PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS, CUBA É MAIS INTOLERANTE

Em abril de 2010, a organização Christian Solidarity Worldwide (CSW), revelou como as autoridades cubanas repreenderam a família de um pastor, confiscando a sua casa. De acordo com a organização, os oficiais do governo alegaram ganhos ilícitos para o confisco da casa. 
Entretanto, Kênia a esposa do Pastor ameaçado de despejo, foi informada que o motivo por estar sendo punida, é por continuar a informar organizações internacionais de direitos humanos e representante de governos estrangeiros sobre as violações que ela e sua família sofreram.
“Não há nenhuma razão justificável para o confisco da casa da família, e a ação das autoridades é totalmente repreensível. A comunidade internacional deve deixar claro ao governo cubano que a perseguição ao casal deve parar,” declarou o diretor nacional do CSW, Stuart Windsor.
Na Colômbia, a perseguição acontece quando os grupos paramilitares decidem recrutar os Cristãos. Muitos precisam deixar seus lares para começar vida em outro lugar se chegam a negar participação.
Outro tipo de intolerância se dá quando um guerrilheiro se converte ao Cristianismo e deixa de apoiar esses grupos. “Eles acreditam que os pastores fazem lavagem cerebral nos cristãos para que não se engajem em nenhum dos dois grupos,” informou a Portas Abertas.
Um caso que ocorreu na Colômbia de um pastor que foi assassinado por ajudar o Exército, levando alimentos para ele em seu pequeno barco, na região de Vaupés Médio. Segundo um missionário da região o grupo já não concordava com o trabalho missionário na região.
“A investigação que a guerrilha diz ter feito é só uma desculpa, pois já se sabe que ela não concorda com o trabalho evangelístico que os pastores têm feito,” informou o missionário que pediu para ficar anônimo.
Ainda, muitas crianças enfrentam abusos sexuais e crescem com questões psicológicas a serem tratadas. Para tal questão, a Portas Abertas apoia um projeto que cuida de crianças até a idade de 18 anos. Através do projeto elas aprendem música, informática e deixam o abrigo onde moram com melhores condições para trabalhar e dar continuidade às suas vidas.
Entretanto, mesmo em situações de perseguição e luta contra a perda de entes queridos, um pastor colombiano que perdeu seu filho, declarou seu perdão em meio à tristeza da perda. Seu filho foi assassinado por paramilitares em março de 2005, quando se recusou a fazer parte do grupo armado.
“Perdoei os assassinos do meu filho. Isso fez com que meus vizinhos entendessem verdadeiramente o Evangelho. Ainda assim não tem sido fácil. às vezes, choro por um longo tempo na minha cama, pedindo a Deus que me dê forças para continuar,” disse o Pastor.
No México, a perseguição aos Cristãos mexicanos se dá principalmente no sul do país. A exemplo do Estado de Chiapas, existe um conflito muito forte entre Cristãos evangélicos e Católicos. Manuel Hernandez Cruz teve sua casa queimada por se negar a contribuir para um festival católico. Os tradicionalistas da comunidade então, decidiram queimar a sua casa, que estava sendo construída por ele.
“Isso não é justo,” disse Manuel, entristecido, “mas sei que é uma provação, e tenho de pedir a Deus sua ajuda para resolver esse problema e me dar força,” disse ele segundo a Portas Abertas. Ser Cristão em muitos países não é fácil. As limitações são as mais variadas e, em muitos casos, levam à morte.
A Portas Abertas lembra que “Os cristãos da Igreja livre, que vivem em nações como Brasil, Estados Unidos e países da Europa, devem ter em mente que, em todo o mundo, cerca de 100 milhões de Cristãos perdem seus direitos como cidadãos, perdem sua dignidade diante da família, perdem também emprego e até perdem entes queridos.”
E exorta,“Porém, podemos fazer algo por eles. Podemos levar a Palavra de Deus para esses cristãos por meio da distribuição de materiais, podemos sustentar seus estudos em treinamentos bíblicos por meio de doações, podemos dar-lhes de volta a dignidade perdida ajudando-os a se auto-sustentar e, principalmente, podemos orar por eles para que permaneçam firmes, sem medo, confiantes de que, em meio a tudo o que enfrentam, existem milhares de cristãos brasileiros intercedendo e lembrando-se deles.”

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