Pregador  de rua é indenizado em mais de seis mil dólares por detenção injusta  por comentários 
sobre homossexualismo
BIRMINGHAM, Inglaterra, 14 de  dezembro de 2010 (Notícias  Pró-Família) — A polícia de West Midlands recebeu ordem de um  tribunal de pagar a um pregador evangélico de rua de Birmingham que  pregou que a homossexualidade é imoral mais de seis mil dólares, mais  despesas legais por detenção e prisão injusta. Anthony Rollins, um  pregador cristão que sofre de autismo, foi preso enquanto estava  pregando no centro da cidade de Birmingham. Rollins foi acusado de  violação da Seção 5 da Lei de Ordem Pública, um estatuto que foi  fortemente criticado por restringir a liberdade de expressão.
O tribunal ouviu que em 24 de junho Rollins estava  pregando a partir da Bíblia versão do rei James e expressou sua  convicção cristã de que a conduta homossexual é moralmente errada. O  Instituto Cristão, que representou o sr. Rollins, informa que um membro  do público, John Edwards, fez objeção à mensagem, gritando “fanático  homofóbico” antes de discar 999 e pedir intervenção policial.
Rollins foi preso na mesma hora, sem que a polícia  fizesse mais questionamentos. Ele ficou detido por três horas e nunca  foi entrevistado para se saber a versão dele acerca do que havia  acontecido. O tribunal também deu o veredicto de que o policial Adrian  Bill cometeu agressões e violência contra o sr. Rollins quando o algemou  sem necessidade alguma.
Lance Ashworth, o juiz encarregado do caso, criticou  o policial que fez a detenção, dizendo que ele havia feito a prisão  “como uma questão de rotina sem parar para pensar nos direitos do sr.  Rollins [à liberdade de expressão e liberdade religiosa]”.
Outro pregador evangélico de rua que foi preso antes  neste ano por comentários que fez acerca da atividade homossexual  comentou que a Inglaterra está se tornando um lugar onde a liberdade de  expressar opiniões religiosas sinceras está sendo pisada. Em abril, Dale  Mcalpine da Cumbria foi preso e acusado  de usar palavras “insultantes” contrárias à Seção 5 da Lei de Ordem  Pública, um delito criminal.
Mcalpine está pedindo que os cidadãos preocupados  façam contato com seus parlamentares e peçam que o termo “insultantes”  seja removido da Lei, ou outros correrão o risco de serem presos por  expressarem suas convicções religiosas em público.
Embora as acusações tivessem sido descontinuadas,  Mcalpine está processando o policial que o prendeu e o delegado da  Polícia da Cumbria por detenção ilegal, prisão ilegal e interferência  ilegal no direito dele à liberdade de expressão e liberdade de religião.
“Fui acusado de um crime, e solto com a condição de  que eu não pregue num lugar público, nem mesmo em minha igreja”, disse  Mcalpine.
A tradição na  Inglaterra de pregar na rua remonta ao século XVII, e até recentemente  era vista com ampla tolerância pelas autoridades. No século XVIII,  quando o movimento metodista foi banido das igrejas anglicanas  convencionais, seus adeptos, inclusive o fundador John Wesley, foram  para as ruas para promover suas ideias. 
Mike Judge do Instituto Cristão disse: “Nem todos  gostam dos pregadores de rua, mas a pregação de rua é parte de nossa  herança cristã. A maioria das pessoas simplesmente passa e ignora. A  polícia não tem direito algum de prender cristãos por citarem a Bíblia.  Os cristãos estão cansados de serem levados aos tribunais por causa de  suas convicções. Não há dúvida de que há problemas na Lei de Ordem  Pública e precisam ser consertados”, acrescentou Judge.
A Comissão Mista de Direitos Humanos do Parlamento, a  organização de direitos civis Justice (Justiça) e o Instituto Cristão  pediram que a Seção 5 da Lei de Ordem Pública seja emendada de modo que  não seja utilizada de modo abusivo para interferir com a liberdade de  expressão.
Traduzido por Julio  Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/street-preacher-awarded-4000-for-wrongful-arrest-over-gay-remarks
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