares de genuína guerra de adoração. Foi o que apóstolo Rony Chaves
discerniu alguns nos atrás, em intercessão pela América Latina e pelo
Brasil.
Jesus Cristo nos deu autoridade
espiritual para qualquer nível de guerra. Ao receber os relatórios
entusiasmados dos setenta e dois discípulos que voltavam de uma missão,
de que os demônios se submetiam em Seu nome, Jesus depois de ter dito: "Eu via Satanás caindo como relâmpago" acrescentou "Eis aí vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões e sobre todo poder do inimigo e nada absolutamente vos fará dano." Lc 10:18 e 19.
Jesus
está dizendo que os seus discípulos receberam dele autoridade para
imobilizar, paralisar, expulsar não só os espíritos imundos, os chamados
espíritos do nível do chão, mas ela nos capacita a enfrentar e resistir
a Satanás e todo o seu reino, na suas palavras: exercer autoridade
sobre todo o poder do inimigo.
E, Ele confirma
de que nada absolutamente nada, nos fará dano. Quando a autoridade é
exercida, no nome de Jesus, como expressão de uma obediência, pautada
por uma santidade e humildade não haverá retaliação. É afirmação do
Senhor Jesus Cristo que não haverá nenhum dano.
A
palavra de ordem estará na nossa boca, em direta conexão com o Pai e o
Filho, no poder do Espírito Santo. E nosso comando terá de ser como
aquele que sai da boca do próprio Deus.
Tanto
a intercessão como adoração têm de refletir o coração de Deus. Ouvir
Deus para interceder pela transformação de vidas, família, bairros,
igreja e a nação.
Para oferecer a adoração em
espírito e em verdade, que possa subir como um incenso diante de Deus, a
adoração do seu grado, temos de trabalhar em nós, para sentir o coração
de Deus! Vamos ter de disciplinar, como adorador, pois o que sai da
nossa boca e dos nossos lábios tem de corresponder ao que está no nosso
coração, a expressão do nosso ser total.
Uma
adoração de coração dividido, ou de um coração que esconde uma idolatria
dentro de si, será roubada por outros deuses, especialmente pela Rainha
dos Céus. Por isto, se queremos derrotar os governadores deste mundo
tenebroso, (os Kosmocratoras) somente vamos consegui-lo, através da
genuína adoração que agrada a Deus, focada em engrandecer e exaltar ao
único governador do Universo: Deus criador, mantenedor de todo
universo.
Brasil tem uma promessa de que seria
plataforma de uma adoração mundial. São os inúmeros profetas que tais
coisas decretaram. Nós cremos nesta profecia.
Deus
não faz acepção de pessoas, nem dá privilégios a um grupo isolado do
Corpo de Cristo. Ele quer os seus filhos unidos, com um foco, expandir o
seu reino. E, é o nosso dever trabalhar para que haja unidade no meio
do Corpo. Oremos e trabalhemos para que Deus nós dê esta unidade que
está no coração do Pai, dentro da linda diversidade de Corpo de Cristo.
Neuza Itioka
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