Existe
no decorrer do ano, diversas datas que são definidas como feriado, seja,
municipal, estadual ou nacional. Mas, há uma questão muito séria que
encontra-se por trás de alguns destes feriados, são dias santos, por
conseqüência consagrado há alguma entidade venerada por multidões; isso é uma
forma de devotar louvor ou veneração a personagens declarados como santos (1Co
10.19,20).
As comemorações de São João fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser
conhecido como festas juninas e homenageia santos reverenciados em junho: Santo
Antônio, São João, São Pedro e São Paulo .
Se pesquisarmos a origem dessas festividades, perceberemos que elas remontam a
um tempo muito antigo, anterior ao surgimento da era cristã. De acordo com o
livro O Ramo de Ouro, de sir James George Frazer, o mês de junho, tempo do
solstício de verão (no dia 21 ou 22 de junho o Sol, ao meio-dia, atinge seu
ponto mais alto no céu, esse é o dia mais longo e a noite mais curta do ano) no
Hemisfério Norte, era a época do ano em que diversos povos - celtas, bretões,
bascos, sardenhos, egípcios, persas, sírios, sumérios - faziam rituais de
invocação de fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, promover a
fartura nas colheitas e trazer chuvas.
No Hemisfério Norte, as quatro estações do ano são demarcadas nitidamente; na
região equatorial e nas tropicais do Hemisfério Sul, o movimento cíclico
alterna o período de chuva e o de estiagem, mas ainda assim o ciclo vegetativo
pode ser observado da mesma maneira - alteração na coloração e perda das
folhas, seca e renascimento.
O que ocorre com a natureza é algo semelhante à saga de Tamuz e Adônis, que
submergem do mundo subterrâneo e retornam todos os anos para viver com suas
amadas Istar e Afrodite e com elas fertilizar a vida.
Com o cultivo da terra pelo homem, surgiram os rituais de invocação de
fertilidade para ajudar o crescimento das plantas e proporcionar uma boa
colheita.
Os rituais de fertilidade perduraram através dos tempos. Na era cristã, mesmo
que fossem considerados pagãos, não era mais possível acabar com eles. Segundo
Frazer, é por esse motivo que a Igreja Católica, em vez de condená-los, os
adapta às comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho, dia
do solstício
Quando os portugueses iniciaram o empreendimento colonial no Brasil, a partir
de 1500, as festas de São João eram ainda o centro das comemorações de junho.
Alguns cronistas contam que os jesuítas acendiam fogueiras e tochas em junho, provocando
grande atração sobre os indígenas.
As relações familiares eram complementadas pela instituição do compadrio, que
servia para integrar outras pessoas à família, estreitando assim os laços entre
vizinhos e entre patrões e empregados. Até mesmo os escravos podiam ser
apadrinhados pelos senhores de terra.
Havia duas formas principais de tornar-se compadre e comadre, padrinho e
madrinha: uma era, e ainda é, através do batismo; a outra, através da fogueira.
Nas festas de São João, os homens, principalmente, formavam duplas de compadres
de fogueira: ficavam um de cada lado da fogueira e deveriam pular as brasas
dando-se as mãos em sentido cruzado.
Hoje as festas juninas possuem cor local. De acordo com a região do país,
variam os tipos de dança, indumentária e comida. A tônica é a fogueira, o
foguetório, o milho, a pinga, o mastro e as rezas dos santos.
No Nordeste sertanejo, o São João é comemorado nos sítios, nas paróquias, nos
arraiais, nas casas e nas cidades. A importância dessa festa pode ser avaliada
pelo número de nordestinos e turistas que escolhem essa época do ano para sair
de férias e participar dos festejos juninos.
Na Amazônia cabocla, a tradição de homenagear os santos possui um calendário
que tem início em junho, com Santo Antônio, e termina em dezembro, com São
Benedito. Cada comunidade homenageia seus santos preferidos e padroeiros, com
destaque para os santos juninos. São festas de arraial que começam no décimo
dia depois das novenas e nas quais estão presentes as fogueiras, o foguetório,
o mastro, os banhos, muita comida e folia.
As festas
juninas, com maior ou menor destaque, ainda são realizadas em todas as regiões
do Brasil e representam uma das manifestações culturais brasileiras mais
expressivas.
Santo Antônio. festejado
no dia 13 de junho, é um dos santos de maior devoção popular tanto no Brasil
como em Portugal, era admirado por seus dotes de ótimo orador, pois quando
pregava a palavra de Deus ela era entendida até mesmo por estrangeiros. É a ele
que as moças ansiosas pedem um noivo. A prática de colocar o santo de cabeça
para baixo no sereno, amarrada num esteio, ou de jogá-lo no fundo do poço até
que o pedido seja atendido, por exemplo, é bastante comum entre os devotos.
João Batista, nasceu no
dia 24 de junho, alguns anos antes de seu primo Jesus Cristo, e morreu em 29 de
agosto do ano 31 d.C., na Palestina. São João ocupa papel de destaque nas
festas, pois, dentre os santos de junho, foi ele que deu ao mês o seu nome e é
em sua homenagem que se chamam "joaninas" as festas realizadas no
decurso dos seus trinta dias. No Nordeste, por exemplo, essa festa é tão
tradicional que no dia 23 de junho, depois do meio-dia, em algumas localidades
ninguém mais trabalha. Moças, velhas, crianças e homens o fazem de oráculo nas
adivinhações e festejam o seu dia com fogos de artifício, tiros e balões
coloridos, além dos banhos coletivos de madrugada. São João, segundo a
tradição, adormece no seu dia, pois se estivesse acordado vendo as fogueiras
que são acesas para homenageá-lo não resistiria: desceria à Terra e ela correria
o risco de incendiar-se.
São Pedro, o apóstolo e
o pescador do lago de Genezareth, é considerado o protetor das viúvas e dos
pescadores, sendo é festejado no dia 29 de junho com a realização de grandes
procissões marítimas em várias cidades do Brasil. Em terra, os fogos e o
pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa. São Pedro, segundo a
tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no céu, é
necessário que São Pedro abra as portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade
de fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é
costume acalmá-las dizendo: "É a barriga de São Pedro que está
roncando" ou "ele está mudando os móveis de
lugar".
Amados é relativamente comum
os colégios (empresas ou associações) exigirem que participemos ou que nossos
filhos, participem das Festas Juninas que são programadas, em especial, que
sejam ativos participantes nas danças de quadrilha. À luz da Palavra do Senhor,
é incompatível com nossos princípios de fé e condição de servos do Eterno. Este
relato sobre as Festas Juninas, não deixa a menor dúvida que ela é uma festa
dedicada a santos Católicos e toda e qualquer participação do Povo de Deus, é
uma desobediência aos Seus mandamentos.
"Não
se juntem com os descrentes para trabalharem com eles. Como é que o certo e o
errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão?
Como podem Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um
descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os
ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo."( 2Co 6:14-16)
Nos dias atuais a
permissividade infelizmente é muito bem aceita pelas igrejas, as práticas
comuns aos que andam sob os conselho da carne, são adaptadas e
cristinianizadas. Já é possível encontrar-se igrejas "evangélicas" montando "arraiais
juninos", "quadrilhas" e outras
manifestações comuns ao catolicismo. Não entre nessa!
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