O pastor da Igreja Vitória em Cristo, Silas Malafaia, gravou um vídeo em
resposta à investida da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que encaminhou um ofício ao
ministro das comunicações, Paulo Bernardo, citando-o diretamente a
Paulo Bernardo.
Malafaia respondeu que em nenhum momento mandou agredir os
homossexuais fisicamente, e sim se manifestou contra suas atitudes na
parada gay. A parada teria utilizado imagens católicas na forma de
santos seminus, representados por modelos masculinos e recomendando o
uso de preservativos nas relações homossexuais.
“Para quem agride e mata homossexuais existem leis contra homofobia”, disse Malafaia.
A ABGLT quer que haja punições às emissoras que fazem declarações
ofensivas aos direitos dos homossexuais pretendendo com isso que essa
prática seja inibida nos meios de comunicação.
Toni Reis, presidente da ABGLT declarou que “Malafaia vinha nos
ofendendo em várias situações nos seus programas. Só que agora ele
incentiva à violência, diz para abaixar o porrete na gente. Por isso nós
pedimos providências ao Ministério das Comunicações e ao Ministério
Público também”.
O líder da Associação Vitória em Cristo diz que vai entrar com uma
ação na justiça contra o grupo ABGLT. Segundo o pastor, o grupo quer
tentar incriminá-lo e manipular suas palavras para tirar seu programa do
ar.
“Eu sou livre para dizer que sou contra as práticas homossexuais”,
diz Malafaia, e cita que está amparado pelos incisos 4 e 6 do artigo 5o.
da Constituição Federal.
Segundo Malafaia, a finalidade desse ataque é por ele ser um dos
maiores combatentes da PL122 que está parada no congresso pela ação dos
evangélicos. O projeto de lei 122 pretende criminalizar a discriminação
contra os homossexuais.
“Eles me consideram o segundo maior inimigo do movimento gay. Querem
calar os pastores e a igreja evangélica, não vamos aceitar nem permitir
isso”, finaliza.
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