DEPUTADOS EVANGÉLICOS RETIRAM O PROJETO DE LEI QUE PRIORIZA A FAMÍLIA


Lauriete e outros deputados evangélicos são convencidos por Jean Wyllys e retiram projeto de lei que prioriza a família


O projeto de lei 733/2011 que dá prioridade à família, feito pelos deputados evangélicos Lauriete, Popó e Marcelo Aguiar foi retirado de votação por eles, depois de serem convencidos pelo Deputado Jean Wyllys (Psol – RJ).


O Deputado Jean Wyllys, ex-BBB, defensor dos direitos dos homossexuais e que comparou os cristãos brasileiros com o atirador da Noruega, afirmou que convenceu os deputados evangélicos a retirarem o projeto de Lei que priorizava a família e proibia o governo de dar preferência a qualquer cidadão, de qualquer raça, religião ou orientação sexual.

A Deputada Lauriete, cantora gospel, afirma em seu site que acredita que com o projeto de lei estaria contribuindo “para um debate mais amplo sobre os caminhos da sociedade brasileira em face da modernidade”, porém não deu declarações sobre os motivos de ter retirado o projeto da pauta de votação.

Jean Willys afirmou que “o projeto de é inconstitucional. A discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero é uma discriminação por motivo de sexo, violando o caput do artigo 5º da Constituição da República”. O projeto poderá voltar à votação na Comissão dos Direitos Humanos e Minorias, porém deverá haver alterações em seu texto para que possa ser levado ao plenário da Câmara.

Procurados pelo Gospel+, os deputados não responderam aos contatos até o fechamento desta matéria.

Fonte: Gospel+

(Atualização: O deputado Marcelo Aguiar respondeu por meio de sua assessoria de imprensa a um de nossos contatos e afirmou que “o relatório de Jean Wyllys apontando inconstitucionalidade na proposta não foi decisivo para o pedido de retirada, mas apontou a importância de uma análise mais ampla antes do projeto ser levado para votação”. O deputado também disse que “talvez no afã de apresentar o projeto e cumprir nossa função como defensores das famílias e dos ideais cristãos, acabamos protocolando um texto muito rígido, com artigos que dão margem a interpretações dúbias e que encontrariam resistência e dificuldades na aprovação” e acrescentou que “nossa tentativa de impedir o Poder Público de gastar o dinheiro do povo em campanhas e programas que, na pratica, têm outras finalidades e acabam por atacar os princípios da família brasileira foi motivada pela melhor das intenções.” Os outros deputados ainda não responderam aos contatos, caso haja alguma resposta faremos uma nova atualização nesta notícia)

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