O MISTÉRIO DOS PÁSSAROS E PEIXES QUE MORREM SUBTAMENTE

Leia as principais reportagens dos pássaros e peixes que morrem subitamente nos EUA, Suécia, Canadá e Brasil

Depois da morte súbita de milhares de pássaros no estado norte-americano do Arkansas, no início da semana, agora o mesmo fenómeno aconteceu no estado do Louisiana.

Terça-feira, na cidade de Morganza milhares de pássaros de várias espécies foram encontrados mortos.

“O que é transversal a estes casos é que os pássaros morrem rapidamente. Eles parecem estar bem, depois começam a enfraquecer e vacilar, e acabam por morrer num curto período de tempo,”afirma o veterinário Jim Lacour, do estado da Luisiana, que investiga a ocorrência.

Também na Suécia o estranho fenómeno dos pássaros mortos já se registou. Foi na noite de terça-feira, no Sudeste do país, que foram encontradas aproximadamente 100 gralhas mortas.

A zona foi isolada para a realização de uma inspecção veterinária, mas, para já, continua por determinar a causa da morte dos animais.

Depois dos EUA, Suécia tem “chuva” de pássaros mortos 

Após milhares de pássaros caírem mortos do céu sobre Beebe, cidade americana do estado de Arkansas na noite de ano novo, na segunda-feira passada (03/01/2011) outros 500 pássaros apareceram mortos na localidade de Pointe Coupee, no sulista.


Depois de ser registrada em ao menos dois Estados americanos, uma estranha chuva de pássaros mortos atingiu na noite desta terça-feira a pequena cidade de Falkoping, na Suécia.

Segundo a imprensa local, entre 50 e cem gralhas caíram do céu sobre a cidade no sudoeste da Suécia. Os veterinários investigam nesta quarta-feira o que pode ter causado a morte em massa dos animais.

A área atingida foi isolada, segundo o funcionário dos serviços de emergência Perry Malmberg declarou à TV sueca.

Nos EUA, o evento teve proporções ainda maiores. Cerca de 500 aves caíram mortas nas ruas do distrito de Pointe Coupee, em Louisiana, apenas alguns dias após 5.000 pássaros negros mortos terem caído do céu da pequena cidade de Beebe, em Arkansas.

Biólogos investigam a causa da morte dos pássaros em Arkansas. Cientistas acreditam que o estresse causado por fogos de artifício do Ano-Novo pode ter causado a morte dos pássaros, mas autoridades reconhecem que provavelmente não conseguirão determinar uma causa exata.

Autoridades acreditam que o estresse deve ser uma causa mais provável do que chuvas de granizo ou relâmpagos, já que não havia tempo ruim na região na noite do Réveillon.

As autoridades de Arkansas também estão tentando determinar o que causou as mortes de até 100 mil peixes em uma área do rio Arkansas perto de uma represa em Ozark, descobertas no dia 30 de dezembro.

Chuva de pássaros mortos volta a cair nos EUA

O veterinário Brandon Ross realiza testes para descobrir a causa 
da morte de quase 5.000 melros no Estado americano do Arkansas
O veterinário Brandon Ross realiza testes para descobrir a causa da morte de quase 5.000 melros no Estado americano do Arkansas


Após morte de 5.000 aves no Arkansas, fenômeno macabro se repete na Louisiana
Uma nova chuva de pássaros mortos caiu nesta terça-feira (4) no sul dos Estados Unidos, desta vez no Estado de Luisiana. Cerca de 500 aves caíram sobre o Distrito de Pointe Coupee, disse Olivia Watkins, do Departamento de Vida Silvestre de Luisiana.
Há poucos dias, 5.000 aves da espécie melros morreram no Estado vizinho de Arkansas. Watkins afirmou que há uma investigação em curso sobre a causa destas mortes.
- Enviamos amostras para um laboratório em Missouri e estamos esperando os resultados.
No Arkansas também são esperados os resultados para descobrir a causa da “chuva” de aves sobre o pequeno povoado de Beebe, pouco depois da meia-noite do Ano-Novo.
No rio Arkansas, a 160 km dali, entre 80 mil a 100 mil peixes apareceram flutuando sem vida. 

Fogos podem ter causado mortes

A Comissão de Caça e Pesca do Arkansas afirma não acreditar que as mortes dos peixes e dos pássaros estejam relacionadas.
Funcionários da entidade apostam que algum distúrbio – possivelmente os fogos de artifício do Ano-Novo – pode ter levado os pássaros a voar durante a noite.
Os melros têm pouca visão noturna e provavelmente morreram ao se chocar contra casas ou árvores por causa do medo.
Os testes preliminares, realizados pela equipe do veterinário Brandon Doss, não mostram sinais de doenças nos pássaros. Os primeiros resultados apontam que as mortes foram causadas por “trauma físico agudo”.
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Cerca de 100 toneladas de peixes mortos são encontrados em Paranaguá (PR)


Levantamento feito pela Federação das Colônias de Pescadores do Paraná, em Paranaguá, no litoral do Estado, aponta que pelo menos 100 toneladas de peixes (sardinha, bagre e corvina) já apareceram mortas desde quinta-feira passada no litoral paranaense.
 
No domingo, técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), colheram amostras para verificar a razão das mortes. O relatório será divulgado hoje.

O presidente da Federação das Colônias de Pescadores do Paraná, Edmir Manoel Ferreira, conta que, entre Paranaguá e Guaraqueçaba, pelo menos 2,8 mil pescadores dependem diariamente dos frutos do mar.

“Na quinta-feira começamos a perceber muito peixe morto. Só uma comunidade chegou a enterrar 15 toneladas. Estamos vivenciando uma situação muito triste no litoral”, relata.

Além de Paranaguá, Ferreira afirma que os peixes mortos estão começando a aparecer em outras cidades do litoral. “O peixe morto está indo para Antonina, Guaraqueçaba e Pontal do Paraná. Precisamos de uma solução urgente para isso”, alerta.

O capitão Edson Oliveira Ávila, coordenador regional da Defesa Civil do Paraná na região, acredita que existem três hipóteses para a morte dos peixes. “Vamos aguardar para saber o que aconteceu, mas as especulações apontam que os peixes podem ter morrido devido um desequilíbrio ambiental, descarte de um barco de pesca ou vazamento de produtos químicos”, diz.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a prefeitura de Paranaguá informou que a venda de frutos do mar está, por precaução, temporariamente suspensa na região.

“Não está proibido, mas orientamos que as pessoas não comprem ou consumam esses produtos para evitar qualquer problema. Não existe nenhum indício de que alguém tenha passado mal”, disse Ávila.

O assunto foi discutido ontem, em uma reunião envolvendo a prefeitura de Paranaguá, IAP, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e Defesa Civil do Paraná.

Questionado, o IAP afirmou que só irá se pronunciar hoje, após ter o resultado do laudo. As amostras foram encaminhadas para o Centro de Estudos do Mar (CEM), da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Renda

Toda a situação preocupa a comunidade de pescadores do litoral paranaense. “Peço para que as autoridades olhem para esses trabalhadores do mar. Não apenas em Paranaguá, mas em todo o nosso Estado. Quando acontece um desastre desse tipo quem sofre é o pescador. Não podemos deixar isso acontecer”, desabafa Ferreira.

FONTES:
http://www.parana-online.com.br/


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