O Natal
é a festividade mais celebrada no Brasil, considerado o país com a
segunda maior população cristã (entre católicos e protestantes) do
mundo. Entretanto, a maioria não sabe o significado e a história desta
data, afirmam líderes cristãos e a mídia secular.
Uma matéria publicada no jornal brasileiro Ribeirão Preto aponta que
grande parte das pessoas no Brasil não sabe a origem e a história do
Natal da qual afirma-se ser vinculada a festividades pagãs.
Documentações históricas do imério romano contam que a festa já fazia
parte da vida das populações sob o domínio romano no ano de 336 d.C.
A data seria relacionada com a festa pagã que se celebrava o
solstício de inverno no dia 22 de dezembro no hemisfério norte.
Simbolicamente esta data estaria associada com a passagem da vida e da
morte, nascimento e renascimento que os povos antigos festejavam e
comemoravam.
Acredita-se que o dia 25 de dezembro foi adotado para substituir a
festa romana que comemorava o “nascimento do deus Sol invencível”, deus
predileto do antigo imperador romano, Constantino.
Apesar dos dados históricos, pastores e líderes cristãos reforçam o
significado espiritual por trás do Natal sobre o nascimento de Jesus e
como através disso os Cristãos obtiveram a salvação.
O pastor brasileiro Ciro Sanches Zibordi aponta que o Natal para
muitos tem a ver com Papai Noel, árvore enfeitada e comida. Além disso,
ele afirma o povo vê Deus como Papai Noel tendo a intenção de apenas
receber.
Zibordi, entretanto, relembra os Cristãos sobre a importância de
“dar”, contando a história dos magos do Oriente que foram visitar a
Jesus depois do seu nascimento para celebrar o verdadeiro Natal de
Cristo.
Segundo ele, os magos foram oferecer ouro, incenso e mirra a Jesus.
“Eles não queriam adorar a estrela. Eles não queriam adorar a mãe do
Menino. Eles queriam adorar o Rei dos reis e Senhor dos senhores!”
O pastor urge que os Cristãos não esperem receber mas que sim
ofereçam algo ao “nosso Senhor e Salvador” e perguntem “Que darei eu ao
Senhor por todos os benefícios que me tem feito?”
Para Rubens Muzio, pesquisador do Servindo aos Pastores e Líderes
(SEPAL), a mensagem do Natal não está centrada no “menino que nasceu em
Belém”, mas no “cordeiro que foi morto numa cruz em Jerusalém”.
“Jesus é o cordeiro que foi morto”, ressalta Muzio em sua coluna no site da instituição.
Falando sobre a metáfora do cordeiro na Bíblia, o pesquisador explica
sobre a propiciação de Jesus Cristo que refere-se à Sua morte na cruz
como um substituto dos pecadores.
“O Cordeiro Jesus nos substituiu na eternidade e morreu por todos
nós. Uma vez que todos nós somos pecadores, a lei nos condena à morte e
nos coloca sob uma maldição divina. Deus imputou a culpa dos nossos
pecados a Cristo, e ele, em nosso lugar, suportou o castigo que nós
merecemos”.
O Natal, afirma Muzio é lembrar sobre o “pagamento total dos pecados,
que satisfez tanto a ira e a justiça de Deus, para que Ele pudesse
perdoar os pecadores sem comprometer seu próprio padrão santo”.
O pesquisador evangélico urge que os Cristãos se perguntem se eles
sabem o que Natal representa para eles e se Jesus é o salvador
totalmente suficiente para garantir vida aqui e após a morte.
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