UNESCO NO BRASIL APROVA KIT GAY PARA CRIANÇAS

O diretor da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil, Vincent Defourny, enviou esta semana para a ABGLT – Associação Brasileira de gays, Lésbicas e Transgêneros, um ofício apoiando o projeto Escola sem Homofobia, que a partir de 2011 levará a 6 mil escolas públicas materiais para professores e alunos contra a discriminação aos LGBTs.


“Estamos certos de que este material contribuirá para a redução do estigma e discriminação, bem como para promover uma escola mais equânime e de qualidade. Parabenizamos a ABGLT, o Ministério da Educação e as instituições envolvidas pela iniciativa,” reconheceu Defourny no documento.
Há duas semanas, o Conselho Federal de Psicologia emitiu parecer técnico favorável ao projeto que vem enfrentando a ira de deputados evangélicos. O ofício da UNESCO também afirma que “Os materiais do Projeto Escola Sem Homofobia estão adequados às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destinam, de acordo com a Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade, publicada pela UNESCO em 2010.” O Ministério da Educação porém, insiste em afirmar que os materiais ainda estão em testes.

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Confira o ofício da UNESCO na íntegra:

Representação da UNESCO no Brasil

Ao Senhor

Toni Reis

Presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

Av. Mal. Floriano Peixoto, 366 – Conjunto 43
80010-130 Curitiba / PR
Brasília, 10 de fevereiro de 2011
BRA/REP/2011-0107

Prezado Senhor Toni Reis, 

A UNESCO recebeu, por meio do ofício PR 301/2010 da ABGLT, os materiais educativos do projeto Escola sem Homofobia. Agradecemos o envio dos materiais e abaixo mencionamos as considerações elaboradas pela nossa área técnica sobre os mesmos:

1.       Os materiais do Projeto Escola Sem Homofobia estão adequados às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destinam, de acordo com a Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade, publicada pela UNESCO em 2010.

2.       Os materiais utilizam a mesma abordagem teórico-vivencial que é adotada pelo Programa Brasileiro Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), coordenado pelos Ministérios da Educação e da Saúde, com apoio das Nações Unidas no Brasil.

3.       Tanto o projeto SPE quanto o Escola Sem Homofobia se utilizam do espaço privilegiado da escola para articulação de políticas públicas voltadas para adolescentes e jovens, fortalecendo e valorizando práticas do campo da promoção dos direitos sexuais e reprodutivos destas faixas etárias.

4.       Neste sentido, entendemos que este conjunto de materiais foi concebido como uma ferramenta para incentivar, desencadear e alimentar processos de formação continuada de profissionais de educação, tomando-se como referência as experiências que já vêm sendo implementadas no país de enfrentamento ao sofrimento de adolescentes lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros.

Quanto ao apoio institucional solicitado, informamos que a UNESCO tem como diretriz da área de Comunicação e Informação incluir sua logomarca apenas em materiais produzidas em Edições UNESCO ou materiais produzidos no âmbito dos nossos acordos de cooperação técnica. Não é o caso dos materiais analisados e, portanto, não podemos ceder a utilização de nossa logomarca a esses materiais.

Aproveitamos para informar que podemos colaborar em futuras iniciativas dessa natureza, elaborando juntos novos materiais educativos. Nossa equipe técnica coloca-se a disposição para discutir possibilidades de cooperação futura.

Estamos certos de que este material contribuirá para a redução do estigma e discriminação, bem como para promover uma escola mais equânime e de qualidade. Parabenizamos a ABGLT, o Ministério da Educação e as instituições envolvidas pela iniciativa.


Atenciosamente

Vincent Defourny
Representante da UNESCO no Brasil

Comentários

  1. Que Deus envie logo o fogo para quem aprova isso e os destrua.

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  2. Olá Gon, realmente a vontade nossa como homens é a destruição dos que praticam o mal. Porém lembremos da história de Jonas, ele não queria o perdão de Nínive e sim a destruição da cidade, mas a vontade de Deus era que ele pregasse o arrependimento assim como Jesus e decorrer da história você sabe, tentou fugir e se deu mal.

    Claro que devemos lutar contra este kit e demais promisquidades, mas sempre preservando o homem e declarando o arrependimento e o amor de Deus através de Jesus.

    Valeu pelo comentário e seig-nos sempre.

    Que YHWH te Abençõe

    ResponderExcluir

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