A MITOLOGIA EGÍPCIA



 
 
Os egípcios eram politeístas. Adoravam vários deuses, emcerimônias patrocinadas pelo estado ou pelo povo. Geralmente os deuses possuíamformas de animais (zoomorfismo) ou uma mistura de homem e animal (antropozoomorfismo).


Os nomes no período Pré-Dinástico possuíam deuses pessoas representadospor animais da região, como falcõeshipopótamos,crocodilos, leões, chacais e etc.
Com a unificação do país, os deuses locais passaram a conviver com novos deusescultuados em toda a extensão do reino.

O deus mais importante era , considerado como o criadordo Universo. Quando a capital do império passou a ser TebasAmon,o deus protetor dos tebanos e Rá passaram a ser um só deus, chamado Amon-Rá.Logo depois vem os mais populares: Osíris, Ísis, Hórus, Ptah, Hator, Anúbis eToth.

Antiga religião egípcia (ou mitologiaegípcia) é o nome dado a religião praticada no antigo Egito desde o períodopré-dinástico, a cerca de 3.000 anos a.C. até o surgimento do cristianismo.Inicialmente era uma religião politeísta por crer em várias divindades, comoforças da natureza. Ao passar de séculos, a crença passou a ser maisdiversificada, sendo considerada henoteísta, porque acreditava em uma divindadecriadora do universo, tendo outras forças independentes, mas não iguais a este.

Também pode ser consideradamonoteísta, pois tinha a crença em um único deus, as outras divindades eramneteru (plural de neter), o que podem ser chamados de "anjos dedeus", o que seriam vários aspectos de um mesmo deus. 

A religião erapraticada em templos e santuários domésticos. A religião ainda é praticadaatualmente, porém com minorias.
kemetismo é umareconstrução neopagã da religião ainda praticada atualmente.

Cosmologia e criação
No princípio emergiu das águas uma ilha, e nela havia um ovo, do qual saiu Rá,iluminando todas as coisas. Todos os outros deuses seriam filhos de Rá (Nut,Chu e Geb).

A deusa Nut se casou com Geb em segredo. Depois de algum tempo, Rá descobriu oque tinha acontecido, e ficou furioso com Nut. Como castigo tornou Nut estéril.Com isso Nut usou sua criatividade desafiando Thot, em um jogo de dados. Comsua vitória, consegui que Thot acrescentasse cinco novos dias ao calendário de360 dias. Com os novos dias, que não eram vigiados por Rá, teve seus filhos:Osíris, Ísis, Set e Néftis.

O princípio do universo é aformação única de Deus, que não se fez do nada, e sim, autocriou seus aspectos.Os aspectos de Deus, como dito anteriormente, chamam-se neteru (no singular:neter no masculino e netert no feminino). Tudo vem a início de um líquidoinfinito cósmico chamado Nun (Nu ou Ny), este é o ser subjetivo. Quando esselíquido se autocria e torna-se real, é Atum, o ser objetivo.

Essa passagem é semelhante apassagem de inconsciente para consciente do ser humano. Atum criou uma massaúnica universal, que deu origem há uma explosão (Big Bang), porémpré-planejada. Mas o universo era formado apenas por nêutrons, sem elétrons ouprótons.

Os próximos neteru a serem geradoseram Geb e Nut, que criaram os dois ambientes da Terra: o céu e a terra(plana). Estes também deram origem aos quatro neteru da vida: Osíris, Ísis,Seth e Néftis. Osíris criou a vida no além e todo o processo de jornada até océu. Ísis é responsável por todos os seres vivos. Seth representa os opostos,mas também coisas más, como ódio e caos. Néftis representa o deserto, aorientação, e o ato de morte.

A história desses quatro neteru é a origem do próximoa ser gerado. Lembrando que as próximas histórias são semelhantes aos humanosporque esses neteru eram de espécies bem próximas aos humanos. Existem milharesde versões, no geral a história é a seguinte: Osíris era o neterque criou o ciclo de vida e morte, por isso governava a terra. Seth, movido ainveja, resolveu armar uma forma de matá-lo. 

Então, de forma incerta,provavelmente mostrando outra intenção, o trancafiou em um caixão e jogou noNilo para se perder e ninguém nunca achar. Néftis percebeu isso e avisou Ísis,quando começaram a procurar e encontraram um caixão, e recuperaram Osíris. Sethcomo era uma forma do mal, esquartejou a forma material de Osíris em 40 pedaçose espalhou-os por todo o deserto e no Nilo. Ísis, depois de muito tempo, conseguiuencontrar todos eles, exceto o pênis, que foi devorado por três peixes.

Então, Osíris uniu-se a Ísis egerou um filho, a primeira ideia de "imaculada concepção", ela ficouconhecida com "Virgem Ísis". O filho era Hórus, o herdeiro que entãolutou contra Seth, perdendo um olho na batalha, mas consegui vencê-lo. Esseolho ficou conhecido como "Olho de Hórus", que foi reconhecido comosímbolo de proteção pelos egípcios.Hórus também era conhecido como o"salvador da humanidade". 

Depois disso, Seth se tornou um netermenor. Também há histórias dizendo que Hórus encarnou na terra e mostrouensinamentos à humanidade. Ele seria guiado pela estrela Sirius e presenteadoem seu nascimento por três reis, que seriam representados pelas Três Marias.Também fez milagres na terra, como andar sobre as águas do Nilo. Em outraversão, teria ressuscitado um homem chamado El-Azar-Us. Foi morto pelo faraó(por inveja deste) e também teria ressuscitado alguns dias depois. Fora daterra, teria se casado com Hathor.

O culto dos animais 
O culto aos animais existiuno Egito desde épocas remotas, mas vulgarizou-se na época doImpério Novo. Determinados animais, como o boi ou o gato, eram consideradosmanifestações da divindade.

O culto era orientado não a todosos animais da mesma espécie, mas a um, identificado como divino pelo fato depossuir uma marca distintiva.
  
Eram colocados em jaulas junto aos templos,sendo alvo de um culto entre o povo e de      atenções especiais na sua alimentaçãoe conforto. Quando morriam estes animais eram   mumificados e enterrados emnecrópoles próprias

O julgamento dos mortos

Pesagem das almas no Livro dosMortos. O coração é pesado contra a pluma da verdade, enquanto o monstro Ammut esperapara devorar o coração se necessário. Pormenor de uma pesagem das almaso morto chegaria a uma grande sala de justiça, onde para além de Deus Osíris,estavam quarenta e dois juízes com cabeça de animal e um faca na mão. 

O mortofazia então a chamada "confissão negativa" através da qual proclamavanão ter roubado, matado, cometido adultério, etc. O seu coração era colocadosobre uma balança e pesado contra uma pena, o símbolo de Maet. Se tivesse omesmo peso era considerado inocente; em caso contrário seria lançado a Ammut,um monstro que era parte leão, parte hipopótamo e parte crocodilo, que devoravao coração. 

A alma justa entrava num local idílico; para os habitantes do Deltaesse local eram os Campos Elíseos (Sekhet-hetepet), onde a Primavera eraeterna. Os mortos teriam um vida agradável, desempenhando a mesma função quetinham na terra.

O culto dos mortos 
Nos primeiros tempos da históriaegípcia a possibilidade de uma vida depois da morte estava reservada ao faraó,tendo a partir da V dinastia se verificado uma democratização desta concepção,que passou a abranger toda a população.
Contudo, para permitir o acesso ea continuação nessa vida, era necessário que o corpo estivesse preservado, oque explica o recuso à mumificação.

A mumificação:
 
Nos primeiros tempos os Egípcios praticaram umamumificação "natural": os cadáveres era envoltos em peles de animaise enterrados no deserto, onde a secura os conservava. 
Progressivamente desenvolveram umamumificação artificial que atingiu a perfeição no Império Novo.

Os trabalhos de embalsamento erarealizados na margem ocidental do Nilo, longe das habitações, em tendas edepois em salas conhecidas como "Belas Casas" ou "Casas daPurificação". Os trabalhos eram vigiados porsacerdotes que usavam máscaras que reproduziam a cabeça de Anúbis, deus dosmortos.

Depois de velado pelo falecido, afamília encontrava-se com os embalsamadores que mostravam os vários tipos demumificação. Uma vez escolhido o modelo, conforme as possibilidades económicasda família, os profissionais começavam o trabalho. 
Conhece-se hoje o processo deembalsamento graças ao relato de Heródoto, já que os Egípcios não deixaramqualquer tipo de descrição sobre esta técnica. No essencial a ciência modernaconfirmou o relato. 

Segundo o historiador grego atécnica mais nobre, que pretendia reproduzir o embalsamento que tinha sidofeito sobre Osíris, começava com a extracção do cérebro pelas narinas, com aajuda de um gancho de ferro. Com uma faca de pedra da Etiópia fazia-se um cortena ilharga, por onde se retiravam os intestinos. A cavidade abdominal era limpae lavada com vinho de palma e com substâncias aromáticas. 

O ventre era enchido com umamistura de mirra e canela, sendo cozido. O cadáver era depois mergulhado numbanho de natrão (silicato de soda e alumínio), onde permanecia durante setentadias; a partir do Império Médio sabe-se que os profissionais recorreram ao póde natrão, que se achava num vale desértico. Terminado este período, o corpoera lavado e envolto em faixas de pano revestidas com resinas. 

Começava-sepelos dedos das mãos e dos pés, seguindo-se o envolvimento das extremidades, dotronco e da cabeça. Fazia depois um envolvimento geral de cima para baixo eoutro de baixo para cima. Durante todo este processo eram recitadas fórmulasmágicas e colocados amuletos entre as faixas, como o Olho deHórus eo "nó de Ísis". O corpo era então entregue aos familiares, queo colocavam num caixão que com a forma do corpo humano.

Outra técnica de embalsamento nãoretirava os órgãos internos, limitando-se a injectar pela boca óleo de cedro,tapando-se a boca. O corpo era depois colocado no banho de natrão, ondepermanecia também setenta dias. Terminado este período, retirava-se do banho edeixava-se sair o óleo, dissolvendo as vísceras. A terceira técnica injectavaum purgante que limpava os intestinos e colocava o corpo no banho de natrão. Osmais pobres limitavam-se a enterrar os seus embrulhando os corpos nas peles dosanimais e enterrando-os nas areias.

Os órgãos que tinha sido retiradosdo corpo (intestino, fígado, estômago e pulmões) eram mumificados à parte ecolocados cada um em vasos especiais, denominados hoje em dia como canopos.

A MORTE:
Os egípicios acreditavam que o ser humano eraformado por Ka (o corpo) e por Rá (a alma). Para eles, no momento da morte,a alma (Rá) deixava o corpo (), mas ela podia continuar a viver no reino deOsíris ou de Amon-Rá. Isso seria possível somente se fosse conservado o corpoque devia sustentá-la. 

Daí vinha a importância de embalsamar ou mumificar ocorpo para impedir que o mesmo se descompusesse. Para assegurar a sobrevivênciada alma, caso a múmia fosse destruída, colocava-se no túmulo estatuetas domorto.

Oprocesso de mumificação acontecia da seguinte maneira: osacerdote abria o corpo do morto ao meio tirando seus órgãos moles (os órgãosque apodrecem rápido). Depois cortava o nariz de forma que pudesse retirar océrebro com um gancho especializado. O sacerdote colocava dentro do corpo domorto alguns medicamentos. Após todo o ritual, o sacerdote amarrava uma espéciede pano que ajudava a conservar o corpo.
Anúbis era o deus egípcio associadoa mumificação e rituais fúnebres; aqui, ele atende a uma múmia.Dentro daspirâmides ficavam os bens do morto. Os egípcios colocavam nas pirâmides tudoque eles achavam que poderiam reutilizar na outra vida (móveis, jóias, etc). 
Otúmulo era como uma habitação de um vivo, com móveis e provisões de alimentos.

As pinturas das paredes representavam cenas do morto à mesma, na caça e napesca. Eles acreditavam nos poderes mágicos dessas pinturas, pois achavam que aalma do morto se sentia feliz e serena ao contemplá-las. A alma do mortocomparecia ao Tribunal de Osíris, onde era julgada por suas obras, para ver sepodia ser admitida no reino de Osíris.
   
Os antigos egípcios também acreditavam que ostúmulos eram moradias de eternidade. 
Para melhor proteger os corpos, as múmiaseram colocadas em sarcófagos bem fechados. 
Os faraós, os nobres, os ricos ealguns sacerdotes construíam grandes túmulos de pedras para garantir a proteçãodos corpos contra ladrões e profanadores, aqueles que invadem lugares sagradosou câmaras funerárias. 

Eram feitos para garantir a longa espera no tempo atéque a alma voltasse para a vida. Assim foram construídas mastabas, pirâmides ehipogeus ricamente adorados.

Deuses e Religião do Antigo Egito:
Amon, Rá, Atom:
Atom ou ATON é odeus da origem do universo, associado com a serpente e também com o sol negro. Amon, era o deus cornudo porqueassociado ao carneiro, cuja a simbologia esta relacionada com o signoastrológico de capricórnio. Amon, (Aamon, Ammon, etc),  era tambémrepresentado por um ganso.

RÁ era o deus que originou todasas coisas, deus da vida, associado ao Sol. Amon significa «o oculto», ou «aqueleque é ,(ou está), oculto». No Egipto estas 3 divindadesacabaram constituindo uma santa trindade divina, (análoga à que os cristãosmuito mais tarde defenderam na sua religião monoteísta)  e constituiramapenas 1 única deidade : aquele que originou todos os deuses e que era pai detodos os deuses.

Amon é Zeus para os Gregos eJúpiter para os Romanos, o Deus dos deuses, o rei de todos os deuses.  Segundo a mitologia do AntigoEgito, no inicio haviam apenas aguas primordiais, e delas nasceu Atum. Atum masturbou-see o seu sémen ao ser derramado pelas aguas, deu origem aos deuses e homens,assim como toda a restante criação.

Amon, Ámon ou Amun (em grego Ἄμμων Ámmon ou Ἅμμων Hámmon, em egípcio Yamānu) foi um deus da mitologia egípcia,visto como rei dos deuses e como força criadora de vida. Deus local de Karnak,constitui uma família divina com sua esposa Mut e seu filho Khonsu.
Origem do nome

O nome de Amon foi registrado pelaprimeira vez no idioma egípcio como ỉmn, que significa "O escondido".Como as vogais não eram escritas nos hieróglifos egípcios, egiptólogosreconstruíram a pronúncia de seu nome como Yamānu. O deus Amon podia ser representadode várias formas: como animal, como homem com cabeça de animal ou como homem. 

Os animais associados a Amon eramo ganso e o carneiro, podendo por isso o deus ser representado sob estas formas.Contudo, a representação como ganso era rara. Como carneiro surgia com chifrescurvos e cauda curta (ovis platyura aegyptiaca). Na forma híbrida podia surgir comohomem com cabeça de carneiro.

Amon era representado como homemcom barba postiça, de pele negra ou lápis-lazúli (alusão ao culto de Amon comodeus celeste). Sua cabeça era encimada por um disco solar, uraeus, e duasplumas. Cada uma dessas plumas encontrava-se dividida verticalmente em duassecções, que reflectiam a visão egípcia dualista (rio Nilo/deserto;Vida/Morte...) e horizontalmente em sete segmentos. 

Na parte posterior da coroapodia levar uma fita vermelha. Na mão direita segurava um ankh e na esquerda oceptro uas. Em algumas representações Amon surge com um falo, resultado de suaassociação com o deus Min. Amon era também considerado o reidos deuses. Muitas vezes era associado ao deus Rá (ou Ré), formando assim odeus Amon-Rá, o deus que traz o sol e a vida ao Egito. 

Era representado naforma de um homem em túnicas reais com duas plumas no cabelo.
O deus Amon era acompanhado de suamulher Mut (representada num corpo de mulher mas com cabeça de abutre oucoroas).

Amonet:
Poruns encarada como o principio feminino de Amon, por outros como a primeiramulher de Amon. Amonet era uma deusa da mitologia egípcia, a versãofeminina do deus Amon. O seu nome significa "A Oculta".

Esta deusa surgiu na época do Império Médio, tendo o seu culto se consolidadona época do Império Novo. Na cosmogonia proposta pela Ogdóade de Hermópolis,Amonet era a esposa de Amon. Ambos representavam o intangível, o oculto e opoder que não se extingue. Nesta cidade era representada como uma mulher comcabeça de rã.

Na cidade de Tebas, onde era representada como uma mulher que usa a coroavermelha do Baixo Egipto, será substituída pela deusa Mut como esposa de Amon.Outra possível forma de representá-la era na forma de vaca.

Amonet desempenhava um importante papel nas cerimónias de entronização dofaraó, bem como nas festas de Heb-Sed (jubileu real, geralmente celebrado apóstrinta anos de reinado), onde era por vezes acompanhada pelo deus Min. No templo de Amon em Karnak, o faraó Tutankhamon mandou erguer uma estátua dadeusa com Amon. Amonet foi identificada pelos Gregos com a deusa Atena.

Mut:
Asegunda esposa da Amon e mãe adoptiva de KonshuMut éesposa do deus Amon não se sabe ao certo quem é seu pai, de acordo com algumashistórias ela nem teria pai, pois seria uma versão da deusa primordial Amaunet(antiga esposa de Amon) que surgiu do nada.

Mut é mãe do deus Khonsu e mãe adotiva do deus Montu, é considerada uma deusafalcão apesar de não ter uma, antes do deus Amon começar a fazer sucesso Mutera vista como uma deusa muito poderosa, mas depois do sucesso de Amon elacomeçou a ser vista apenas como sua esposa, sendo que nem se sabe mais ao certodo que Mut é deusa 

Maat:
 

Filhade Amon, esposa do seu irmão Tot, era aquela queparticipava nos julgamentos dos que faleciam. No Amenti, ( tribunal das almassituado nas esferas celestes), Maat era aquela que colocavauma pena num dos pratos da balança onde era decidido o destino da alma de quemse apresentava a julgamento apos a morte.

No outroprato da balança, Osíris colocava o coração do falecido. Se os pratospermanecessem em equilíbrio, a alma do falecido estava salva e ele festejariacom os espíritos de morte, para depois partir para a morada dos deuses, ou reencarnar.

Se o seucoração pesasse mais que a pena de Maat, esta levaria a alma do morto para osinfernos onde Ammut a devoraria em agonia eterna, ate que essa alma deixasse deexistir para sempre. Maat era a deusa do equilíbrio e da justiça.

Na mitologia egípcia, Maet ou Maat é a deusa da Justiça e do Equilíbrio.
É representada por uma mulher jovem exibindo na cabeça uma pluma. É filha de Rá,o deus do Sol e esposa de Tot, o escriba dos deuses com cabeça de ibis. Com apena da verdade ela pesava as almas de todos que chegassem ao Salão de Julgamento subterrâneo. 

Colocava a pluma na balança e no prato oposto o coração do falecido. Se os pratos ficassem em equilíbrio, o morto podia festejar com as divindades e os espíritos da morte. Entretanto, se o coração fosse mais pesado,ele era devolvido para Ammut (deusa do Inferno, que é parte hipopótamo, parte leão, parte crocodilo) para ser devorado). Os deuses egípcios não eram pessoas imortais para serem adoradas, mas sim ideais e qualidades para serem honradas e praticadas

 Ammut:
Deusa doinferno, que devorava as almas que foram condenadas em «Amenti», ate que elasdeixassem de existir para sempre.

Toth:
 
Filho de Amon, marido de Maat. Erao escriba dos deuses, o deus da aprendizagem e da sabedoria relacionada com ooculto, a magia, o sobrenatural.

Toth, Tot, Tôt ou Thoth é o nome emgrego de Djehuty (ou Zehuti), um deus pertencente ao panteão egípcio, deus dasabedoria um deus cordato, sábio, assistente e secretário-arquivista dosdeuses.

É uma divindade lunar (o deus daLua) que tem a seu cargo a sabedoria, a escrita, a aprendizagem, a magia, amedição do tempo, entre outros atributos. Era frequentemente representado comoum escriba com cabeça de íbis (a ave que lhe estava consagrada).

Também era representado por umbabuíno. A importância desta divindade era notória, até porque o ciclo lunarera determinante em vários aspectos da atividade civil e religiosa da sociedadeegípcia.

É, por vezes, identificado comHermes Trismegisto. Sua filiação ora é atribuída a Rá, ora a Seth. Refere-setambém que seria conselheiro de Rá.

Sua companheira íntima, Astennu, épor vezes identificada com o próprio Toth. Tinha uma filha:. Seshat. Era maridode Maet. Também é considerado, por Edgar Cayce, como um engenheiro atlante daantiga civilização perdida de Atlântida e que terá participado na construçãodas piramides

Sechtat:
Filha de Tot e Maat, era a deusada sabedoria na forma da ciência: astronomia, matemática, medicina,arquitectura, etc.

Madset:
Filha de Tot e Maat, era tal comoa sua mãe, uma deusa associada á Justiça

Hator:
Deusa do feminino, da fertilidade,da sexualidade, do amor, da embriaguez, da prostituição, da felicidade, daprosperidade material e boas bênçãos aos humanos . Era uma das  deusasmais reverenciadas na antiguidade e o seu templo um dos mais belos do antigoEgipto. O seu culto era realizado não só através de devoção espiritual, mastambém através de rituais sexuais, nomeadamente atraves da prostituiçãosagrada.

Hator era a consorte dos faraós eacreditava-se que era ela que escolhia quem ocupava esse cargo divino, poisapenas um seu escolhido e amante seria elevado á condição de faraó. Por isso,embora todo o farao possuísse esposas humanas, ele teria igualmente de seramante desta deusa. 

Os sacerdotes de Hator, ao contrário do que sucedia comoutros os deuses, mantiveram os conhecimentos sobre esta deusa em grandesegredo, transmitindo apenas iniciáticamente de mestres para discípulos, peloque mais saber sobre esta deusa se perdeu nos tempos. 

Hathor é uma das deusas maisveneradas do Egito Antigo, a deusa das mulheres, dos céus, do amor, da alegria,do vinho, da dança, da fertilidade e da necrópole de Tebas, pois sai da falésiapara acolher os mortos e velar os túmulos.

Poderes
É a legítima portadora do sistro(era feito em geral em bronze, mas também existiam exemplares em madeira e emfaiança. Os sistros estavam particularmente associados ao culto da deusaHathor, mas poderiam também ser empregues no de Ísis, Bastet e Amon. 

Os Egípcios acreditavam que o som produzido pelo instrumento poderia aplacar odeus em questão. Quando o culto de Ísis se difundiu na bacia do Mediterrâneo, osistro tornou-se um instrumento popular entre os romanos). 

Trazia a felicidade e era chamadade "dama da embriaguez" e muito celebrada em festas. 
As mulheres solteiras oravam paraela enfeitiçar seus espelhos de metal. 
Distribuidora do amor e daalegria, deusa do céu e protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e dofaraó.

História
Hator (Hathor ou Het-Heru) eraassociada com Ísis e com Bast, porém, esta Hator mais conhecida é areformulação de uma Hathor pré-dinástica, muito mais antiga, da qual pouco foirevelado e muito foi ocultado pela classe sacerdotal. Seu poder era tão grandeque, mesmo com estas reformulações e confusões, em mais de uma dinastia o faraóera considerado filho de Hathor ou seu consorte. 

Culto
Personificação das forçasbenéficas do céu, depois de Ísis, é a mais venerada das deusas. Era prestadoculto a Hathor em todo o Egito, em especial em Denderá.

Iconografia
Ela é representada de váriasformas ao longo da história e pré-história egípcia:
como uma mulher com chifres nacabeça portando o disco solar;
como uma mulher com orelhas devaca;
como uma mulher com cabeça de vacaportando o disco solar;
como uma vaca, com disco solar eduas plumas entre os chifres.
Às vezes é retratada por um rostode mulher visto de frente e provido de orelhas de vaca, a cabeleira separada emduas abas com as extremidades enroladas.

GEB:
Filho de Chu e Tefnut, ( estes porsua vez emanados de Atum quando o rei dos deuses gerou a criação), ele casadocom Nuit e é o deus da terra e da morte. Era ele que impedia os espíritos mausde partir deste mundo e as conduzia ás entranhas da terra, aprisionando-os.Este deus era também responsável pelo estímulo ao lado material da vida.

NUIT:
Também como Geb, ( do qual éirmã), esta divindade é filha de Chu e Tefnut, ( estes por sua vez emanados deAtum quando o rei dos deuses gerou a criação), e é esposa de Geb. Ela é a deusados céus, aquela que fica com os espíritos ,( exceptuando os espíritos maus queo seu marido Gab automaticamente aprisiona na terra),  e os conduz ásesferas celestes. Ali, eles serão julgados em Amenti.

ÍSIS:
Deusa mãe e do amor, filha de Gebe Nuit, irmã e esposa de Osíris. Quando Seth matou e esquartejou Osíris, Isisprocurou pelos pedaços do corpo do seu marido e usando magia, (com a ajuda dasua irmã Neftis), ela resuscitou o corpo desse e logo fez amor com ele, assimconcebendo Horus, aquele que se vingaria da atrocidade cometidacontra o seu  pai. 

Ísis (Auset em egípcio), é umadeusa da mitologia egípcia. Segundo a lenda, Ísis ajudou a procurar o corpo deOsíris, que tinha sido despedaçado pelo irmão, Seth. Ísis, a deusa do amor e damágica, tornou-se a deusa-mãe do Egito.

História
Quando Osíris, seu irmão e marido,herdou o poder no Egito, ela trabalhou junto com ele para civilizar o Vale doNilo, ensinando a costurar e a curar os doentes e introduzindo o conceito docasamento. Ela conhecia uma felicidade perfeita e governava as duas terras, oAlto e o Baixo Egito, com sabedoria enquanto Osíris viajava pelo mundodifundindo a civilização. 

Até que Set, irmão de Osíris, oconvidou para um banquete. Tratava-se uma cilada, pois Set estava decidido aassassinar o rei para ocupar o seu lugar. Set apresentou um caixão deproporções excepcionais, assegurando que recompensaria generosamente quem nelecoubesse. Imprudente, Osíris aceitou o desafio, permitindo que Set e os seusacólitos pregassem a tampa e o tornassem escravo da morte.

Cometido o crime, Set, quecobiçava ocupar o trono de seu irmão, lança a urna ao Nilo (Há também umaversão que diz que Ísis ao saber o que havia ocorrido chorou profundamente e desuas lágrimas surgiu o rio Nilo), para que o rio a conduzisse até ao mar, ondese perderia. Este incidente aconteceu no décimo sétimo dia do mês Athyr, quandoo Sol se encontra sob o signo de Escorpião. 

Quando Ísis descobriu o ocorrido,afastou todo o desespero que a assombrava e resolveu procurar o seu marido, afim de lhe restituir o sopro da vida. Assim, cortou uma madeixa do seu cabelo,estigma da sua desolação, e o escondeu sob as roupas peregrinando por todo o Egito, na busca do seu amado.

Por sua vez, e após a urna atingiufinalmente uma praia, perto da Babilônia, na costa do Líbano, enlaçando-se nasraízes de um jovem tamarindo, e com o seu crescimento a urna ascendeu pelomesmo se prendendo no interior do seu tronco, fazendo a árvore alcançar oclímax da sua beleza, que atraiu a atenção do rei desse país, que ordenou aoseu séquito que o tamarindo fosse derrubado, com o proposito de ser utilizadocomo pilar na sua casa.

Enquanto isso, Ísis prosseguia nasua busca pelo cadáver de seu marido, e ao escutar as histórias sobre estaárvore, tomou de imediato a resolução de ir à Babilônia, na esperança deultimar enfim e com sucesso a sua odisséia. Ao chegar ao seu destino, Ísissentou-se perto de um poço, ostentando um disfarce humilde e brindou ostranseuntes que por ela passavam com um rosto lindo e cheio de lágrimas.

Tal era a sua beleza e sua tristecondição que logo se espalharam boatos que chegaram ao rei da Babilônia, que,intrigado, a chamou para conhecer o motivo de seu desespero. Quando Ísis estavadiante do monarca solicitou que permitisse que ela entrelaçasse os seuscabelos. Uma vez que o regente, ficou perplexo pela sua beleza, não se importoucom isso, assim Ísis incensou as tranças que espalharam o perfume exalado porseu ástreo corpo.

Fazendo a rainha da Babilôniaficar enfeitiçada pelo irresistível aroma que seus cabelos emanavam.Literalmente inebriada por tão doce perfume dos céus, a rainha ordenou então aÍsis que a acompanhasse.

Assim, a deusa conseguiu entrar naparte íntima do palácio do rei da Babilônia, e conquistou o privilégio detornar-se a ama do filho recém-nascido do casal régio, a quem amamentava comseu dedo, pois era proíbido a Isis ceder um dos seios, o Leite de Isisprejudicaria a criança.

Se apegando à criança, Ísisdesejou conceder-lhe a imortalidade, para isso, todas as noites, a queimou, nofogo divino para que as suas partes mortais ardessem no esquecimento. Certanoite, durante o ritual, ela tomou a forma de uma andorinha, a fim de cantar assuas lamentações.

Maravilhada, a rainha seguiu amelopéia que escutava, entrando no quarto do filho, onde se deparou com umritual aparentemente hediondo. De forma a tranqüilizá-la, Ísis revelou-lhe asua verdadeira identidade, e terminou o ritual, mesmo sabendo que dessa formaestaria a privar o pequeno príncipe da imortalidade que tanto desejavaoferecer-lhe.

Observando que a rainha acontemplava, Ísis aventurou-se a confidenciar-lhe o incidente que a fez visitara Babilónia, conquistando assim a confiança e benevolência da rainha, queprontamente lhe cedeu a urna que continha os restos mortais de seu marido. Dominadapor uma imensa felicidade, Ísis apressou-se a retirá-la do interior do pilar.

Porém, o fez de forma tão brusca,que os escombros atingiram, mortalmente, o pequeno príncipe. Outra s versõesdesta lenda, afirmam que a rainha expulsou Ísis, ao ver o ritual, no qual elaretirou a urna do pilar, sem o consentimento dos seus donos[carece de fontes?].

Com a urna, Ísis regressou aoEgito, onde a abriu, ocultando-a, nas margens do Delta. Numa noite, quando Ísisa deixou sem vigilância, Seth descobriu-a e apoderou-se, uma vez mais dela, como intento de retirar do seu interior o corpo do irmão e cortá-lo em 14 pedaçose os arremessando ao Nilo 

Ao tomar conhecimento do ocorrido,Ísis reuniu-se com a sua irmã Néftis, que também não tolerava a conduta deSeth, embora este fosse seu marido, e, juntas, recuperaram todos os fragmentosdo cadáver de Osíris, à exceção, segundo Plutarco, escritor grego, do seu sexo,que fora comido por um peixe.

Novamente existe uma controvérsia, uma vez que outras fontes egípcias afirmam que todo o corpo foirecuperado[carece de fontes?]. Em seguida, Ísis organizou uma vigília fúnebre,na qual suspirou ao cadáver reconstituído do marido: “Eu sou a tua irmã bemamada. Não te afastes de mim, clamo porti! Não ouves a minha voz? 

Venho ao teu encontro e, de ti, nada me separará!”Durante horas, Ísis e Néftis, com o corpo purificado, inteiramente depiladas,com perucas perfumadas e boca purificada por natrão (carbonato de soda),pronunciaram encantamentos numa câmara funerária, impregnada por incenso.

A deusa invocou então todos ostemplos e todas as cidades do país, para que estes se juntassem à sua dor efizessem a alma de Osíris retornar do Além. Uma vez que todos os seus esforçosrevelavam-se vãos, Ísis assumiu então a forma de um falcão, cujo esvoaçarrestituiu o sopro de vida ao defunto, oferecendo-lhe o apanágio daressurreição 
Ísis em seguida amou Osíris, mantendo o vivo por magia, tempo suficiente para que este a engravidasse. 

Outras fontes garantem que Osíris e a sua esposa conceberam o seu filho, antesdo deus ser assassinado. Após isso ela ajudou a embalsamá-lo, preparando Osírispara a viagem até seu novo reino na terra dos mortos, tendo assim ajudado acriar os rituais egípcios de enterro.

Ao retornar à terra, Ísisencontrava-se agora grávida do filho, concebendo assim Hórus, filho da vida eda morte. a quem protegeria até que este achasse-se capaz de enfrentar o seutio, apoderando-se (como legítimo herdeiro) do trono que Set havia usurpado 

Alguns contos declaram que Ísis,algum tempo antes do parto, Set à aprisionara, mas que Tot, vizir de Osíris, aauxiliara a libertar-se. Porém, muitos concordam que ela ocultou-se,secretamente, no Delta, onde se preparou para o nascimento do filho, odeus-falcão Hórus. Quando este nasceu, Ísis tomou a decisão de dedicar-seinteiramente à árdua incumbência de velar por ele. 

Todavia, a necessidade de irprocurar alimentos, acabou deixando o pequeno deus sem qualquer proteção. Numadessas ocasiões, Set transformou-se numa serpente, visando espalhar o seuveneno pelo corpo de Hórus, quando Ísis regressou encontrou o seu filho jápróximo da morte. Entretanto, a sua vida não foiceifada, devido a um poderoso feitiço executado pelo deus-sol, Rá. 

Ela manteve Hórus em segredo atéque ele pudesse buscar vingança em uma longa batalha que significou o fim deSet. A mágica de Ísis foi fundamental para ajudar a conseguir um julgamentofavorável para Osíris. Suas habilidades mágicas melhoraram muito quando elatirou proveito da velhice de Rá para enganá-lo, fazendo-o revelar seu nome e,assim, dando a ela acesso a um pouco de seu poder. Com freqüência, ela éretratada amamentando o filho Hórus.

OSÍRIS:
Filho de Geb e Nuit, irmão emarido de Isis, era o deus que procedia ao julgamento das almas dos quemorreram, juntamente com Maat. A Osíris foi  concedido o poder de governarsobre o mundo terreno. Seth, seu irmão, ficou ciumento e invejoso porque apenaslhe tinha sido concedido poder sobre os desertos, enquanto que o seu irmãogovernava sobre toda a restante terra. 

Osíris é por isso vítima de Seth que lhedirige um golpe para o destronar; durante um banquete oferecido pelo seu irmãoSeth, Osíris  é atacado por 72 demónios ao serviço de Seth e acabaesquartejado em 16 pedaços. A sua esposa Isis, (com a ajuda da sua irmãNeftis), procurou e reuniu todos os pedaços, reconstituindo-lhe o corpo atravésda magia e fazendo amor com ele, gerando assim Horus, o seu filho que o haveriade vingar contra Seth

Conjuntamente com Isis, é igualmente um deus defertilidade e prosperidade.
Osíris (Ausar em egípcio) era umdeus da mitologia egípcia, associado à vegetação e a vida no Além. Oriundo deBusíris, no Baixo Egipto, Osíris foi um dos deuses mais populares do AntigoEgipto, cujo culto remontava às épocas remotas da história egípcia e quecontinuou até à era Greco-Romana, quando o Egito perdeu a sua independênciapolítica.

Marido de Ísis e pai de Hórus, era ele quem julgava os mortos na "Sala dasDuas Verdades", onde se procedia à pesagem do coração ou psicostasia. Osíris, é sem dúvida o deus mais conhecido do Antigo Egipto, devido ao grandenúmero de templos que lhe foram dedicados por todo o país; porém, os seuscomeços foram os de qualquer divindade local,e é também um deus que julgava aalma dos egípcios se eles iam para o paraíso (lugar onde só há fartura).

Para osseus primeiros adoradores, Osíris era apenas a encarnação das forças da terra edas plantas. À medida que o seu culto se foi difundindo por todo o espaço doEgipto, Osíris enriqueceu-se com os atributos das divindades que suplantava,até que, por fim substituiu a religião solar.

Por outro lado a mitologiaengendrou uma lenda em torno de Osíris, que foi recolhida fielmente por algunsescritores gregos, como Plutarco. A dupla imagem que de ambas as fontes chegouaté nós deste deus, cuja cabeça aparece coberta com a mitra branca, é a de umser bondoso que sofre uma morte cruel e que por ela assegura a vida e afelicidade eterna a todos os seus protegidos, bem como a de uma divindade queencarna a terra egipcia e a sua vegetação, destruída pelo sol e a seca, massempre ressurgida pelas águas do Nilo.

O NOME OSIRIS:
O nome Osíris deriva do grego que por sua vez deriva da forma síria Usire. Osignificado exacto do nome é desconhecido. Entre os vários significados propostos pelos especialistas, encontram-se hipóteses como "Aquele que ocupa um trono", "Para criar um trono", "Lugar/Força do Olho" ou "Aquele que copula com Ísis". Contudo, a interpretação considerada mais aceitável é a que considera que Osíris significa "O Poderoso". Osíris também era o chefe dos deuses egipcios.

 SETH:
Filho de Geb e Nuit, irmão eesposo de Neftis. Seth era o espírito do mal, sendo que apenas lhe foiconcedido o poder de governar os desertos. Seth era o deus das tempestades, daviolência, do ciúme, da inveja, da sodomia, da impureza, etc. Seth habitava nodeserto e era rei de demónios. Seth invejou o reino do seu irmão Osíris e jurouusurpar-lhe o trono. 

Assim, Seth matou o seu irmão, esquartejando-lhe o corpo efazendo para sempre escravo da morte. Seth ocupou o trono do seu irmão, ate queHorus realizou a sua vingança, expulsando Seth deste mundo, exilando-onovamente nos desertos e nas tempestades.

Seth (ou Set) é o deus egípcio daviolência e da desordem, da traição, do ciúme, da inveja, do deserto, da guerra,dos animais e serpentes. Seth era encarnação do espírito do mal e irmão deOsíris, o deus que trouxe a civilização para o Egito. Seth era também o deus datempestade no Alto Egito. Era marido e irmão de Néftis. 

É descrito que Sethteria rasgado o ventre de sua mãe Nut com as próprias garras para nascer. Eleoriginalmente auxiliava Rá em sua eterna luta contra a serpente Apep na barcalunar, e nesse sentido Seth era originalmente visto como um deus bom.
A traição de Néftis esuposta inveja de Seth

Algumas versões contam que naverdade ele foi traído por Néftis com Osíris, daí seu assassinato. O maiordefensor dos oprimidos e injustiçados, tinha fama de violento e perigoso, umaverdadeira ameaça. Conta-se que Set ficou com inveja de Osíris e trabalhouincessantemente para destruí-lo (versões contam que Néftis, esposa de Seth,fora seduzida por Osíris, o que seria uma ressalva. 

Anúbis teria sido concebidodesta relação). Auxiliado por 72 conspiradores, Seth convidou Osíris para um banquete. No decurso do banquete, Seth apresentou uma magnífica caixa-sarcófago (ataúde) que prometeu entregar a quemnela coubesse. Os convidados tentaram ganhar a caixa, mas ninguém cabia nesta,dado que Seth a tinha preparado para as medidas de Osíris. Convidado por Seth,Osíris entra na caixa. 

É então que os conspiradores, sits, servos do proprioSeth trancam-na e atiram-na para o rio Nilo. A corrente do rio arrasta a caixaaté o mar Mediterrâneo, acabando por atingir Biblos (Fenícia). Ísis,desesperada com o sucedido, parte à procura do marido, procurando obter todo otipo de informações dos que encontra pelo caminho.

Chegada a Biblos Ísis descobre quea caixa ficou inscrustrada numa árvore que tinha entretanto sido cortada parafazer uma coluna no palácio real. Com a ajuda da rainha, Ísis corta a coluna econsegue regressar ao Egito com o corpo do amado, que esconde numa plantação depapiros.

Contudo, Seth encontroua caixa e furioso decide esquartejar em 14 pedaços o corpo, que espalha portodo o Egito; segundo alguns textos do período ptolomaico, teriam sido 16 ou 42partes. Quanto ao significado destes números, deve-se referir que o 14 é onúmero de dias que decorre entre a lua cheia e a lua nova e o 42 era o númerode províncias (ou nomos) em que o Egito se encontrava dividido. 

Suas ações fizeram com que amaioria dos outros deuses se voltassem contra ele, mas Seth achava que seupoder era inatacável. Hórus, filho de Ísis e Osíris, conseguiu matar Seth, queacabou identificado como um deus do mal. Em algumas versões, Hórus castra Sethao invés de matá-lo.

Aparência
Seth é intimamente associado avários animais, como cachorro, crocodilo, porco, asno e escorpião. Suaaparência orelhuda e nariguda era provavelmente um agregado de vários animais,em vez de representar somente um. Ele também é representado como um hipopótamo,considerado pelos egípcios como uma criatura destrutiva e perigosa. Nosquadrinhos da Marvel Comics e de Conan, o bárbaro, Seth é descrito erroneamentecomo uma grande serpente. Na verdade a grande serpente era uma referencia aApep, inimiga de Rá, e esta ironicamente era combatida por Seth.

Adicionais
Seth é o deus do caos, também dodeserto e das terras estrangeiras. No Livro dos Mortos, Seth é chamado "OSenhor dos Céus do Norte" e é considerado responsável pelas tempestades ea mudança de tempo. A história do longo conflito entre Seth e Hórus é vista poralguns como uma representação de uma grande batalha entre cultos no Egito cujoculto vencedor pode ter transformado o deus do culto inimigo em deus do mal.Seth é, na verdade, a representação do supremo sacrifício em prol da justiça.

NEFTIS:
 
Filha de Geb e Nuit, era irmã eesposa de Seth. Era a rainha dos desertos e deusa da morte. Não gostavaverdadeiramente do seu marido Seth, e chegou mesma a metamorfosear-se na figurade Isis, ( sua irmã), assim enganando Osíris e copulando com ele, sendo quedessa relação nasceu Anubis, deus dos embalsamamentos e dos funerais. Neftissignifica «senhora da casa» ou «senhora do castelo», ou «senhora do palácio», eela era na verdade a rainha dos desertos, ou seja, da casa onde habitava oespírito do mal: Seth

Neftis era por isso deusa dos desertos e de todas assuas criaturas, assim como da noite, das trevas e da morte, ao mesmo tempo queera representada como uma belíssima mulher, uma sedutora irresistível e porvezes lasciva, que podia assumir a forma que bem quisesse para copular com quembem desejasse, tal como fez com Osíris.

ANÚBIS:


Filho de Neftis e Osíris, é o deus dosfunerais. È também o deus guardião dos cemitérios, e a entidade que conduzas almas dos mortos ao tribunal denominado «Amenti», onde as almas dosfalecidos serão julgadas por Osíris e Maat.

Entre os antigos egípcios, era umimportante deus dos infernos e condutor de almas. Seu principal centro deadoração era Cinópolis, que em grego quer dizer cidade do cão. Como o cão ouchacal era seu animal sagrado, Anúbis era muitas vezes representado na forma deum cachorro ou de um chacal agachado.

Anúbis, também conhecido como Anupu, ou Anupo e cujo nome hieroglífico é traduzido mais propriamente como Anpu, é oantigo deus egípcio da morte e dos moribundos, por vezes também consideradodeus do submundo. Conhecido como deus do embalsamamento, presidia àsmumificações e era também o guardião das necrópoles e das tumbas. 

Os egípciosacreditavam que no julgamento de um morto era pesado seu coração e a pena daverdade (como podemos ver em muitas gravuras egípcias). Caso o coração fossemais pesado que a pena, sua alma era destruída para todo sempre, mas caso fossemais leve, a pessoa em questão poderia ter acesso ao paraíso. Anubis era quemguiava a alma dos mortos no Além.

Os sacerdotes de Anúbis, chamados"stm", usavam máscaras de chacais durante os rituais de mumificação.Anúbis é uma das mais antigas divindades da mitologia egípcia e seu papel mudouà medida que os mitos amadureciam, passando de principal deus do mundo inferiora juiz dos mortos, depois que Osíris assumiu aquele papel. 

A associação deAnúbis com chacais provavelmente se deve ao fato de estes perambularem peloscemitérios. O Anúbis era pintado de preto, por ser escura a tonalidade doscorpos embalsamados. Apesar de muitas vezes identificado como "sab",o chacal, e não como "iwiw", o cachorro, ainda existe muita confusãosobre qual animal Anúbis era realmente. 

Alguns egiptologistas se referem ao"animal de Anúbis" para indicar a espécie desconhecida que ele representava.Se você comparar com fotos do google, Anúbis tinha a cabeça dum cão da raçaPharaoh Hound. As cidades dedicadas a Anúbis eram conhecidas pelo grande númerode múmias e até por cemitérios inteiros de cães.

A sua mãe é Néftis, que duranteuma briga com o marido Seth passou-se por Isis e teve relações com Osíris.Anúbis é pai de Qeb-hwt, também conhecido como Kebechet.
Em épocas mais tardias, Anúbis foicombinado com o deus grego Hermes, surgindo assim Hermanúbis.

"Nós, os Chacais, sacerdotesde Anúbis, somos os guardiães de suas tumbas gloriosas ou sepulturas humildes.Somos os guardiães dos mortos. Somos os servos de Anúbis. Somos a Cinópolis."

Suas funções eram semelhantes àsde Osíris, o deus supremo dos infernos, e às de Tot, outro auxiliar de Osíris.Era dever de Anúbis assistir à preparação ritual dos corpos, pesar o coração decada homem na balança da justiça e julgar os atos bons e maus de sua vidaterrena.

HÓRUS: 
Filho de Isis e Osíris, é um deusda vida e da morte, pois foi gerado pela sua mãe que é deusa da vida, e peloseu pai um deus da fertilidade aprisionado pela morte.
Horus foi ocultado de Seth ateestar preparado para vingar a traição de que o seu pai Osíris foi vitima ásmãos de Seth, que o esquartejou durante um banquete que lhe havia oferecido através de 72 demónios e assim o tornou escravo da morte para lheusurpar o torno.

Osíris combateu Seth,lutando pelo trono do seu pai. Terá perdido a luta, sendo que foi sodomizadopor Seth que assim pretendeu selar e provar a sua superioridadee a sua vitória sobre HorusSeth depositou o seu sémen dentrode Horus, para depois o apresentar em tribunal aos outros deuses econfirmar diante dos olhos de todos eles a sua indisputável vitória,confirmando que Horus se tinha transformado num seu servo por via da submissão.

Contudo, Isis usou magia parafazer o sémen desaparecer do corpo de Horus e aparecer nocorpo de SethSeth sofreu assim um rude golpe egrande humilhação, sendo que o tribunal deliberou a sua derrota e o condenou aoexílio nos desertos de onde ele tinha vindo.
Horus recuperou o trono do seu paiOsíris, e vingou-se de Seth, castrando-o para depois o expulsardeste mundo. A religião da antiguidade Egípcia acreditava por isso que foiatravés de Horusque Seth, ( o mal),  foi expulsodeste mundo e habita apenas nos seus domínios do maligno.

Montu:
Montu é o deus da guerra, éassociado a destruição causada pelo calor do sol, tem uma cabeça de falcão eusa o símbolo solar com duas grandes plumas.
Montu foi muito comparado com o deus grego Apolo devido as suas característicassolares e guerreiras, também foi muito confudido com o deus Khonsu que é umadivindade lunar.

Não se sabe muito a respeito dos pais de Montu o que se sabe é que ele seriafilho adotado da deusa Mut, mulher de Amon, mais tarde Montu foi combinado como deus Rá formando assim o deus Montu-Rá, não chegou a fazer muito sucesso.

Houve uma época em que o deus Montu era representado com quatro cabeças cadauma apontando para um lado para vigiar os pontos cardeais.
Montu foi por muito tempo servo do deus Amon.

TOURO ÁPIS
 

Funerais suntuosos eram feitos regularmente em Mênfis, quando morria o touroÁpis “alma magnífica” de Ptá, que depois renascia em outro touro sagrado. Opêlo do Ápis é branco, com manchas negras na testa, na espinha dorsal e nopescoço

Boi sagrado que os antigos egípcios consideravam como a expressão maiscompleta da divindade sob a forma animal e que encarnava, ao mesmo tempo, osdeuses Osíris e Ptá. O culto do boi Ápis, em Mênfis, existia desde a I dinastiapelo menos. Também em Heliópolis e Hermópolis este animal era venerado desdetempos remotos. Antiga divindade agrária, simbolizava a força vital da naturezae sua força geradora

SEKHMET – A LEOA SANGUINÁRIA
 
Uma divindade sanguinária, com corpo de mulher e cabeça de leão, encimada pelo disco solar, representava a deusa Sekhmet que, por sua vez, simbolizava os poderes destrutivos do Sol. Embora fosse uma leoa sanguinária, também operavacuras e tinha um frágil corpo de moça. 

Era a deusa cruel da guerra e dasbatalhas, comanda os mensageiros da morte e é responsável pelas epidemias,tanto causando como curando as epidemias. Essa divindade feroz e poderosa eraadorada, temida e venerada em várias regiões, sobretudo na cidade de Mênfis.São feitas oferendas de cerveja a esta deusa, a fim de acalmá-la. Sua juba –dizem os textos – era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha a cor dosangue, seu rosto brilhava como o sol... o deserto ficava envolto em poeira,quando sua cauda o varria...

BASTET  DEUSAGATA
Deusa de cabeça de gato, doce e bondosa, cujotemplo mais conhecido ergue-se em Bubástis (seu centro de culto), cujo nome emegípcio – Per Bast – significa “a casa de Bastet”. No Egito, o gato foivenerado como um animal delicado e útil, o favorito da deusa Bastet  aprotetora dos lares, das mães e das crianças.

No Antigo Egito, o gato doméstico, trazido do sul ou do oeste por volta do anode 2.100 a.C., é considerado um ser divino, de tal ordem que, se um delesmorrer de morte natural, as pessoas da casa raspam as sobrancelhas em sinal deluto.

No santuário de Bastet, em Bubástis, foram encontrados milhares de gatosmumificados, assim como inúmeras efígies de bronze que provam a veneração aesse animal. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde oAntigo Império e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitosexemplares delas pelo mundo.

Quando os reis líbios da XXII dinastia fizeram de Bubástis sua capital, porvolta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido. O gato é um símbolo que assumiumúltiplos significados entre as diferentes civilizações, na simbologia. Segundouma tradição celta, ele teria nove vidas. 

Posteriormente, durante a IdadeMédia, o gato passou a ter apenas sete vidas. Animal misterioso associado aospoderes da lua, ao mundo da magia e às bruxas, os machos pretos eram apersonificação do diabo. Na Cabala e no budismo o gato representa a sabedoria, a prudência e avivacidade. A tradição popular japonesa aponta-o como um animal que atrai másorte.

NECBET
A deusa abutre que reina sobre o Alto Egito, e a Uadite, uma cobra fêmea quedomina o delta, são imagens que estão sobre a coroa sagrada do faraó.

SOBEQUE –CROCODILO
 
Sobeque, domina Ombo e a região do Faium. Na cidade de Crocodilópolis, éconsiderado o senhor do Universo, associando-se ao Sol (algumas divindadestornaram-se solares sem nenhuma justificativa em sua personalidade de origem, éo caso do deus crocodilo Sobeque). 

Um crocodilo (inimigo de morte dos camponeses)ou um homem com cabeça de crocodilo representavam o deus Sebek, uma divindadealiada do implacável deus Seth. Seu centro de culto era Crocodilópolis, naregião do Faium, onde o animal era protegido, nutrido e domesticado. Um homemferido ou morto por um crocodilo era considerado privilegiado. A adoração desseanimal foi sobretudo importante durante o Médio Império. 

KNUM (CARNEIRO)
 
O carneiro, animal considerado excepcionalmente prolífico pelos egípcios,simbolizava um dos deuses relacionados com a criação. Segundo a lenda, o deus Knum, umhomem com cabeça de carneiro, era quem modelava, em seu torno de oleiro, oscorpos dos deuses e, também, dos homens e mulheres, pois plasmava em sua rodatodas as crianças ainda por nascer

Seu centro de culto era a cidade de Elefantina, junto à primeira catarata dorio Nilo. Um dos velhos deuses cósmicos, é descrito como autor das coisas quesão, origem das coisas criadas, pai dos pais e mãe das mães. Sua esposa eraHeqet, deusa com cabeça de rã, também associada à criação e ao nascimento.

TAUERET ou TUERIS(HIPOPÓTAMO)
 
O hipopótamo incorpora Taueret, protetora das grávidas. Tueris era adeusa-hipopótamo que protegia as mulheres grávidas e os nascimentos. Elaassegurava fertilidade e partos sem perigo. 

Adorada em Tebas, é representada eminúmeras estátuas e estatuetas sob os traços de um hipopótamo fêmea erguido,com patas de leão, de mamas pendentes e costas terminadas por uma espécie decauda de crocodilo. Além de amparar as crianças, Tueris também protegiaqualquer pessoa de más influências durante o sono.

APÓPIS e UADITE(SERPENTE)
 
A serpente é às vezes “boa” – Uadite, e às vezes“má” - Apópis. Uma ameaçadora e gigantesca serpente, um monstro de 450 côvados,que ataca o Sol toda manhã e todo entardecer.

Às vezes quando os dois sedefrontam, o imenso corpo de Apópis esconde o grande Rá, nesse momento, o Solpara de brilhar, e os homens assistem a um eclipse. As serpentes que habitavamo além-túmulo são descritas no chamado Livro de Him no Inferno, uma obra quenarra a viagem do deus-Sol pelo reino das sombras durante a noite.

Nessa jornada, enquanto visitava oreino dos mortos, a divindade lutava contra vários demônios que tentavamimpedir sua passagem. As serpentes estavam entre os adversários mais perigosose o demônio líder de todos eles era a grande serpente 
Apófis.  Buto, é uma cidade que tem lugar de destaque nosmitos egípcios, pois, é a pátria de Uadite, a deusa cobra, e fica ao lado deChemnis, local de nascimento de Hórus.

Símbolos Mitológicos:
Olho de Hórus:
Olho de Hórus ou 'Udyat' é um símbolo,proveniente do Egito Antigo, que significa proteção e poder, relacionado àdivindade Hórus. Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito emtodas as épocas.

Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, oSol. Durante a luta, o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foisubstituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando entãotambém uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Horus pôdeorganizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth. Era aunião do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Erausado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúniodo Além.

O Olho de Hórus e a grande serpente Anaconda que foi encontrada no rio niloproveniente da amazonia na grande divisão da pangea, cuja serpente simbolizavampoder real tanto que os faraós passaram a maquiar seus olhos como o Olho deHórus e a usarem serpentes esculpidas na coroa. 

Os antigos acreditavam que estesímbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude desuas crenças sobre a alma. Este símbolo aparece no reverso do Grande selo dosEstados Unidos da América,sendo também um símbolo frequentemente usado erelacionado a Maçonaria.

Amuleto com o olho de Hórus, no Museu do Louvre, França.O Olho Direito de Hórusrepresenta a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebralesquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que sãodescritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Ele aborda ouniverso de um modo masculino.

O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controladapelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e éresponsável pela intuição. Ele aborda o universo de um modo feminino. Nósusamos o Olho Esquerdo, de orientação feminina, o lado direto do cérebro, paraos sentimentos e a intuição.
Hoje em dia, o Olho de Horus adquiriu também outro significado e é usado paraevitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a idéia de trazerproteção, vigor e saúde.

Escaravelho:
KHEPRA ou KHEPRI  ESCARAVELHO - era da classe dos deusesegípcios associados com um animal particular. O nome significa o escaravelho ouaquele que surge. Divindade solar cujo culto menciona-se nos textos daspirâmides.

O escaravelho é um tipo de besouro do esterco comum em todo Egito. O hábito doescaravelho de botar ovos em esterco animal bem como nos corpos de escaravelhosmortos foi observado pelos egípcios...

O chocar subseqüente dos ovos de material aparentemente pouco prometedorconduziu os egípcios que associam o escaravelho com renovação, renascimento eressurreição. O hábito do escaravelho de enrolar esterco em esferas e empurrar através daterra foi também notado pelos egípcios Antigos. Khepri era freqüentementeassociado com o Sol e foi concebido como um escaravelho gigantesco que rola oSol através do céu...

A renovação e renascimento associados com o escaravelho também entrou em jogoaqui. Khepri renova o sol cada dia antes de rolar ele acima do horizonte ecarrega-o com segurança através do outro mundo após o pôr do sol para renová-lono dia seguinte. O sacerdócio de Heliópolis o consagrou como deus do sol diurno e o venerou comosol ao surgir na tripla forma de Khepri-Rá-Áton (raiar, meio-dia, poente).

Nas iconografias aparece em forma humana com o escaravelho situado em lugar desua cabeça, ou simplesmente como um escaravelho que empurra com suas patasdianteiras o disco solar através do céu. O símbolo do escaravelho estava sobre os amuletos e nos selos do rei. Existiaum escaravelho do coração que formava parte do vestuário do defunto.

Aquele que em vida trouxesse consigo uma imagem do escaravelho garantia, decerta forma, a persistência no ser e aquele que levasse essa imagem para atumba tinha certeza de renascer para a vida.
O escaravelho era, assim, o amuleto preferido de vivos e mortos. Os escaravelhosdestinados aos mortos têm sua face inferior tratada com o maior realismo.Geralmente são escaravelhos-corações, amuletos de pedra dura que eramdepositados no lugar do coração, no peito da múmia.

Muitas vezes, o escaravelho está incrustado numa moldura retangular, fixadasobre o peito do morto. Tais amuletos foram encontrados também no tórax decertos animais sagrados.

Cruz Ankh:
Ankh é um antigo símbolo egípcio da vida. Também é conhecido como Cruz Ansata, Chave da Vida, Chave do Nilo. As barras horizontal e vertical representam a energia feminina e masculina,respectivamente. Esta combinação dos símbolos de macho e fêmea (a cruz ecírculo) no ankh sugerem fertilidade e poder criativo. O laço também simbolizao sol no horizonte, e sugere reencarnação e renascimento.

O ankh aparece freqüentemente nos escritos egípcios sobre renascimento, e estesimbolismo foi aprovado por cristãos coptas, especialmente por seitasgnósticas, para simbolizar a ressurreição de Cristo. O ankh surgiu primeiro doque a forma de cruz "latina".
O ankh também tem significado no ritual de magia, Wicca e tradições neopagãs,como um símbolo da imortalidade.

Cores:
No Antigo Egito as cores eramfundamentais na hora de interpretar o significado das coisas.
A cor indicava a essência, o significado da realidade.Os Deuses que eramconsiderados seres superiores não eram completamente compreendidos pelos sereshumanos, então, era através das cores que os simples mortais conseguiamcompreender um pouco mais, tanto que nas imagens, eles são representados pelacor relativa ao poder que eles tinham:

Azul: equivalia a dimensão celestial, própria dos deuses, como é ocaso do Deus Amon, "deus de todos os ventos".
Verde: simbolizava a vegetação e o início de uma nova vida. Osiris,deus da resurreição e da fertilidade, era frequentemente representado por estacor.

Vermelho: Era utilizado para expressar a vida e a vitória, e tambémsimbolizava a fúria e o fogo. Durante as celebrações muitos egipciospintavamseus corpos de vermelho para simbolizar sua entrega e dedicação para alcançarseus objetivos.

Branco: sugeria pureza e um poder superior e era a cor das cosassagradas. Nas cerimônias e rituais eles usavam sandálias brancas parassimbolizar o respeito e sinceridade nas suas ações.

Preto: era a cor do "baixo mundo", da morte. Anubis, reidos mortoss, era desta cor.
Autor do texto: Gabidissfofs

Barco:
Durante o dia, os reis mortosnavegavam pelo céu com o deus Rá. A noite, eles o acompanhavam pelo Além,iluminando o reino de Osíris.
Como o transporte mais usado pelos egípcios era o barco, eles acreditavam que oSol também usasse um.

Os barcos dos Faraós eram alojadosjunto aos túmulos. As velas viriam bem depois mas já eram conhecidas emAlexandria, fundada por Alexandre Magno, terra da Rainha Cleópatra.
Dada a importância do barco no rio, foi descoberta enterrada ao sul da pirâmidede Keops a Barca Solar na qual sua múmia teria sido conduzida pelo Nilo até aPirâmide, após sua morte. No túmulo de Tutankhamon, o único descoberto praticamenteintacto, havia pelo menos 5 barcos na câmara de tesouros.

BENU (Fenix):
 
Segundo um mito egípcio, uma gansa, conhecida comoa "Grande Grasnadora", põe o primeiro ovo, do qual saiu o Benu (ofacto de uma gansa colocar um ovo de garça é uma mera confusão dos antigosEgípcios). 

Os antigos Gregos identificarameste animal com a fénix. Segundo Heródoto o Benu surgia apenas cada quinhentosanos, trazendo o corpo do pai falecido. De acordo com o autor grego, a avecriava um fogueira na qual perecia e a partir da qual surgia uma nove ave. Estahistória não tem contudo qualquer relação com a mitologia egípcia

Aparência:
Nas representações artísticas, oBenu tinha sobre a cabeça a coroa branca do Alto Egito acompanhada por duasplumas altas, formando a coroa atef. O pássaro Benu foi um grandepássaro imaginário se assemelha a uma garça. O pássaro pode ser modelado nagarça cinzenta (Ardea cinera) ou o maior Goliath Heron (Ardea goliath) que viveno litoral do Mar Vermelho. 

Arqueólogos descobriram os restos de uma garçamuito maior do que viveu na região do Golfo Pérsico 5.000 anos atrás. Existealguma especulação que esta ave pode ter sido visto por turistas egípcios eprovocou a lenda de uma garça muito grande visto uma vez a cada 500 anos noEgito.

Tinha um dois longas penas nacrista de sua cabeça e muitas vezes foi coroado com a coroa de Osíris Atef (acoroa branca com duas plumas de avestruz de cada lado) ou com o disco do sol.

Significado:
Benu (do verbo egípcio ueben,"brilhar", "erguer") era na mitologia egípcia um animalmitológico parecido com uma garça real (Ardea cinerea ou Ardea purpurea)."subir" ou "brilhar".

Não se sabe muito sobre o culto aoBenu, exceto que estava centrado em Heliópolis.
O Bennu era o pássaro sagrado deHeliópolis. O Bennu foi associado com o sol e representou o ba, ou alma do deusdo sol, Re. No Período Tardio, o hieróglifo do pássaro era usado pararepresentar esta divindade diretamente. Como um símbolo do nascer e pôr do sol,o Bennu também foi o senhor do jubileu real.

O Bennu também foi associada comas inundações do Nilo e da criação. Estando sozinho em rochas de ilhas isoladasde terreno elevado durante as cheias a garça representou a vida primeiro aaparecer no monte primordial que se levantou do caos aquoso na primeiracriação. Este monte foi chamado o ben-ben. Era o grito do pássaro Benu's nacriação do mundo, que marcou o início dos tempos. O bennu assim foi o tem dotempo e suas divisões - hora, dia, noite, semana e ano.

O Bennu também foi considerada umamanifestação do Osíris ressuscitado eo pássaro foi muitas vezes demonstradopirched em que a árvore sagrada. O Bennu era conhecido como olendário Phoenix para os gregos. Heródoto, o historiador grego, diz o seguintesobre o Bennu:

"Um outro pássaro sagrado é o(Fênix) Phoenix, eu não vi uma Phoenix mim mesmo, salvo em quadros, pois émuito raro e só visita o país (assim eles dizem em Heliópolis), apenas emintervalos de quinhentos anos, por ocasião do morte da ave mãe. "

Heródoto continua a registar que opássaro Benu veio do Brasil a cada 500 anos carregando o corpo embalsamado deseu pai em um ovo de mirra. Esta ave da Arábia, porém, foi dito que lembram umaáguia de ouro com brilhantes e plumagem vermelha. Antes da Phoenix morreuconstruiu um ninho de galhos de incenso e nela previstas e morreu. 

De seu corpoum pequeno verme-se que o calor do sol transformou-se no novo Phoenix. Outra história diz que o Phoenixressurgiu das queimadas e decomposição de restos de seu corpo velho e levouestes a Heliópolis, onde os queimaram. O planeta Vênus era chamada de"estrela" do navio da Bennu-Asar (Asar é o nome egípcio de Osíris). OBennu também foi associado às vezes com o Alto Egito.

Homem-Escorpião:
É um personagem mitológico egípcio. Os escorpiões tiveram uma grande influência na mitologia egípcia. A filha deRá, Selket, estava associada ao escorpião, que adornava sua coroa. Parafortalecer seu filho, Hórus, Ísis o expôs às picadas de escorpião no deserto.Os escorpiões também eram associados a Set, junto com outros animais"perversos" do deserto.

Havia até mesmo um Rei Escorpião, um soberano pré-dinástico conhecido somenteatravés de uns poucos artefatos como a "maça do escorpião". Não estáclaro se o nome ou o título do soberano era "escorpião", mas a figuramajestosa na maça está rotulada como SQRT junto a hieróglifos de um símbolo deescorpião claramente desenhado.

SÍMBOLOS EGIPCIOS


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