O ESTATUTO DO HAMAS - PARTE 2

Capítulo II

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Os Fins – Causas e Objetivos

Art. 9º O Movimento de Resistência Islâmica se encontra num período em que o Islã se acha ausente da vida diária. Conseqüentemente, o equilíbrio está rompido, conceitos se acham confusos, valores se acham alterados, as pessoas más galgaram o poder, a injustiça e a escuridão prevalecem, covardes se tornaram tigres, a pátria foi usurpada, o povo expulso e se encontra errante em todos os países do mundo. O governo dos justos está ausente, e prevalece o império da falsidade. Nada se acha no devido lugar. Pois, quando o Islã está ausente, tudo se acha modificado. Essas são as causas.

No que toca aos objetivos, compreendem o combate à falsidade, derrota-la e elimina-la, de forma que os justos venham a imperar. A pátria deve retornar (aos seus verdadeiros donos), e do alto das mesquitas tocará a conclamação para as orações, anunciando o surgimento do império do Islã, de maneira que as pessoas e as coisas retornem aos seus devidos lugares. De Alá buscamos o socorro.

"Se Alá não promovesse a defesa de um grupo de pessoas diante das outras, a terra, certamente, se encontraria em estado de desordem. Alá é o mais bondoso de todos os seres." (Alcorão 2-251)

Art. 10 O Movimento de Resistência Islâmica – enquanto marcha adiante – oferece ajuda a todos os perseguidos e protege os oprimidos com toda a sua força. Não mede esforços para fazer sobressair a verdade e erradicar a mentira, tanto com palavras como com ações concretas, aqui e em qualquer lugar que possa chegar e exercer sua influência.

Capítulo III

Estratégia e Meios

A Estratégia do Movimento de Resistência Islâmica

A Palestina é um Wakf islâmico (propriedade concedida, doada).
Art. 11 O Movimento de Resistência Islâmica sustenta que a Palestina é um território de Wakf, (legado hereditário) para todas as gerações de muçulmanos, até o Dia da Ressurreição. Ninguém pode negligenciar essa terra, nem mesmo uma parte dela, nem abandoná-la, ou parte dela. Nenhum Estado Árabe, ou mesmo todos os Estados Árabes (juntos) têm o direito de faze-lo; nenhum Rei ou Presidente tem esse direito, nem tampouco todos os Reis ou Presidentes juntos, nenhuma organização, ou todas as organizações juntas – sejam elas palestinas ou árabes – têm o direito de faze-lo, porque a Palestina é território Wakf, dado para todas as gerações de muçulmanos, até o Dia da Ressurreição.

Esse é o status legal da terra da Palestina de acordo com a Lei Islâmica. A esse respeito, é igual a quaisquer outras terras que os muçulmanos tenham conquistado pela força, porque os muçulmanos a consagraram, à época da conquista, como legado hereditário para todas as gerações de muçulmanos, até o Dia da Ressurreição. Assim ocorreu quando foi completada a conquista de Al-Sha'm (8) e do Iraque, e os Comandantes dos exércitos muçulmanos enviaram mensagens ao Califa 'Umar b. Al-Khattab, pedindo instruções a respeito das terras conquistadas – dividi-las entre as tropas ou deixa-las em mãos dos seus proprietários, ou proceder de outra forma.

Depois de discussões e consultas entre o Califa 'Umar b. Al-Khattab e os Companheiros do Profeta, ficou decidido que as terras deveriam permanecer em mãos dos proprietários (originais) para se beneficiarem de suas colheitas, mas a terra, isto é, a terra em si, deveria constituir um Wakf, (legado hereditário) para todas as gerações de muçulmanos, até o Dia da Ressurreição. A posse dos proprietários é somente um usufruto. Esse Wakf existirá enquanto existirem os céu e a terra. Qualquer ato que não esteja de acordo com essa Lei Islâmica em relação à Palestina é nulo e revogado."Essa é a única verdade. Por isso, Louvai o Grande Nome do Senhor." (Alcorão 56 –95/96).

Pátria e Nacionalismo Segundo o Movimento de Resistência Islâmica. 
Art. 12 Nacionalismo (9), segundo o Movimento de Resistência Islâmica, é parte do credo religioso (islâmico). Não existe nada que fale mais eloqüentemente e mais profundamente de nacionalismo do que se segue quando o inimigo usurpa território muçulmano, quando travar a Jihad e confrontar o inimigo se torna um dever pessoal de cada muçulmano, homem e mulher. Uma mulher pode sair para lutar contra o inimigo (mesmo) sem a permissão do marido e um escravo sem a permissão do seu senhor.

Não existe nada igual em qualquer outro sistema político – é um fato indiscutível. Enquanto vários outros (ideologias nacionalistas) nacionalismos se baseiam em fatores físicos, humanos e regionais, o nacionalismo do Movimento de Resistência Islâmica é caracterizado por todos os fatores acima e mais – e o mais importante – é caracterizado por motivos divinos que promovem um pacto entre esse nacionalismo, o espírito e a vida, desde que se torna relativo à fonte do espírito e a Ele que dá a vida. (O Movimento de Resistência Islâmica) está levantando a bandeira divina nos céus da pátria, de modo a criar laços indissolúveis entre o firmamento e a terra.
Quando Moisés chegou e bateu com seu bastão
Tanto o mago e a magia deixaram de ter valor.
"O caminho certo surge claramente do erro; por isso quem renuncia à falsidade e crê em Alá, é como agarrar firmemente um apoio, que nunca se quebra, e Alá tudo ouve e vê." (Alcorão 2 – 256).

Soluções Pacíficas, Iniciativas e Conferências Internacionais

Art. 13 As iniciativas, as assim chamadas soluções pacíficas, e conferências internacionais para resolver o problema palestino se acham em contradição com os princípios do Movimento de Resistência Islâmica, pois ceder uma parte da Palestina é negligenciar parte da fé islâmica. O nacionalismo do Movimento de Resistência Islâmica é parte da fé (islâmica). É à luz desse princípio que seus membros são educados e lutam a jihad (Guerra Santa) a fim de erguer a bandeira de Alá sobre a pátria.

"E Alá tem total controle sobre Seus feitos; mas muita gente não sabe." (Alcorão 12-21)

De tempos em tempos surge uma convocação de uma conferência internacional a fim de buscar uma solução para o problema (palestino). Alguns aceitam (a proposta), outros a rejeitam, por uma razão ou outra, exigindo o cumprimento de alguma condição ou de condições prévias antes da concordância com a conferência ou para dela participar. Entretanto, o Movimento de Resistência Islâmica - estando familiarizado com as partes intervenientes na conferência, e com suas posições no passado e no presente, em matérias que dizem respeito aos muçulmanos - não acredita que tais conferências possam satisfazer as suas demandas ou restaurar os direitos (dos palestinos), ou trazer benefício para os oprimidos. Tais conferências não passam de um meio para dar poder aos hereges para se instituírem como árbitros sobre terras muçulmanas, e quando foi que infiéis, hereges, tiveram posições equilibradas para com os fiéis observantes?.
"Os judeus nunca ficarão contentes, tampouco os cristãos, ao menos que se siga a religião deles. Dizei: 'A orientação de Alá é a orientação certa.' Mas se seguirdes os desejos deles, depois de saberdes quem foi que veio até vós, então não tereis a proteção e a guarda se Alá." (Alcorão 2- 120).

Não há solução para o problema palestino a não ser pela jihad (guerra santa).

Iniciativas de paz, propostas e conferências internacionais são perda de tempo e uma farsa. O povo palestino é muito importante para que se brinque com seu futuro, seus direitos e seu destino. Como consta do Hadith: "O povo de Al-Sha'm é o açoite (de Alá) na Sua terra. Por meio dele, Ele se vinga de quem Ele quer, dentre os Seus servos. Os hipócritas não podem ser superiores aos crentes, e devem morrer em desgraça e aflição." (registrado por Al-Tabarani, que se acha em linha com Maomé, e por Ahmad (Ibn Hanbal), que possui uma linha incompleta com Maomé, e que pode ser o registro mais preciso, podendo ser confiáveis, em ambos os casos, a transmissão das palavras do Profeta – Alá, por si, é onisciente).

Os Três Círculos

Art. 14 O problema da libertação da Palestina envolve três círculos: o círculo palestino, o círculo (pan-árabe) e o círculo islâmico. Cada um desses três círculos tem o seu papel na luta contra o sionismo e tem seus deveres. É um grave erro e uma vergonhosa ignorância descartar qualquer um dos círculos, porque a Palestina é uma terra islâmica. Nela se encontra a primeira das duas kiblas (a orientação da posição das rezas) e a terceira das mais sagradas mesquitas, depois das Mesquitas de Meca e de Medina. É o destino da jornada noturna do Profeta.
"Louvai a Ele que transportou seu servo, durante a noite, da mais sagrada mesquita para a mais distante mesquita, e cuja vizinhança Ele abençoou, a fim de mostrarmos a Ele os sinais de nossa presença. Ele é o único que tudo ouve e tudo vê." (Alcorão 17-1)

Diante desse fato, a libertação da palestina é uma obrigação pessoal de cada muçulmano, onde estiver. É nessas condições que se deve considerar o problema, e cada muçulmano deve compreende-lo. Quando o dia chegar, e o problema é tratado nessas bases, e toda a capacidade desses três círculos é mobilizada – as circunstâncias atuais serão modificadas e o dia da libertação estará próximo.

"Vós infligis mais medo nos corações dos judeus do que o próprio Alá, porque eles são pessoas que não entendem" (Alcorão 59-13).

A Jihad (guerra santa) para Libertação da Palestina é um Dever

 Finaley I Found The Meaning Of  Jihad? by Yanal ZurikatArt. 15 No dia em que o inimigo conquista alguma parte da terra muçulmana, a jihad (guerra santa) passa a ser uma obrigação de cada muçulmano. Diante da ocupação da Palestina pelos judeus é necessário levantar a bandeira da jihad (guerra santa). Isso exige a propagação da consciência islâmica nas massas, localmente (na Palestina), no mundo árabe e no mundo islâmico. È necessário instilar o espírito da jihad (guerra santa) em toda a nação, reunir todas as fileiras dos combatentes da jihad (guerra santa) envolvendo os inimigos.


A campanha de indoutrinação deve envolver a ulama (o conselho dos sábios), educadores, professores e especialistas em comunicação e mídia, bem como os intelectuais, especialmente os jovens e os Sheiks dos movimentos islâmicos. Faz-se (também) necessário introduzir mudanças essenciais nos currículos, a fim de eliminar as influências da invasão intelectual infligida pelos orientalistas e missionários. Essa invasão foi introduzida na região depois que Salah Al-Din Al-Ayyubi derrotou as Cruzadas. As Cruzadas chegaram à conclusão de que era impossível eliminar os muçulmanos, a menos que o caminho tivesse sido pavimentado por uma invasão intelectual, que faria confundir o pensamento (dos muçulmanos), distorcer seu legado e impugnar seus ideais. Somente depois disso (da invasão intelectual) poderia seguir a invasão das tropas. Isso (a invasão intelectual) prepararia o terreno para a invasão colonialista, como (o General) Allemby declarou, depois de entrar em Jerusalém: "Agora as Cruzadas chegaram ao fim.". O General Gouraud disse diante do túmulo de Salah Al-Din Al-Ayyubi: "Oh!, Salah Al-Din, estamos de volta!". O colonialismo ajudou a intensificar a invasão intelectual, e ajudou-a a fincar raízes. E ainda o faz. Tudo isso pavimentou o caminho para a perda da Palestina.

  Jihad Halloween Costume

É necessário colocar nas mentes de todas as gerações de muçulmanos que o problema da Palestina é um problema religioso, e que assim deve ser tratado, pois (a Palestina) contém lugares sagrados islâmicos, a mesquita de Al Aksa, que está inseparavelmente ligada, enquanto durarem o céu e a terra, à sagrada mesquita de Meca, devido á vigem noturna do Profeta (da mesquita de Meca à de Al Aksa), e a sua conseqüente ascensão ao céu.

"Colocar-se a serviço de Alá por um dia é melhor do que o mundo inteiro, com tudo que nele existe, e ter cada um de vós, combatentes da jihad, açoitados no Paraíso, é melhor do que o mundo inteiro com tudo que nele se encontra. Cada ato pela manhã e a cada ato à tarde, realizados pelos muçulmanos em prol de Alá é melhor do que o mundo inteiro com tudo o que nele se encontra." (registrado na coleção de Hadith de Bukhari, Muslim, Tirmidhi e Ibn Maja).
"Em Seu nome, que guarda a alma de Maomé em Suas mãos, quero me lançar no ataque em prol de Alá, e ser morto, para atacar de novo e ser morto, e atacar de novo e ser morto)" (Registrado na coleção de Hadith de Bukhari e Muslim).

Educando as Próximas Gerações

Art. 16 É necessário educar as próximas gerações, em nossa região, dentro dos caminhos islâmicos, com base no cumprimento das obrigações religiosas, com acurado estudo do Livro de Alá, estudar a sunna (os costumes) do Profeta, com a leitura atenta da história e legado islâmicos, mas baseados em fontes confiáveis, e submetidos às instruções de especialistas e entendidos, com metodologia competente que ensinem a visão global do pensamento e da fé. Ademais, é necessário um apurado estudo do inimigo, suas condições humanas, e capacidade de ação, para ficar familiarizado com suas fraquezas e seus poderes, para conhecer as forças que o ajudam e apóiam. Também é necessário ficar a par dos acontecimentos, acompanhar os novos desenvolvimentos e estudar as análises e comentários relativos ao inimigo. Também se faz necessário planejar para o futuro, estudando cada um e todos os fenômenos, de maneira que os muçulmanos que se dediquem à jihad (guerra santa) possam viver com completo e total conhecimento de seus fins e seus objetivos, e caminho a seguir, e com total conhecimento do que está ocorrendo em sua volta.

"Oh! Meu filho! Mesmo que (uma coisa) tenha o peso de um grão de mostarda, esteja sobre uma rocha, ou nos céus ou na terra, Alá a fará trazer diante de Sua presença. Alá é capaz de discernir a menor coisa, Ele é onisciente. Oh! Meu filho! Mantenha-te orando e aproveite o que é bom e proíba todo o mal, e mantenha-te nesse caminho, frente a qualquer circunstância que te possa abater; seguramente isso (o comportamento) vale manter com firmeza. Não vire a cara com desprezo ao teu povo; não ande com arrogância na terra. Alá não ama o arrogante e o presunçoso." (Alcorão, 31 – 16/18)

O Papel da Mulher Muçulmana

Art. 17 O papel da mulher muçulmana na Guerra da Libertação não é menos importante do que a do homem, porque ela é que faz o homem. O papel delas na orientação e educação da nova geração é muito importante. Os inimigos (entenderam) o papel dela, e pensam que, educando-a de acordo com as idéias deles, afastando-a do Islã, terão ganho a guerra. Vereis, portanto, que, continuadamente, desenvolvem grandes esforços (nesse sentido) pela mídia, no cinema, nos currículos escolares, por meio de seus agentes, incorporados em organizações sionistas, que assumem variados nomes, tais como Maçons Livres, Rotarys Clubes, grupos de espionagem, etc., todos sendo covis de sabotagem e sabotadores. Tais organizações sionistas dispõem de abundantes recursos materiais, que lhes permitem fazer o jogo delas nas mais variadas sociedades, com a finalidade de levar a cabo seus objetivos, enquanto o Islã ficar afastado (de sua fé).Os seguidores do Movimento Islâmico (10) devem fazer a sua parte, enfrentando os esquemas desses sabotadores. Quando o Islã estiver no leme, fará erradicar todas essas organizações, pois são hostis à humanidade e ao Islã.

Art. 18 A mulher no lar e na família jihadista, seja mãe ou irmã, tem a função principal de cuidar da casa, educando as crianças de acordo com as idéias morais e valores inspirados pelo Islã, ensinando-as a cumprir com os deveres religiosos na preparação para a jihad (guerra santa) que as espera. Assim, é necessária acurada atenção com as escolas nas quais as meninas muçulmanas são educadas, bem como sobre o currículo, de forma que elas cresçam, preparando-se para serem boas mães, conscientes do seu papel na guerra de libertação. As meninas devem receber adequados conhecimentos para compreenderem os cuidados com as tarefas domésticas; a economia e como evitar desperdícios nas despesas domésticas são requisitos para se capacitarem a um comportamento adequado nas atuais difíceis circunstâncias. As meninas devem ter consciência de que os recursos disponíveis são como o sangue que deve fluir somente nas veias, para que a vida continue, tanto na juventude com na velhice.

"Os homens e as mulheres muçulmanos, os homens e as mulheres crentes, os homens e as mulheres confiáveis, os homens e as mulheres que preservam as tradições, os homens e mulheres caridosas, os homens e mulheres que se mantêm firmes em seus caracteres, os homens e mulheres que mantêm a castidade, os homens e mulheres que lembram de Alá constantemente – para eles Alá concederá seu perdão e uma grande recompensa." (Alcorão 33 35).

O Papel da Arte Islâmica na Guerra de Libertação

Art. 19 A arte possui regras e padrões por meio das quais é possível determinar se é islâmica ou pagã. A libertação islâmica necessita da arte islâmica, que eleva o espírito sem destacar um aspecto da natureza humana frente a outro aspecto, mas, pelo contrário, eleva todos os aspectos em perfeito equilíbrio e harmonia. O homem é uma criatura maravilhosa e única, feito de um punhado de argila e do sopro do espírito. A arte islâmica vai ao encontro do homem nessas bases, enquanto a arte pagã destaca o corpo físico e dá predominância ao componente da argila.

Os livros, artigos, panfletos, sermões, epístolas, canções tradicionais, poemas, cantos patrióticos, peças, etc. – detendo as características da arte islâmica, são meios necessários para a doutrinação. Constituem uma auto-renovação do alento para a continuação da jornada, refrescando o espírito, pois a estrada é longa, o sofrimento é grande e alma acaba fatigada. A arte islâmica renova as energias, revive a emoção e desperta a alma para elevados ideais e condutas sadias.

Nada pode curar a alma se ela se retrai, vagando de um lado para outro.
Tudo isso é extremamente sério e não uma brincadeira, porque uma nação engajada numa jihad (guerra santa) não conhece brincadeiras.

Solidariedade Social

Art. 20 A sociedade muçulmana se caracteriza pela solidariedade. O Profeta, que as bênçãos e a paz de Alá estejam sobre ele, disse: "Abençoados sejam os da tribo de Banu Al-Ash'ar. Quando atingidos pela seca – tanto numa cidade ou na caminhada – reúnem tudo que têm e dividem entre si em partes iguais." Esse é o espírito islâmico que deve existir em cada sociedade islâmica. Uma sociedade que está enfrentando um inimigo perverso, com comportamento nazista, que não faz distinção entre homens e mulheres, entre velhos e jovens, tem maior necessidade de se comportar dentro desse espírito islâmico (de solidariedade). Nosso inimigo usa a punição coletiva, desapossando as pessoas de suas casas e posses. Ele persegue as pessoas até nos seus locais de exílio, quebrando os ossos, atirando nas mulheres, crianças e velhos, com ou sem motivo. 

O inimigo construiu campos de detenção para neles aprisionar milhares e milhares (de pessoas) em condições desumanas, tudo isso além de destruir as suas casas, tornar as crianças órfãs, e injustamente condenando jovens a despender os melhores anos de sua juventude em prisões escuras. O nazismo dos judeus é dirigido tanto contra mulheres como contra crianças. O terror que espalham é dirigido contra qualquer um. O inimigo combate as pessoas para destruir suas vidas, roubar seu dinheiro e esmagar a sua dignidade. Tratam as pessoas como os piores criminosos de guerra. A deportação dos respectivos lares é uma forma de assassinato. Diante de tal comportamento, devemos demonstrar solidariedade social entre nós, e devemos enfrentar o inimigo como um corpo unido, e que, quando um membro sofre os demais reagem despertos e fervorosamente.

Art. 21 Solidariedade social significa ajudar a todo necessitado, seja material ou moralmente, estando presente para completar um trabalho. Os membros do Movimento de Resistência Islâmica devem olhar os interesses das massas como os seus próprios, e não devem medir esforços para satisfaze-las e proteje-las. Devem evitar ser negligentes em matérias que afetem as futuras gerações ou que causem prejuízos à sociedade. As massas devem ser do interesse dos membros do Hamas e devem trabalhar por elas, porque o fortalecimento das massas é o fortalecimento do Hamas, o futuro delas é o futuro do Hamas. Os membros do Movimento de Resistência Islâmica devem estar com o povo nos momentos de alegria e na tristeza. Devem cuidar da demandas das massas e esforçarem-se para servir aos interesses das massas, que são os deles mesmo. Quando tal espírito está presente, a amizade se aprofunda, havendo conseqüentemente cooperação e empatia, a unidade aumentará e as fileiras serão reforçadas para enfrentar os inimigos.

 NÃO PERCA AS FORÇAS QUE APÓIAM O INIMIGO, EM BREVE

Continua...

LEIA A 1º PARTE:

O ESTATUTO DO HAMAS - PARTE 1

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