HISTERIA DO AQUECIMENTO GLOBAL EM PROL DE UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

Promovendo "direitos" da natureza em Durban

Lendo o blog Climate Depot, de um blogueiro cético com relação ao aquecimento global, o lorde Monckton analisou as propostas para um abrangente tratado anti-aquecimento global. Muitas das coisas que ele descreve merecem nossa profunda preocupação e oposição implacável. Por exemplo, ao que tudo indica estão considerando a possibilidade de instituir um tribunal internacional de aquecimento global. Adeus à soberania nacional, mas essa é parte dos planos deles, não é mesmo?


Dentro da jurisdição do Fumo Passivo, vemos um esforço para decretar os “direitos da natureza”, contra os quais escrevi antes. Decidi verificar o próprio documento, e estava mesmo tudo ali. O documento “Atualização da Consolidação dos Textos Preliminares na Preparação de uma Resultado Abrangente e Equilibrado para Ser Apresentado na Conferência dos Países-Membros para Adotá-lo em sua Décima Sétima Sessão”, nas páginas 138-139, mostra os seguintes impactos:

38. Assegurar o pleno respeito aos direitos humanos, inclusive os direitos inerentes dos povos indígenas, mulheres, crianças, migrantes e todos os setores vulneráveis;
39. (Reconhecer, promover e defender os direitos da natureza para garantir a harmonia entre os seres humanos e a natureza e garantir a prevalência de todos os elementos da natureza acima dos interesses de mercado)

40. (Assegurar que as funções ecológicas da Mãe Terra não sejam transformadas em produtos comerciais a fim de garantir os direitos da natureza;)

Esse documento nada mais é do que a adoção oficial de uma religião internacional de adoração à terra, uma religião que busca impor um neo-paganismo em todos nós.

Compreendo que essa linguagem preliminar talvez nem chegue a ser o documento final. Mas creio que muitos histéricos do aquecimento global aceitariam apaixonadamente os direitos da natureza, e num abrir e fechar de olhos, esses direitos de forma destrutiva iriam:

* Minar a excepcionalidade humana fundindo os seres humanos — que de forma exclusiva possuem direitos — com a flora, fauna, vírus, terra e rochas, fazendo tudo parte da natureza.
* Impedir materialmente o desenvolvimento e a criação de riquezas colocando um obstáculo imenso diante dos empreendimentos econômicos, considerando que com direitos, a natureza receberia consideração igual com os seres humanos. Ironicamente, isso nos empurraria para uma pobreza maior, impedindo muita redistribuição de riqueza, que é uma das metas dos histéricos do aquecimento global.

* Dar liberdade para os histéricos do aquecimento global e outros variados ambientalistas radicais de iniciar processos legais em favor de árvores, massas de algas em águas estagnadas, mosquitos ou qualquer outro aspecto da natureza que decidam defender. Daí, faltaria muito pouco para o “ecocídio”: criminalizar atividades que produzem riquezas e empregos, como os recursos de areia betuminosa de Alberta.

Isso é puro suicídio! Quaisquer que sejam os méritos ou desmerecimentos da hipótese do aquecimento, essa “solução” é uma catástrofe que estão criando. A natureza não tem direitos. Os seres humanos têm deveres, certamente de preservar adequadamente o mundo, mas também para nossa própria prosperidade e desenvolvimento.

Este artigo foi republicado com a permissão do blog First Things, Secondhand Smoke de Wesley Smith.

Veja também Ecocide and “Earth Right to Life” Would Impoverish Humankind — Wesley J. Smith

Fonte: http://juliosevero.blogspot.com/

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