
O iogue Bhajan
  morreu em 6 de outubro de 2004. Em 5 e 6 de abril de
  2005, a
  Câmara e o Senado dos EUA, respectivamente, aprovaram por unanimidade uma 
moção
  conjunta homenageando o falecido líder sique por seus “ensinamentos [...] sobre
  o Siquismo e a yoga [...]”. A yoga está no cerne do Hinduísmo, e o Siquismo é
  como uma “denominação” dentro do Hinduísmo.
Em 11 de maio de
  2005, o Capitólio ofereceu uma recepção especial para comemorar a resolução do
  Congresso. Entre os presentes estavam senadores e deputados dos EUA,
  funcionários do Departamento de Estado, representantes do governo da Índia,
  dignitários, autoridades e seguidores da doutrina sique [...]”.
  O comunicado à imprensa declarava que o iogue Bhajan havia melhorado a vida de
  milhares de pessoas “através de seus ensinamentos sobre a yoga e o Darma
  sique”.[1] Fundador da organização 3HO – Happy, Healthy, Holy (“Feliz,
  Saudável, Santo”) – ele ensinava que essas três qualidades da vida podiam ser
  alcançadas através da prática da yoga (A verdade sórdida é bem diferente disso,
  como mostraremos através de documentos no livro “A Yoga e os Cristãos”).
A base da técnica
  de yoga de Bhajan era o mantra “Sa-Ta-Na-Ma”, repetido de forma 
precisa durante
  a prática diária da yoga: “projetado mentalmente da parte superior 
traseira da
  cabeça, para baixo, e depois diretamente para fora através do terceiro
 olho
  [...] entre as sobrancelhas e a base do nariz [...]. Segundo o iogue 
Bhajan, “aplicando essa técnica, você pode conhecer o Desconhecido e ver
 o
  Invisível. Se você passar duas horas por dia em
  meditação, Deus meditará em você o resto do dia”.[2] É claro que só
  temos a palavra dele de que isso é verdade.
 
O iogue Bhajan.
Ao contrário do
  que diz a publicidade atual sobre yoga no Ocidente, a declaração de Bhajan não menciona
  nada sobre benefícios físicos – a yoga não foi criada para isso. O seu objetivo
  é fazer contato com “Deus”. De fato, seu propósito é alcançar a percepção de
  que cada indivíduo praticante de yoga é deus. E adivinhem que autoridade governamental dá o seu aval entusiástico ao
  iogue Bhajan por fazer a iniciação de milhares de pessoas numa suposta
  divindade, através dessa corrente de yoga? O Congresso americano!
Por que o preconceito em relação ao Cristianismo?
Mas
    e a “separação entre a igreja e o estado”, que o Congresso e a Suprema Corte se
    empenham tanto em fazer cumprir? Logo se descobre que, nos Estados Unidos, essa
    restrição parece se aplicar só à Bíblia e ao Cristianismo. Antigamente, os EUA
    eram conhecidos como uma nação cristã. Mas hoje poderíamos muito bem dizer que
    este país é uma nação anticristã. Símbolos cristãos como a Cruz e os Dez
    Mandamentos não podem mais ser exibidos em lugares públicos. Entretanto, o
    Congresso Americano apóia e reverencia abertamente o Siquismo – para não falar
    do Islamismo, que os líderes políticos e religiosos vivem enaltecendo como uma
  “religião de paz” em compromissos oficiais (Para conhecer a verdade sobre o
  Islamismo, leia meu livro O Dia do Juízo!
Aparentemente, o
  fato de Jesus Cristo ter ressuscitado fisicamente (com confirmação de 
muitas
  testemunhas oculares), deixado para trás um túmulo vazio, e prometido 
retornar à terra corporalmente no futuro não é suficiente para que
  Ele receba exaltação pública por parte do governo americano. Mas, 
porque o
  iogue Bhajan declarou: “Quando eu me for fisicamente, busquem-me
  espiritualmente. Vocês terão que se juntar para fazer isso”[3],
  ele de algum modo se qualifica para receber a honraria que é negada a 
Jesus.
Talvez a
  diferença crucial seja que o iogue Bhajan (assim como o aclamado líder
  espiritual tibetano, o Dalai Lama) praticava e promovia a yoga, e Jesus não.
  Porém, como veremos mais adiante, um número cada vez maior de
  pessoas que se dizem cristãs vem afirmando que Jesus de fato ensinava e
  praticava yoga. Talvez eles pensem que, se Cristo puder ser aceito como iogue
  juntamente com os homens-deuses da Índia e do Tibete, não seja mais proibido
  comemorar o Natal nas escolas públicas nem exibir cruzes e presépios em lugares
  públicos.
Budismo,
  Hinduísmo, Islamismo, paganismo indígena americano, xamanismo – qualquer coisa
  e qualquer um, exceto o Cristianismo e Jesus Cristo, são reverenciados e podem
  ser promovidos nas escolas públicas. O Correio dos EUA emitiu um selo especial
  para comemorar o Eid, a festa que encerra o Ramadã. Presidentes americanos,
  inclusive George W. Bush, oferecem jantares na Casa
  Branca em homenagem ao “mês sagrado e à grande fé do Islã [...]”.[4] E a ACLU
  (União Pelas Liberdades Civis Americanas) não faz objeção. Mas ela seria capaz
  de ir até à Suprema Corte para impedir que a mesma honra fosse dada a Jesus
  Cristo! Esse é o clima que permitiu que a prática da yoga crescesse com tanta
  rapidez.
  Yoga pode ser só um exercício físico?
  
  O fato de os
    não-cristãos praticarem yoga não causa nenhuma surpresa. Afinal, ela tem sido
    promovida no Ocidente como se fosse simplesmente uma série de exercícios de
    alongamento e respiração inteiramente físicos e benéficos para a saúde –
  servindo até mesmo para a cura do câncer, com testemunhos que supostamente
    comprovam sua eficácia. Entretanto, é inacreditável que cristãos que se dizem
    seguidores de Cristo e de Sua Palavra também se deixem levar pela onda do
  misticismo oriental. 
 
    
A yoga foi criada
  com o objetivo de proporcionar ao praticante um meio de escapar deste mundo
  “irreal” do tempo e dos sentidos, e permitir que ele alcance o moksha, o céu hindu – ou que volte ao
  “Vazio” do Budismo. A propaganda da yoga no Ocidente diz que seus exercícios
  respiratórios e de flexibilidade melhoram a saúde e ajudam a viver melhor – mas no Extremo Oriente,
  onde se originou, ela é considerada uma forma de morrer. Os iogues afirmam ter a capacidade de sobreviver quase sem
  oxigênio e de permanecerem imóveis por horas, livres da “ilusão” desta vida.
  Porém, os aspectos físicos da yoga, que atraem muitos ocidentais, foram de fato
  desenvolvidos e praticados com propósitos espirituais.

A propaganda da yoga no Ocidente diz que seus exercícios respiratórios e de flexibilidade melhoram a saúde e ajudam a viver melhor – mas no Extremo Oriente, onde se originou, ela é considerada uma forma de morrer.
Embora seja
  bastante divulgado que a yoga vem de práticas ocultistas da China, Índia e
  Tibete, e que não foi criada para melhorar a saúde, mas sim para alcançar a natureza
  divina, as pessoas ainda acham que é possível praticá-la estritamente por
  razões de saúde, sem qualquer envolvimento religioso ou espiritual. John
  Patrick Sullivan, que foi jogador de futebol americano e hoje é instrutor de
  yoga
  
  em Santa Bárbara,
  na Califórnia, diz: “Yoga não tem religião. Ela não está ligada ao Hinduísmo ou
  Budismo [...]”.[5] Mas essa opinião é desmentida pelos
  praticantes nativos da yoga e por todos os especialistas no assunto.
O psiquiatra
  suíço C. G. Jung, que era profundamente envolvido com o ocultismo e não era
  absolutamente cristão, foi um dos pioneiros na introdução da yoga no Ocidente,
  há 85 anos, dedicando-se à sua prática por toda a vida. Ele declarou de forma
  peremptória e enfática que o aspecto espiritual não pode ser tirado da yoga:
    Os numerosos procedimentos puramente físicos da yoga [unem] as partes do corpo [...] formando um todo com mente e espírito, como [...] nos exercícios de pranayama, onde prana é tanto a respiração quanto a dinâmica universal do cosmos [...] a exaltação do corpo se une à exaltação do espírito [...]. A prática da yoga é impensável, e seria também ineficaz, sem as idéias em que se baseia. Ela entrelaça o físico e o espiritual de uma forma extraordinariamente completa.[6]
O que Jung
  afirmou é dito de forma não menos explícita pelos sábios iogues do 
Oriente,
  onde esse sistema teve origem. Entretanto, a maioria dos instrutores 
de yoga do
  Ocidente continua negando esse fato. Portanto, a popularidade e a 
prática dessa
  técnica ocultista oriental, criada para unir o espírito do homem com o
 Espírito
  Universal (o deus principal do Hinduísmo, Brahma), continua a explodir
 no mundo ocidental. E essa expansão ocorre sob o disfarce de ser uma
  forma de exercício puramente físico, apesar da esmagadora quantidade 
de evidências
  em contrário.

O psiquiatra suíço C. G. Jung, que era profundamente envolvido com o ocultismo e não era absolutamente cristão, foi um dos pioneiros na introdução da yoga no Ocidente, há 85 anos, dedicando-se à sua prática por toda a vida.
O trecho a seguir
  foi tirado de um popular site sobre yoga, que procura explicar o que ela
  realmente é. Observe a contradição entre “o ensinamento científico [...]
  baseado na filosofia hindu”, a espiritualidade sem religião, e o ecumenismo do
  Hinduísmo, que tem um “espírito universal” supostamente compatível com todas as
  religiões:
O que é yoga? Yoga significa, literalmente, união. É um
        ensinamento prático e científico que inclui um sistema de exercícios que visam
        a controlar o físico e a mente, além de proporcionar bem-estar, com o objetivo
        de realizar a união do espírito humano com o Espírito Universal.
  
Yoga é uma religião? Não. Embora a yoga seja uma
        tradição indiana mais ou menos baseada na filosofia hindu, ela não pertence a
        nenhuma região ou religião
        
        em particular. Sua prática e técnicas científicas
        funcionam com a mesma eficácia independentemente da crença individual.[7]
Práticas não-religiosas
    
    Essas
    contradições irritantes não são consideradas importantes quando se trata de qualquer
    religião ou filosofia, exceto o Cristianismo. O verdadeiro Cristianismo bíblico
  é atacado de todos os lados, mas qualquer outra “fé” (inclusive qualquer
  “Cristianismo” falso e ecumênico) é aceita, não importam quão absurdas e
    contraditórias sejam suas doutrinas e práticas. Veja o seguinte: “O coração de
    um verdadeiro hindu se comove com o Homem na cruz, que exclamou naquela hora: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que
    fazem”. Um
    verdadeiro hindu tem toda a admiração pelo Profeta da Arábia [Maomé], que
    literalmente transformou um povo bárbaro numa sociedade de sólida moral. Mas
    ele não pode aceitar jamais os fanáticos intolerantes que tentam achincalhar a
  religião dos outros”.[8] 
 
  
Por mais
  irracional que seja, é compreensível que todas as religiões sejam aceitas pelo
  Hinduísmo e consideradas compatíveis umas com as outras e com a yoga, ainda que
  se contradigam mutuamente nos pontos mais fundamentais. O Hinduísmo tem 300
  milhões de deuses; o Islamismo afirma que Alá é “o único deus”; e o Budismo é
  basicamente ateu – contudo, todos são aceitos pelo iogue. Todas as grandes
  religiões dizem honrar o “Cristo”, mas todas negam as afirmações que Ele fez a
  respeito de si mesmo.
Os cristãos
  evangélicos são considerados “fanáticos intolerantes” porque crêem na declaração
  de Cristo: “Eu sou o caminho, e a
    verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). Em seu
  extremo cuidado de “exaltar” Jesus da mesma forma que qualquer outro “profeta”,
  os “verdadeiros hindus” rejeitam o que Ele realmente declarou na forma mais
  direta possível. Isso não é racional nem honesto! Esse discurso ecumênico
  dissimulado chega a declarar que Jesus ensinava e praticava yoga. Não existe o
  menor traço de evidência histórica ou bíblica que corrobore essa afirmação
  absurda – mas isso não parece perturbar nem um pouco os entusiastas da yoga.
 
O treinador de
  basquete Phil Jackson recebeu calorosos elogios por transformar a sede do
  Chicago Bulls num repositório sagrado de fetiches e totens, e por iniciar seu
  time inteiro no misticismo oriental. A revista Newsweek se referiu a Jackson com
  simpatia, como o homem “que usou os princípios Zen para dar três campeonatos
  consecutivos ao Chicago Bulls”. O artigo elogiava Jackson por seu sucesso “num
  dos mais assustadores desafios da história das religiões”.[9]
A história teria
  sido outra se ele tivesse doutrinado seu time com o Cristianismo. Se isso
  tivesse acontecido, a mídia e a NBA reprovariam sua atitude severamente.
  Entretanto, essa discriminação em relação ao Cristianismo, esse flagrante
  preconceito contra o Cristo bíblico, é aplaudido pela sociedade, e os cristãos
  que procuram seguir a Cristo e se manter fiéis a seus ensinamentos são chamados de ignorantes ou coisa pior.
Na América
  “cristã”, as leis quase baniram completamente o Cristianismo dos debates
  públicos. Mas, ao mesmo tempo, todas as outras religiões são aceitas. Essa
  atitude quase universal não é só irracional, mas revela um profundo preconceito
  contra o Cristianismo, que exige uma explicação. A frase de Shakespeare: “Penso
  que protestas demais”, certamente se aplica neste caso. Esse protesto universal
  – que às vezes se torna odioso, cruel e violento, e que ao longo dos séculos
  não só levou à crucificação de Cristo como também gerou literalmente milhões de
  mártires cristãos – não pode ser considerado de forma alguma uma reação casual.
  Tem que haver um propósito e algum poder por detrás dele!

O treinador de basquete Phil Jackson recebeu calorosos elogios por transformar a sede do Chicago Bulls num repositório sagrado de fetiches e totens, e por iniciar seu time inteiro no misticismo oriental.
Uma campanha missionária maciça
  No final da
    década de 1950 e início da década de 1960, os gurus hindus do Oriente, como o
    iogue Maharishi Mahesh, Baba Muktananda, Yogananda, iogue Bhajan, Vivekananda e
    muitos outros, ficaram muito felizes de saber que, através da popularização do
    uso das drogas psicodélicas, milhões de ocidentais estavam descobrindo uma
    realidade não-física cuja existência a ciência ocidental vinha negando por
    muito tempo. Eles perceberam rapidamente que estava se abrindo no Ocidente um
    amplo mercado para suas doutrinas. Nascia o movimento da Nova Era. A yoga,
    antes praticada no Oriente somente por “homens santos”, tornou-se acessível às
    massas no Ocidente e logo se espalhou por toda parte, até mesmo dentro das
  igrejas e entre os evangélicos. 
 
  
Campanha missionária? A maioria dos ocidentais
  não consegue pensar nesses iogues, swamis e lamas sorridentes, atenciosos e cheios de mesuras como missionários
  determinados a espalhar seu evangelho místico. É surpreendente que a maior
  organização missionária do mundo seja hindu e não cristã – Vishva Hindu
  Parishad (VHP), da Índia. É claro que a mídia e o mundo aceitam isso muito bem
  – só os missionários cristãos são desprezados e difamados.
Sim, os hindus
  lançaram a maior campanha missionária da história. Há quase trinta anos, em
  janeiro de 1979, no Segundo Congresso Mundial de Hinduísmo, patrocinado pe
  
  la VHP em Allahabad, na Índia, um
  palestrante declarou aos quase 60.000 participantes vindos do mundo 
inteiro:
  “Nossa missão no Ocidente foi coroada de estrondoso sucesso. O 
Hinduísmo está
  se tornando a religião dominante no mundo, e o fim do Cristianismo se 
aproxima”.[10] Por lei, não é permitida nenhuma atividade
  missionária cristã entre os hindus na Índia, mas os missionários 
hindus pregam
  sua doutrina agressivamente no Ocidente – e com grande sucesso. Entre 
os
  principais objetivos listados na constituição da VHP estão os 
seguintes:
A maioria dos ocidentais não consegue pensar nesses iogues, swamis e lamas sorridentes, atenciosos e cheios de mesuras como missionários determinados a espalhar seu evangelho místico.Estabelecer uma ordem de missionários, tanto leigos quanto iniciados, com o propósito de propagar o Hinduísmo dinâmico, representando [...] várias crenças e denominações, incluindo budistas, jainistas, siques, lingayats, etc., e abrir, gerenciar ou dar assistência a seminários ou centros propagadores dos princípios espirituais e práticas do Hinduísmo [...] em todas as partes do mundo.[11]
Os principais
  “centros propagadores dos princípios espirituais e práticas do Hinduísmo” no
  Ocidente são os cada vez mais numerosos locais que ensinam yoga. O interessante
  é que a Conferência Mundial Hindu de 1979 foi presidida pelo Dalai Lama, que
  pública e desonestamente proclama a tolerância a todas as religiões. O
  Hinduísmo e o Budismo, que defendem práticas de yoga semelhantes, se infiltram
  na nossa sociedade, no governo e até nas escolas públicas como ciência, enquanto o Cristianismo é
  banido como religião.
A VHP tem
  sucursais no mundo inteiro. A organização guarda-chuva nos Estados Unidos
  chama-se Vishwa Hindu Parishad of America, Inc. Ela tem seu próprio site na
  Internet e desenvolve suas atividades missionárias em cooperação com vários
  gurus. Essa organização realiza, por exemplo, um Acampamento Familiar Anual Vivekananda,
  onde um dia típico começa “com yoga e meditação às 7 da manhã”. Em
  
  1992, a VHP da América
  lançou a “Visão Mundial
  
  2000” para disseminar pelos Estados Unidos a mensagem do swami Vivekananda, baseada na Vedanta.[12]
  O “Homem-Deus” aclamado pelo mundo
De todos os gurus que vieram para o Ocidente, nenhum fez mais em prol da consolidação da credibilidade do misticismo oriental do que Tenzin Gyatso, o Dalai Lama, líder espiritual da Gelugpa do Tibete, ou seita Amarela, do ramo Mahayana do Budismo, que vive no exílio. Ele alega ser a décima quarta reencarnação do primeiro Dalai Lama, um deus na terra com poder de introduzir outros em sua própria divindade. Aqui temos de novo o recorrente tema ocultista da deificação humana, repetindo a mentira da serpente no Jardim do Éden (“como Deus, sereis” – Gênesis 3.5) – e essa meta é o cerne da yoga, apesar de todas as alegações de que ela é uma prática não-religiosa.
 
O Dalai Lama
  viaja pelo mundo apresentando a “Yoga da Divindade Tântrica Tibetana” a
  multidões de admiradores crédulos, inclusive dezenas de milhares de ocidentais.
  Ele promete aos iniciados que eles se tornarão Bodhisatvas (pequenos budas), percebendo sua divindade intrínseca e
  podendo criar sua própria realidade. Por iniciar multidões em seu ramo de yoga
  (através do “ritual Kalachakra para a paz mundial”, acompanhado da tradicional
  “Mandala de Areia” tibetana), ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1989. Dez
  anos antes, em sua primeira visita aos Estados Unidos, “Sua Santidade” foi
  recepcionada na Catedral de São Patrício,
  
  em Nova York, onde sua
  declaração de que “todas as religiões do mundo são basicamente a mesma” foi
  aplaudida de pé por uma enorme multidão de pessoas ingênuas e crédulas (em sua
  maioria, católicos romanos).[13] O Dalai Lama também
  foi bem recebido por um público não menos atento e simpático ao discursar no
  púlpito da catedral de Genebra, na Suíça, onde João Calvino pregava no passado.
Em agosto de
  1996, as elites de Hollywood, como o ator Richard Gere e o presidente da MGM,
  Mike Marcus, homenagearam o Dalai Lama num jantar em benefício da American
  Himalayan Foundation. Os milhares de convidados contribuíram com cerca de
  650.000 dólares. Harrison Ford fez a apresentação do deus autoproclamado. É
  claro que Shirley MacLaine estava lá (destoando um pouco), assim como Leonard
  Nimoy e muitas outras celebridades.
Hollywood fez
  vários filmes relacionados com a fuga do Dalai Lama do Tibete e com seu
  trabalho ao redor do mundo. No Festival do Filme de Hollywood, em 2004, o
  prêmio de Melhor Documentário foi concedido a What Remains of Us (O Que Resta de Nós), filmado clandestinamente
  dentro do Tibete. O filme conta a história de uma refugiada tibetana que
  contrabandeou para o seu povo no Tibete uma mensagem do Dalai Lama gravada em
  vídeo, e mostra a excitação dos tibetanos assistindo ao vídeo em segredo. É
  interessante que Hollywood procura contar a “verdadeira história” da vida do
  Dalai Lama ou de Maomé, mas não tem a mesma cortesia com Jesus Cristo. Ele é
  retratado das formas mais afrontosamente falsas e degradantes. Esse profundo
  preconceito não pode ser negado, e exige uma explicação.
  Um engodo de proporções mundiais
  
  Como
    parte do mais maciço esforço missionário da história – com o propósito direto
    de destruir o Cristianismo – cada guru que veio para o Ocidente (Maharishi
    Mahesh, Bhagwan Shri Rajneesh, Baba Muktananda, etc.) foi enviado por seu
    próprio guru especificamente para converter pessoas a uma fé panteísta
    hindu/budista. Yogananda, por exemplo, veio para disseminar os ensinamentos de
    seu guru espiritual, Sri Babaji. Maharishi foi enviado ao Ocidente por seu
    guru, Dev, e iniciou milhões de adeptos em sua forma de yoga, a Meditação
    Transcendental. No entanto, os missionários do Oriente sempre alegam que estão ensinando a ciência da yoga, princípios de saúde e estados de consciência mais elevados, não uma religião – e as pessoas acreditam nessa frase e os
  cobrem de homenagens. 
 
    
Ninguém pode
  criticar legitimamente os que procuram convencer outras pessoas a aceitarem
  idéias que eles sinceramente acreditam serem verdadeiras. Porém, eles não podem
  mentir sobre a natureza e o propósito daquilo que apresentam, e é exatamente
  isso que os gurus orientais têm feito. A dimensão dessa fraude é tão gigantesca
  quanto seria se o Papa não se apresentasse como o chefe de uma igreja, e sim
  como o representante de um grupo de cientistas seculares.
    
A Índia expulsou
  os missionários estrangeiros pouco depois de obter sua independência. Porém, ao
  mesmo tempo, envia pelo mundo inteiro missionários que
  convertem milhões ao Hinduísmo e ao Budismo, mas afirmam tolerar todas as
  religiões e negam a natureza religiosa de sua missão. O empenho da mídia em
  promover esse tipo de mentira fraudulenta deveria incomodar qualquer pessoa que
  procure ver as coisas de forma equilibrada. As pessoas deveriam ficar ainda
  mais perturbadas ao descobrirem os fatos ocultos que vamos apresentar nas
  próximas páginas. Porém, raramente se vê alguém esboçar qualquer reação de
  espanto ou surpresa, porque poucos conhecem os fatos ou se importam com eles.
Muitas críticas
  têm sido feitas, algumas com razão, aos missionários ocidentais que foram para
  a África, China, Índia e outros lugares levando o Evangelho de Jesus Cristo e
  tentaram ocidentalizar outras culturas. A ocidentalização de qualquer cultura não
  se justifica, e não tem nada a ver com o Cristianismo, visto que seu surgimento
  (de Abraão ao Apóstolo Paulo) ocorreu no Oriente Médio. Mas, por uma questão de
  justiça, temos que perguntar por que os missionários budistas, hindus e
  muçulmanos, que têm introduzido agressivamente sua religião e seu estilo de
  vida num mundo ocidental que se deixa enganar, recebem pouca ou nenhuma
  crítica?
    
A
    maioria dos ocidentais imagina que a Hatha Yoga (muitas vezes chamada de “yoga
    do corpo”) não tem nada a ver com Hinduísmo ou espiritualidade. Será que pelo
    menos esta forma de yoga não é
  puramente física? Se este é o caso, somos levados a perguntar, por exemplo, por
    que o centro de instrução de Hatha Yoga em Chicago está localizado no Templo de
    Kriya Yoga*, que há décadas “ocupa a liderança
    na ministração de treinamento detalhado e de qualidade para os que desejam
    ensinar yoga”. Os instrutores são treinados sob a direção de “Sri Goswami
    Kriyanandaji, que carrega a Chama da Linhagem de Sri Babaji, trazido para este
  país por Paramahansa Yogananda”.[14] 
Paramahansa
  Yogananda demonstrou fartamente que o Ocidente estava pronto a adotar a
  espiritualidade iogue sob o disfarce de prática saudável. Esse missionário
  pioneiro do Hinduísmo fundou a Sociedade de Auto-Realização, com sede no Sul da
  Califórnia. Sem contar as multidões iniciadas por seus seguidores, cerca de
  100.000 pessoas foram iniciadas na prática de Kriya Yoga (também conhecida como
  Hatha Yoga) pelo próprio Yogananda, com o propósito explícito de
  “auto-realização”. Hoje existem milhões de americanos que praticam Hatha Yoga
  com a ilusão de que ela é puramente física e não tem nada a ver com
  espiritualidade ou religião. Essa idéia, que foi deliberadamente promovida
  entre ocidentais desavisados, é bastante popular e está profundamente
  entranhada na cabeça das pessoas, apesar de ser completamente errada.

Se a Hatha Yoga é puramente física, por que ela foi passada adiante por “mestres espirituais” conhecidos como iogues?
Se a Hatha Yoga é
  puramente física, por que ela foi passada adiante por “mestres espirituais”
  conhecidos como iogues? Por que a autêntica Hatha Yoga é sempre associada com
  meditação espiritual com objetivo de “auto-realização” (isto é, “alcançar a
  unidade com ‘Deus’, como ensina o Hinduísmo”)? Se existem centros no Ocidente
  que dizem oferecer uma Hatha Yoga puramente física, somente para benefício da saúde,
  por que eles ensinam os mesmos exercícios respiratórios e posições que
  Paramahansa Yogananda trouxe da Índia para o Ocidente, e que lhe foram
  ensinados por seu guru espiritual, Sri Babaji? Todas essas técnicas foram
  desenvolvidas com precisão durante séculos para induzir mudanças sutis nos
  estados de consciência, levando à auto-realização. Elas não foram desenvolvidas
  para obter principalmente benefícios físicos.
Quando os
  instrutores de Hatha Yoga são honestos, até mesmo no Ocidente, eles admitem que
  ela não é puramente física. Richard Hittleman, um dos pioneiros na introdução desta assim
  chamada yoga “física” nos Estados Unidos, afirmou que “à medida que os
  estudantes de yoga fossem praticando as posições físicas, eles chegariam ao
  ponto em que estariam aptos a investigar o componente espiritual, que é a
  ‘essência completa da disciplina”’.[15] Isso é
  consenso entre os especialistas. Sobre a Hatha Yoga, o conhecido mestre de yoga swami Sivenanda Radha declarou: “As
  asanas (posturas e exercícios físicos) são uma prática devocional [...] cada
  asana cria um determinado estado mental [...] para conduzir o praticante a um
  contato mais profundo com o Eu Superior”.[16] É claro
  que a expressão “eu superior” é usada por eles para significar qualquer coisa
  que a pessoa queira aceitar como o “deus interior e exterior”.
  Sobre a Hatha Yoga, o conhecido mestre de yoga swami Sivenanda Radha declarou: “As asanas (posturas e exercícios físicos) são uma prática devocional [...] cada asana cria um determinado estado mental [...] para conduzir o praticante a um contato mais profundo com o Eu Superior”.
A yoga foi
  introduzida por Krishna no Bhagavad Gita como sendo o caminho certo para o céu hindu; e Shiva (uma das mais temidas
  divindades hindus, conhecido como “O Destruidor”) é chamado de Yogeshwara, Senhor da Yoga. Um dos mais
  respeitados textos de Hatha Yoga, o Hathayoga-Pradipika, escrito no século quinze por Svatmarama, cita o Senhor Shiva como o primeiro
  mestre de Hatha Yoga. Os instrutores de yoga comuns nunca mencionam (e podem
  até nem saber) que existem muitas advertências nos textos antigos de que a
  “Hatha Yoga é um instrumento perigoso. A pessoa pode ser possuída por uma
  divindade hindu (i.e., demônio) através do estado de consciência alterado
  induzido por essa prática”.
Se a disciplina
  que os mestres de yoga do Ocidente ensinam envolve somente exercícios de
  alongamento e respiração, como eles insistem em dizer, por que então eles não
  fazem sua divulgação como apenas isso? Por que eles insistem em chamá-la de
  “yoga”, se negam qualquer conexão com o que a yoga realmente é? Por que esse
  disfarce? (Dave Hunt - http://www.chamada.com.br)
Notas:
- http://www.sikhnet.com/s/CongressHonor.
 - Sri Singh Sahb Bhai Sahib Harbhajan Singh Khalsa Yogiji, The Teachings of Yogi Bhajan (Nova York: Hawthorn Books, 1977), 4.
 - http://www.kundaliniyoga.com/clients/ikyta/webshell.nsf/
WebParentNavLookup/62DB48EF3856D82287256A090079DC7A. - http://whitehouse.gov/news/releases/2004/11/20041110-9.html.
 - Santa Barbara News Press, 15 de Janeiro de 2006.
 - C. G. Jung, trad. Dom Mateus Ramalho Rocha, Psicologia e Religião Oriental (Petrópolis: Vozes, 2005).
 - http://psychology.about.com/library/weekly/aa041503a.htm.
 - http://www.hindubooks.org/wehwk/chapter18/page1.htm.
 - Jerry Adler, “800,000 Hands Clapping”, em Newsweek, 13 de Junho, 46.
 - http://www.hindunet.org/vivekananda/gk–gv2000.
 - Dave Hunt e T. A. McMahon, The Sorceror’s New Apprentice (Eugene,OR: Harvest House Publishers, 1988), 281.
 - http://www.hindunet.org/vivekananda/gk–gv2000.
 - Time, 17 de Setembro de 1979, 96.
 - http://www.yogakriya.org/about.htm.
 - Yoga Journal, Maio/Junho 1993, 68.
 - http://cana.userworld.com/cana–yoga.html.
 

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