ATENTADO CONTRA CATÓLICOS NA NIGERIA

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Muçulmanos de seita radical na Nigéria atacaram uma igreja católica neste domingo matando 39 pessoas. A maioria morreu nas escadas depois da missa de celebração de Natal depois de uma explosão.
Uma seita conhecida como Boko Haram explodiu bombas em diferentes lugares, atingindo duas igrejas. Uma primeira bomba explodiu na igreja católica St. Teresa em Madalla, próximo à capital da Nigéria.

Como resultado da primeira explosão 35 pessoas foram mortas e 52 ficaram feridas, segundo o coordenador da Agência de Gerenciamento de Emergência Nacional da Nigéria. Não sendo possível ter atendimento suficiente para os feridos, estes agonizavam em poças de sangue.

“Estes são ataques covardes sobre as famílias reunidas em paz e oração para celebrar um dia do qual simboliza harmonia e boa vontade uns para com os outros”, disse o Ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, William Hague em uma declaração.

Líderes mundiais do Vaticano denunciaram o ataque mostrando o perigo de uma insurreição por Boko Haram contra o fraco governo central da Nigéria.

Uma segunda explosão ocorreu perto da Montanha do Fogo e Igreja de Milagres em Jós e duas outras bombas foram encontradas em prédio próximo mas desarmadas, segundo porta-voz do governo estadual Pam Ayuba.

Um outro ataque foi na sede da polícia secreta do Estado da Nigéria, quando um carro carregado de explosivos detonou, matando três pessoas.

Um porta-voz do Boko Haram, cujo nome de guerra é Abul-Qaqa, reivindicou a responsabilidade pelos ataques em uma entrevista com o The Daily Trust, jornal que tem relatado outros confissões no passado.

A seita, cujo nome significa “educação ocidental é sacrilégio”, promove os ataques como parte de uma campanha para implementar uma rigorosa lei da Shariah por toda a Nigéria. De acordo com a Associated Press, o grupo já matou pelo menos 504 pessoas neste ano.

O presidente da Nigéria, o cristão Goodluck Jonathan, “Eu quero assegurar a todos os nigerianos que o governo não irá desisitr em sua determinação de trazer todos os perpetradores”, de acordo com o BBC.

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