ADORAÇÃO E OBSESSÃO AOS MORTOS - PARTE 2

Como isto começou?

O Catolicismo Romano parece querer em tudo contrariar os ensinamentos bíblicos em relação à fé. Parece necessitar ardentemente de provas visíveis e tocáveis no que se refere à salvação.
Precisam de imagens! Precisam de água benta! Precisam de crucifixos! De velas, e outras toneladas de artefatos e utensílios que em nada representam a fé bíblica. Pois o Senhor mesmo afirmou a Tomé “Mas bem aventurados os que não viram, mas creram.”
Porem a cima de tudo o que mais acumula em suas igrejas e templos são as assim chamadas “relíquias.” Principalmente as relíquias de mortos.
A obsessão do Catolicismo por relíquias vem desde sua origem pagã. Na realidade não se sabe ao certo quando isso começou, mas acredita-se que a influencia de cultos pagãos e a cultura de povos que foram introduzidos a força na Igreja Católica também geraram em seu interior este mal lamentável.
A The Catholic Encyclopedia afirma que o uso e “veneração” de relíquias de pedaços de ossos cadáveres de santos e até utensílios ou roupas é uma tradição primitiva que vem de outros cultos religiosos desde o inicio dos tempos. 
Na realidade este nunca foi um costume cristão. Não encontramos na Bíblia esta doutrina. Nem mesmo vemos Cristo ou os apóstolos ensinando estas praticas tão grotescas.
De fato Deus condenava o simples contacto com qualquer corpo morto, quanto mais a veneração. (veja Levitico 21:11)
De onde vieram então estas praticas do Catolicismo Romano?
O mais provável é que tenham vindo dos egípcios e outros povos inseridos por Constantino e outros lideres quando abriram as portas para todo e qualquer paganismo.
O Egito tinha o costume de cultuar cadáveres de seus deuses e em muitas localidades eram encontrados altares com braços ou crânios e outras partes de corpos mortos igualmente venerados como no Catolicismo.
Nas antigas religiões Babilônicas muitas das quais permanecem ativas até hoje e originam o satanismo moderno este costume de usar ossos em cerimônias é encontrado em abastança.
Em suas lendas antigas quando Nimrode o falso “salvador” da Babilônia morreu, seu corpo foi dividido em fragmentos, junta por junta. Estes restos mortais foram enterrados em vários lugares e cada lugar era então consagrado por causa dos ossos que recebera. 
Isto está em contraste com a morte do verdadeiro Salvador, Jesus Cristo, de quem foi profetizado, “Nenhum dos seus ossos será quebrado” (Jo 19.36) e que ressuscitou no verdadeiro sentido da palavra. A ressurreição de Cristo resultou em um túmulo vazio, nenhuma parte do seu corpo tendo sido deixada para trás para servir de relíquia.
Este ato de consagrar um templo ou local usando para isto um osso ou relíquia é pagão. Porem é abraçado e incentivado pelo Catolicismo. Os bispos foram proibidos pelo segundo Concílio de Nicéia em 787 de dedicar um edifício se não houvesse qualquer relíquia presente; a penalidade para fazer isso era a excomunhão.
Quase todas as catedrais Romanistas têm em seus alicerces ossos e relíquias ou mesmo altares consagrados com tais abominações. Na própria Catedral de Wittenberg, onde Martinho Lutero afixou suas “Noventa e cinco Teses”, tinha 19.000 santas relíquias.
Este costume deu origem a uma verdadeira enxurrada de mentiras e as mais cruéis e desenfreadas atitudes por parte de padres e pessoas comuns que tiraram proveito destes rituais para obterem dinheiro fácil. 
Desde que se acreditava que “muitos benefícios” advinham dos ossos de homens mortos, a venda de corpos e ossos tornou-se um grande negócio.
Em meados do ano de 750, imensas filas de carroções quase que constantemente vinham para Roma, trazendo grandes quantidades de crânios, braços pernas, e esqueletos completos que eram em seguida catalogados, etiquetados e por fim vendidos por bispos e papas.
Muitas sepulturas nestas épocas eram violadas durante a noite. Era comum verem-se guardas armados vigiando sepulturas em igrejas.
Ainda hoje na Igreja de São Praxedes existe uma placa de mármore na qual esta escrito que em 817, o papa Pascoal transferiu os corpos de 2.300 mártires de cemitérios para esta igreja.
Em outro período quando o papa Bonifácilo IV transformou o Panteon em uma igreja católica romana por volta do ano 609 cerca de vinte e oito enormes carroções carregados de ossos e esqueletos sagrados retirados de catacumbas foram depositados em uma bacia de pórfiro abaixo do altar-mor.
Por estes tempos afirmou Gregorovius:
“Roma era como um cemitério mal-cheiroso, no qual hienas uivavam e brigavam, enquanto cavavam avidamente à procura de cadáveres”.
Existem ainda hoje igrejas e catedrais construídas especialmente para abrigar ossos e cadáveres considerados relíquias. Estes locais são abertos periodicamente para visitação do publico conforme é o caso da capela dos Capuchinhos na rua Veneto em Roma.
esqueletos humanos expostos
Outras construções também mantêm esta tradição de serem usados ossos como matéria prima de suas paredes e adornos. Estas construções chamadas de arte pelo Romanismo são encontradas em Portugal, Roma e outros locais.
Será que Jesus ou seus apóstolos pregariam em igrejas como estas?
 
Sedlec Ossuary- uma pequena igreja católica, construída nos fins do século XIV, no estilo gótico francês. Situada abaixo da igreja do cemitério de Todos os Santos em Sedlec no subúrbio de kutna¡ Hora na Republica Checa, as igrejas estão uma sobre a outra, a de cima dedicada a todos os Santos e a de baixo a Paixão de Cristo. O Ossuary conta com aproximadamente 40 mil a 70 mil esqueletos humanos, que foram arranjados para dar forma a decoração e a mobília da capela.
A Capela dos Ossos é um dos mais conhecidos monumentos de Évora, em Portugal. Está situada na Igreja de São Francisco. Foi construída no século XVII e tem toda a sua decoração também feita com ossos, ornamentadas com filas de caveiras, cornijas e naves brancas. Foi calculado à volta de 5000, provenientes dos cemitérios, situados em igrejas e conventos da cidade. A capela era dedicada ao Senhor dos Passos, imagem conhecida na cidade como Senhor Jesus da Casa dos Ossos
 
Continua...

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